O sofrimento é lento sem momento,
Não observa o tempo nem voa ao vento.
Ele é quieto e observa as pessoas de perto,
Esconde – se na dor da emoção e da razão.
O sofrimento é a dor do acontecimento,
É a chama do mundo do isolamento,
É uma tempestade de tormento,
É como uma torneira com vazamento.
O sofrimento é a prisão do pensamento,
É como a infelicidade sem idade, sem sociedade,
É como uma fuga para o centro do arrependimento,
É como a dor de um choro sem consolo de um tolo.
É como uma semente sem dente, sem gente.
O sofrimento é a antecipação do medo de viver!
Da violência que não para de fazer sofrer,
Do sofrimento que não deixa gente amanhecer!
No Brasil, como se já não bastasse os inúmeros problemas que enfrentamos como corrupção, desemprego, violência conta a mulher, criança e adolescente, dentre outras situações. Agora, temos que lutar infelizmente, contra a falta de educação, da estupidez, da ignorância e da compreensão de parcela da população brasileira que insiste em subestimar a doença provocada pela COVID – 19, que por sinal tem levado muita gente à morte.
Vale ressaltar, que os governos estaduais e municipais por meio da aplicação de decretos e através de diversos veículos de comunicação, têm procurado orientar as suas respectivas populações locais quanto ao risco de contaminação e propagação do vírus no país.
É lamentável, que existem pessoas que irresponsavelmente resistem ao não cumprimento das orientações indicadas pela Organização Mundial de Saúde ( OMS), pelo Ministério da Saúde (MS) e pelas Secretarias estaduais e municipais de Saúde que pedem para que as pessoas permaneçam em suas casas e realizem todos os procedimentos de higienização e limpeza pessoal e ambiental (lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel e usar máscara) ao sair de casa e manter distanciamento entre uma pessoa e outra. Será que isso é pedir de mais para salvar ou preservar a sua vida e a do outro? Penso que brincar com uma situação tão agravante, é passar da condição insensível de egoísta para a irracionalidade humana sem precedente.
Neste sentido, é preciso que cada um faça a sua parte optando sempre pelas medidas preventivas de isolamento social já que não se tem ainda a vacina ou algum tipo de remédio cientificamente comprovado para curar os pacientes vítimas do novo coronavírus.
De guerras, conflitos e de homens ricos
De pobres que jamais deixarão de ser pobres
Dos imperialismos, socialismos e capitalismos
Do social cara-de-pau onde tudo é natural
O mundo de hoje
Em que a globalização é a luz da razão
Onde o cidadão vale hum milhão
E para a fome não tem perdão
O mundo de hoje
Em que o estudante parou de pensar
O cristão perdeu a capacidade de incomodar
A turma do “toma lá da cá”
O mundo de hoje
Em que a estupidez e a ignorância
Ainda se alcançam
Numa pobreza de liderança
A balança já não balança
A intolerância já não tolera
O homem inconsciente avança para a guerra
A reza não cura e nem tortura
O mundo de hoje
Para o homem moderno e pós – moderno
Parece não existir céu ou inferno
Ainda que tudo termine em um cemitério.
O amor, deveria ser livre essa obra prima da criação que se divide em partes.
Como o homem moderno transborda se em ego e por entre as frestas do conhecimento pouco se faz.
De antemão a culpa revela a causa, rainha do tempo de dor.”A culpa.”
Refém do desespero quando bate a porta e o silêncio de suas vidas espalham fagulhas, as plumas brancas em meio a guerra psicológica transfere para si o resultado de um sentimento em fúria.
O amor, essa emoção nova nos fez entender que estamos em declínio, todos nós precisamos voltar à amar.
Quando se sonha, se voa alto
Quando o sonho é bom, se torna realidade
É sonhando que se conquista
A tão sonhada felicidade
Que não murcha e nem se finda
Mas que perdura pra eternidade…
O sonho povoa uma imaginação
Conquista pessoas para uma sã ilusão
Alimenta o amor e atrai a paixão
O sonho é liberdade pra qualquer escravidão
É sonhando que se faz verdadeira transformação
Nada melhor que sonhar
O sonho é um grande remédio
O sonho nos permite viajar, ir longe, voar…
O sonho só nos pode encantar
Encher nossa alma, fazer-nos cantar.
