Dia: 6 de fevereiro de 2023

Pânico no Mar: Conquistenses passam momentos de muita aflição após ferries colidirem na Ilha de Itaparica; confira o vídeo


Dois ferries colidiram na Baía-de-Todos-os-Santos, quando estavam próximos ao Terminal de Bom Despacho, na Ilha da Itaparica, na tarde desta segunda-feira (06).

O ferry Maria Bethânia saia em direção a Salvador, e o ferry Pinheiro chegava para atracar no Terminal quanto a batida aconteceu.

Uma família de Vitória da Conquista estava no ferry Maria Bethânia quando o acidente aconteceu. Um vídeo recebido com exclusividade pelo Blog do Sena mostra o desespero dos passageiros quando perceberam que a colisão iria ocorrer.

Alguns prejuízos materiais foram registrados, mas ninguém ficou ferido. Os barcos também não sofreram avarias.

A Internancional Travessias, responsável pela administração do sistema, disse, em nota, que houve um erro de aproximação na manobra do ferry Pinheiro.

Confira o vídeo: 

Tristeza: Morre o professor Valdemir Queiroz; vítima de um crime bárbaro

Neste sábado, 04, um corpo foi encontrado em estado de putrefação e sem os dedos indicadores, em Ilhéus, sul da Bahia.

Segundo as investigações, trata-se do professor Valdemir Queiroz de Amorim, de 65 anos, que estava desaparecido desde janeiro deste ano.

Segundo a Polícia Civil, o irmão do professor realizou a identificação.

Apesar desse reconhecimento inicial do irmão da vítima, a coordenadora regional de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira, informou que está aguardando o resultado de exames.

Durante as investigações do desaparecimento, um homem foi preso neste domingo, 05, suspeito da morte de Valdemir.

A prisão do suspeito foi cumprida por equipes da Delegacia de Proteção ao Turista e da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior.

O professor, que atua na rede estadual de ensino de Itabuna, também no sul da Bahia, desapareceu após ir passar o fim de semana na sua casa de praia, no Cururupe, em Ilhéus, no dia 27 de janeiro e, desde então, não entrou mais em contato com a família. O carro e os documentos da vítima foram encontrados com o suspeito do desaparecimento

Conforme detalhou a delegada Katiana Amorim, Valdemir saiu de Itabuna dirigindo o próprio carro na companhia do suspeito, com destino à casa de praia.

“Testemunhas informaram que os dois foram vistos no local e na madrugada seguinte viram o carro saindo. No sábado pela manhã já não viram mais Valdemir e o investigado”, detalhou a delegada.

No dia 31 de janeiro foram realizados saques da conta bancária da vítima. A delegada informou que a equipe de investigação analisou as imagens das câmeras de segurança do banco, que mostraram o suspeito realizando os saques ao lado de um homem, ainda não identificado.

“As transações foram feitas com a digital da vítima, o que nos faz acreditar que utilizaram o dedo de Valdemir ou fizeram um molde de silicone com as digitais”, explicou Katiana.

A 1ª Delegacia Territorial de Ilhéus foi acionada, expediu as guias periciais e o IML removeu o corpo, que vai passar por necrópsia e exames para identificação.

“Familiares vão no DPT para tentar fazer o reconhecimento, porém o irmão de Valdemir esteve na Deltur [Delegacia de Proteção ao Turista] e, ao ver a foto do corpo, observou um dos pés sem dois dedos e disse que a vítima já havia perdido o membro em decorrência de complicações do diabetes”, explicou Katiana Amorim.

A oitiva do suspeito foi realizada. Ele vai ser submetido ao exame de corpo de delito e posteriormente seguirá para o sistema prisional.

“Valdemar sempre disse que Bolsonaro é burro”, afirma ex-mulher do presidente do PL

Maria Christina ainda classificou o ex-marido como “homem de negócios”, e não um mero político

Jair Bolsonaro durante debate na Globo, em outubro de 2022; segundo ex-mulher de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente do PL considerava o ex-presidente burro (Foto: Wagner Meier/Getty Images)
Jair Bolsonaro durante debate na Globo, em outubro de 2022; segundo ex-mulher de Valdemar Costa Neto, o ex-presidente do PL considerava o ex-presidente burro (Foto: Wagner Meier/Getty Images)
Maria Christina Mendes Caldeira, ex-esposa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, revelou que o ex-marido considerava o correligionário e ex-presidente partido do ex-presidente Jair Bolsonaro burro. Para a socialite, Valdemar não é político, mas sim um homem de negócios.

