Categoria: Cultura

O SOFRIMENTO

POR Santana

 

 

 

 

 

 

O sofrimento é lento sem momento,
Não observa o tempo nem voa ao vento.
Ele é quieto e observa as pessoas de perto,
Esconde – se na dor da emoção e da razão.

O sofrimento é a dor do acontecimento,
É a chama do mundo do isolamento,
É uma tempestade de tormento,
É como uma torneira com vazamento.

O sofrimento é a prisão do pensamento,
É como a infelicidade sem idade, sem sociedade,
É como uma fuga para o centro do arrependimento,
É como a dor de um choro sem consolo de um tolo.

É como uma semente sem dente, sem gente.
O sofrimento é a antecipação do medo de viver!
Da violência que não para de fazer sofrer,
Do sofrimento que não deixa gente amanhecer!

Antônio Santana,
Escritor e poeta.

O BRASIL EM TEMPO DE PANDEMIA – 2020

POR Santana

Professor e Poeta Antônio Santana

No Brasil, como se já não bastasse os inúmeros problemas que enfrentamos como corrupção, desemprego, violência conta a mulher, criança e adolescente, dentre outras situações. Agora, temos que lutar infelizmente, contra a falta de educação, da estupidez, da ignorância e da compreensão de parcela da população brasileira que insiste em subestimar a doença provocada pela COVID – 19, que por sinal tem levado muita gente à morte.

Vale ressaltar, que os governos estaduais e municipais por meio da aplicação de decretos e através de diversos veículos de comunicação, têm procurado orientar as suas respectivas populações locais quanto ao risco de contaminação e propagação do vírus no país.

É lamentável, que existem pessoas que irresponsavelmente resistem ao não cumprimento das orientações indicadas pela Organização Mundial de Saúde ( OMS), pelo Ministério da Saúde (MS) e pelas Secretarias estaduais e municipais de Saúde que pedem para que as pessoas permaneçam em suas casas e realizem todos os procedimentos de higienização e limpeza pessoal e ambiental (lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel e usar máscara) ao sair de casa e manter distanciamento entre uma pessoa e outra. Será que isso é pedir de mais para salvar ou preservar a sua vida e a do outro? Penso que brincar com uma situação tão agravante, é passar da condição insensível de egoísta para a irracionalidade humana sem precedente.

Neste sentido, é preciso que cada um faça a sua parte optando sempre pelas medidas preventivas de isolamento social já que não se tem ainda a vacina ou algum tipo de remédio cientificamente comprovado para curar os pacientes vítimas do novo coronavírus.

Pensem nisso!

O MUNDO DE HOJE

 

 

 

 

 

 

 

 

De guerras, conflitos e de homens ricos
De pobres que jamais deixarão de ser pobres
Dos imperialismos, socialismos e capitalismos
Do social cara-de-pau onde tudo é natural

O mundo de hoje
Em que a globalização é a luz da razão
Onde o cidadão vale hum milhão
E para a fome não tem perdão

O mundo de hoje
Em que o estudante parou de pensar
O cristão perdeu a capacidade de incomodar
A turma do “toma lá da cá”

O mundo de hoje
Em que a estupidez e a ignorância
Ainda se alcançam
Numa pobreza de liderança

A balança já não balança
A intolerância já não tolera
O homem inconsciente avança para a guerra
A reza não cura e nem tortura

O mundo de hoje
Para o homem moderno e pós – moderno
Parece não existir céu ou inferno
Ainda que tudo termine em um cemitério.

Antônio Santana,
Escritor e poeta.

O amor deveria ser livre

por Edtattoo

O amor, deveria ser livre essa obra prima da criação que se divide em partes.
Como o homem moderno transborda se em ego e por entre as frestas do conhecimento pouco se faz.
De antemão a culpa revela a causa, rainha do tempo de dor.”A culpa.”
Refém do desespero quando bate a porta e o silêncio de suas vidas espalham fagulhas, as plumas brancas em meio a guerra psicológica transfere para si o resultado de um sentimento em fúria.
O amor, essa emoção nova nos fez entender que estamos em declínio, todos nós precisamos voltar à amar.

Nada melhor que sonhar

Paulo Henrique Cordeiro

Quando se sonha, se voa alto
Quando o sonho é bom, se torna realidade
É sonhando que se conquista
A tão sonhada felicidade
Que não murcha e nem se finda
Mas que perdura pra eternidade…

O sonho povoa uma imaginação
Conquista pessoas para uma sã ilusão
Alimenta o amor e atrai a paixão
O sonho é liberdade pra qualquer escravidão
É sonhando que se faz verdadeira transformação

Nada melhor que sonhar
O sonho é um grande remédio
O sonho nos permite viajar, ir longe, voar…
O sonho só nos pode encantar
Encher nossa alma, fazer-nos cantar.