Nesta quinta-feira 19 de março de 2.020, dia Santo de São José, por volta das 20:00 horas a história dos casarões centenários de Condeúba, pôs fim em mais uma de suas raras unidades. Pois aquela casa que morou por muito tempo e foi propriedade do Major Martinho Moreira e lá também morou Melquisedeque, o qual inspirou o Sr. Políbio colocar o mesmo nome no seu filho o popular “Mequinha”. Morou também naquele imóvel o Sr. João Batista de Oliveira, também morou lá o Sr. José Francisco de Avelar. Todos foram figuras que tiveram destaques na História de Condeúba.
Esse imóvel tinha seguramente de 120 a 150 anos de construído, ainda foi feito com “adobão”, Patrimônio Cultural em estilo Barroco do Século passado. O seu endereço fica na Rua Major Martinho Moreira em frente ao Cristo, foi demolida ontem a noite, em flagrante desrespeito a Lei Municipal nº 938 de 31 de outubro de 2016. A chamada Lei do Tombo que diz em seu Artigo 1º – A preservação do patrimônio natural e cultural do município de Condeúba é dever de todos os cidadãos.
A demolição deste imóvel histórico, foi com certeza para fazer outra obra moderna no local e enfeiar a cidade, uma vez que os casarões são Patrimônio Cultural e referência na história do município. A culpa maior deste trágico acontecimento para a história de Condeúba, tal vez seja dos vereadores que fazem as Leis, mas não fazem cumpri-las, lamentavelmente. Continue lendo
Devemos compreender que “tudo passa”
Criamos a época da velocidade mas enclausuramos diante dela, precisamos de afeição e doçura amando e respeitando uns aos outros, estamos cegos em rodovia movimentada.
Onde estão os sábios de nosso tempo? Para onde foram os pensadores, poetas e filósofos?
Eles precisam sair de sua zona de conforto e fazer a sua parte, se nós nos rebelássemos seríamos como cães carcomendo mente sã nutrindo se das pútridas ao léu e cegos que infelizmente ainda não conhecem a verdade de amar.
DIA DO TRABALHO
Saúdo todo trabalhador,
Que trabalha com amor
Profissionalismo e muita atenção
Boa vontade e muita dedicação.
O trabalho digno do seu salário,
Que respeite o operário
Que seja oferecido o necessário
Para a felicidade do funcionário.
Que neste dia de comemoração,
Possam se entender empregado e patrão
Revejam melhor situação
Para evita greve e confusão.
Para muitos o trabalho continua sendo ilusão,
Com baixos salários e muita desvalorização
Daqueles que são escravos do patrão
Que não cumprem à Constituição.
A esperança é que um dia Brasil,
O trabalhador seja bem remunerado
Mais consciente e melhor disciplinado
Mais respeitado e dignamente valorizado.
Esta poesia está no livro de autoria de Santana “Se as rosas falassem”
Diante do número recorde de mortes por coronavírus no Brasil, mais de cinco mil, ultrapassando até a China, o chefe da Nação respondeu: – “E daí?”
Ele deu a senha para que a gente também faça o mesmo quando fica sabendo:
Que milhares de mulheres são mortas por seus companheiros que ainda acreditam que elas são objetos que lhes pertencem. E daí?
Que as principais vítimas de homicídio no país são os jovens pobres e negros, das periferias, descendentes dos antigos escravos de origem africana. E daí?
Que o desemprego retirou os sonhos de milhões de pessoas, jogando-as no desespero e na precarização dos direitos. E daí?
Que os recursos naturais como a água, as florestas e os minerais são explorados da pior maneira possível, destruindo o ambiente e o clima, envenenando o futuro do país e do mundo. E daí?
Que além das mortes de coronavírus, já tão alarmantes, continuamos a morrer de dengue, de sarampo, de malária, de fome, de depressão e suicídio, de indiferença e por desprezo social. E daí?
Que a tortura e os abusos do Estado sobre a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras mata todo dia o sonho democrático e nos reduz indivíduos cínicos, consumidores como lagartas, competidores como galos em rinhas. E daí?
O chefe da Nação sintetizou nossa miséria de civilização.
Ele não ama seu próprio povo. Aliás, nem o próprio povo ama a si mesmo.
Em qual Deus acima de todos nós acreditamos: O Deus da vida ou o “deus” da morte?
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