“O Valdemar sempre disse que o Bolsonaro é burro e do baixo clero. Mas ele fez uma conta política. Hoje está liderando esses malucos da extrema direita. Ele é uma águia, já sabia quantos votos ia ter em cada urna antes da eleição”, disse em entrevista à coluna de Mônica Bergamo na “Folha de S. Paulo”.

Porém, ela ainda disse que não sabe por quanto tempo a aliança entre o ex-marido e Bolsonaro continuará: “Eu não sei quanto tempo [Valdemar] vai aguentar esse arranjo. Afinal, o Bolsonaro equivale a umas cinco mulheres com TPM ao mesmo tempo”, comparou.

Maria Christina também falou sobre o passado de Michelle Bolsonaro, terceira e atual esposa de Bolsonaro, e disse acreditar que ela é muito mais inteligente do que ex-presidente.

“A Michelle era o que a gente chama de Maria Emenda. Meninas que vêm do entorno de Brasília, ou mesmo do interior, atrás de políticos poderosos na capital”, contou. “Tudo o que o Bolsonaro tem de burro, ela não tem.”

Morando nos Estados Unidos desde 2017, Maria Christina conseguiu asilo político no país por conta dos riscos de sua relação com o PL: “Existem 22 queixas-crime do PL contra mim. (…) Tive um revólver apontado para a minha cabeça umas dez vezes. Era um modus operandi. Antes de cada operação estourar, vinha alguém me ameaçar: ‘Se você falar alguma coisa, a gente te mata'”, disse.

Atualmente, ela se define como ativista política e declarou apoio a Lula (PT) nas últimas eleições. Maria Christina também deve começar um curso de ciências políticas na American University, onde disse à “Folha” ter ganho uma bolsa de estudos.

Segundo a socialite, essa seria uma forma de lidar com o estresse de seu passado, já que seu cortisol é “altíssimo”, “típico de pessoas que viveram situações de extremo estresse, como uma guerra”.

Governo não está agindo com rapidez que crise yanomami exige, diz Defensoria

DPU critica demora em enviar aviões e pessoal para ajudar a controlar a crise dos yanomamis

BOA VISTA, RR. 31/01/2023. Enfermeira cuida de indígena yanomami de 20 anos internado com malária falciparum no Hospital Geral de Roraima em Boa Vista. (Foto: Lalo de Almeida/ Folhapress)
Enfermeira cuida de indígena yanomami de 20 anos internado com malária falciparum no Hospital Geral de Roraima em Boa Vista. (Foto: Lalo de Almeida/ Folhapress)
A Defensoria Pública da União encaminhou ao governo um ofício no qual critica a demora em enviar aviões e pessoal para ajudar a controlar a crise dos yanomamis.

No documento, a DPU pede que sejam apresentadas até esta segunda (6) respostas e medidas concretas adotadas para o reforço logístico-operacional que aumente a eficácia de ações junto aos indígenas.

O ofício, datado da última sexta-feira (3), é endereçado aos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e à presidente da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), Joenia Wapichana.

Nele, a Defensoria lembra que, no dia 30 de janeiro, enviou um ofício aos ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa) pedindo um reforço na quantidade de aviões, helicópteros e apoio logístico na Terra Indígena Yanomami.

Segundo a DPU, a Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato teria apontado dificuldades logísticas devido a limitações de recursos para contratação de hora/voo. Em relação ao reforço da equipe, sinalizou com processos para a realização de contratação temporária e o levantamento de servidores para requisição.

“O Ministério da Defesa, por sua vez, informou, de modo genérico, a tomada de providências administrativas para o atendimento emergencial das demandas”, indica o ofício. O órgão também disse que há necessidade de maior articulação com outros órgãos para reformar uma pista de pouso que não tem condições de receber aeronaves de grande porte, dificultando o transporte dos indígenas em situações mais debilitadas de saúde.”

“Diante disso, a avaliação que a DPU faz é que o Governo Federal, embora venha finalmente agindo para reduzir os graves danos ao Povo Yanomami e Ye’kwana em decorrência da omissão estrutural da gestão anterior, não vem adotando providências com a celeridade que a conjuntura necessita.”

A Defensoria pede prioridade para as demandas do ofício anterior “para que mais vidas indígenas não sejam colocadas em risco, ou seja, para que as lamentáveis e chocantes cenas que testemunhamos duas semanas atrás não se repitam nas próximas.”

“Considerando a extrema urgência que o caso requer, solicita-se que sejam encaminhadas respostas e apresentadas medidas concretas adotadas para o reforço logístico-operacional e de pessoal para conferir maior eficácia às ações junto aos indígenas Yanomami e Ye’kwana, até a próxima segunda-feira (6)”, conclui o documento.