A História de Condeúba ficou mais pobre com a demolição da casa centenária que pertenceu ao Major Martinho Moreira

 

Era assim
E ficou assim

Nesta quinta-feira 19 de março de 2.020, dia Santo de São José, por volta das 20:00 horas a história dos casarões centenários de Condeúba, pôs fim em mais uma de suas raras unidades. Pois aquela casa que morou por muito tempo e foi propriedade do Major Martinho Moreira e lá também morou Melquisedeque, o qual inspirou o Sr. Políbio colocar o mesmo nome no seu filho o popular “Mequinha”. Morou também naquele imóvel o Sr. João Batista de Oliveira, também morou lá o Sr. José Francisco de Avelar. Todos foram figuras que tiveram destaques na História de Condeúba.

Esse imóvel tinha seguramente de 120 a 150 anos de construído, ainda foi feito com “adobão”, Patrimônio Cultural em estilo Barroco do Século passado. O seu endereço fica na Rua Major Martinho Moreira em frente ao Cristo, foi demolida ontem a noite, em flagrante desrespeito a Lei Municipal nº 938 de 31 de outubro de 2016. A chamada Lei do Tombo que diz em seu Artigo 1º – A preservação do patrimônio natural e cultural do município de Condeúba é dever de todos os cidadãos.

A demolição deste imóvel histórico, foi com certeza para fazer outra obra moderna no local e enfeiar a cidade, uma vez que os casarões são Patrimônio Cultural e referência na história do município. A culpa maior deste trágico acontecimento para a história de Condeúba, tal vez seja dos vereadores que fazem as Leis, mas não fazem cumpri-las, lamentavelmente. Continue lendo

Devemos compreender que “tudo passa”

POR Edtattoo

 

 

 

 

 

 

Devemos compreender que “tudo passa”
Criamos a época da velocidade mas enclausuramos diante dela, precisamos de afeição e doçura amando e respeitando uns aos outros, estamos cegos em rodovia movimentada.
Onde estão os sábios de nosso tempo? Para onde foram os pensadores, poetas e filósofos?
Eles precisam sair de sua zona de conforto e fazer a sua parte, se nós nos rebelássemos seríamos como cães carcomendo mente sã nutrindo se das pútridas ao léu e cegos que infelizmente ainda não conhecem a verdade de amar.

DIA DO TRABALHO (Homenagem do Poeta Santana ao trabalhador)

Poeta Antônio Santana

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DIA DO TRABALHO
Saúdo todo trabalhador,
Que trabalha com amor
Profissionalismo e muita atenção
Boa vontade e muita dedicação.

O trabalho digno do seu salário,
Que respeite o operário
Que seja oferecido o necessário
Para a felicidade do funcionário.

Que neste dia de comemoração,
Possam se entender empregado e patrão
Revejam melhor situação
Para evita greve e confusão.

Para muitos o trabalho continua sendo ilusão,
Com baixos salários e muita desvalorização
Daqueles que são escravos do patrão
Que não cumprem à Constituição.
A esperança é que um dia Brasil,
O trabalhador seja bem remunerado
Mais consciente e melhor disciplinado
Mais respeitado e dignamente valorizado.

Esta poesia está no livro de autoria de Santana                                                                                                                           “Se as rosas falassem”

Artigo: “E daí?”

A resposta do momento é uma pergunta: e daí?

Diante do número recorde de mortes por coronavírus no Brasil, mais de cinco mil, ultrapassando até a China, o chefe da Nação respondeu: – “E daí?”

Ele deu a senha para que a gente também faça o mesmo quando fica sabendo:

Que milhares de mulheres são mortas por seus companheiros que ainda acreditam que elas são objetos que lhes pertencem. E daí?
Que as principais vítimas de homicídio no país são os jovens pobres e negros, das periferias, descendentes dos antigos escravos de origem africana. E daí?
Que o desemprego retirou os sonhos de milhões de pessoas, jogando-as no desespero e na precarização dos direitos. E daí?
Que os recursos naturais como a água, as florestas e os minerais são explorados da pior maneira possível, destruindo o ambiente e o clima, envenenando o futuro do país e do mundo. E daí?
Que além das mortes de coronavírus, já tão alarmantes, continuamos a morrer de dengue, de sarampo, de malária, de fome, de depressão e suicídio, de indiferença e por desprezo social. E daí?
Que a tortura e os abusos do Estado sobre a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras mata todo dia o sonho democrático e nos reduz indivíduos cínicos, consumidores como lagartas, competidores como galos em rinhas. E daí?
O chefe da Nação sintetizou nossa miséria de civilização.

Ele não ama seu próprio povo. Aliás, nem o próprio povo ama a si mesmo.

Em qual Deus acima de todos nós acreditamos: O Deus da vida ou o “deus” da morte?

O que será de nós? E quem se importa? E daí?