Sem controle de aglomerações, Bahia pode enfrentar 2ª onda de Covid antes do fim do ano
Apesar do platô atual na curva da pandemia em relação aos casos ativos, novas ocorrências e mortes pela Covid-19, a Bahia pode ser afetada por uma segunda onda de contaminação até o fim do ano. O repique na curva de contaminação pela doença já é uma realidade na Europa e acende um alerta para outras localidade.
A possibilidade foi admitida pelo secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao site Bahia Notícias, que teme os reflexos da flexibilização de atividades comerciais na capital e no interior, aglomerações e o abandono do uso de máscaras de proteção pela população, que tem sido comuns, principalmente em meio ao período eleitoral.
O titular da Sesab publicou gráficos para mostrar que a Bahia está em uma situação de platô da curva de contaminação, mas alertou para a possibilidade de uma retomada do processo de contágio. O secretário explicou que “esse platô, na sequência da forte redução que vinha ocorrendo [queda sustentada], significa uma retomada do processo de contágio”.
Os gráficos apresentados pelo titular da Saúde na Bahia de fato mostram o atingimento de um platô no número de casos ativos e casos novos. Há uma semana, na segunda-feira (19), o governador Rui Costa sinalizou que o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) tem processado menos testes RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 do que é capaz.
O gestor reconheceu que os municípios têm realizado menos testes, fato que desperta preocupação. Diante de questionamento sobre a queda no número de testes, o secretário Fábio Vilas-Boas afirmou que “o nível de testagem caiu, mas se mantém com 25% de positividade”.
No estado o governador Rui Costa assinou um decreto no início de setembro em que ampliou o limite do número de pessoas permitidas em eventos em todo estado para 100. Em 23 de outubro o número foi alterado, e passou a ser autorizado até 200 pessoas em eventos.
Fonte: 97news
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