A legenda também pede que o governo não divulgue notícias falsas sobre a doença e nem aprove tratamentos sem aval da ciência. Além disso, pede medidas de prevenção à varíola dos macacos na população LGBTQIA+ que seria potencialmente mais vulnerável — até o momento, a maioria dos casos tem se concentrado em homens que fazem sexo com homens (HSH).
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental foi assinada pelo deputado federal Professor Israel Batista (PSB-DF) na última quinta-feira. De acordo com o partido, há “inércia” do governo federal para o enfrentamento da doença, elevada à categoria de emergência em saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS):
“Apesar da disseminação da varíola dos macacos, há total inércia por parte da União Federal sobre o tema, inexistindo, até o presente momento, um Plano Nacional eficiente e operacional, endossado por autoridades sanitárias e científicas, no intuito de coordenar esforços contra a potencial epidemia de Monkeypox. Aliás, frise-se que, nesse sentido, o Governo Federal determinou, inclusive, o fechamento da Sala de Situação para monitoramento da monkeypox”, diz o texto.
Como O GLOBO mostrou no fim de julho, faltava gestão coordenada do governo federal para barrar a transmissão. Entre as principais críticas de especialistas, estava a falta de campanhas informativas de comunicação sobre a doença e de treinamento de trabalhadores de aúde para o diagnóstico.
Depois, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 50 mil doses de vacina e do antiviral tecovirimat para testes clínicos contra monkeypox por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), representante da OMS nas Américas. Segundo o anúncio oficial da pasta, o primeiro lote, com 20 mil doses de imunizantes, deve chegar ao Brasil em setembro. Profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com infectados são os públicos-alvo.
A pasta também criou um Centro de Operações de Emergências (COE) em 29 de julho, data da primeira morte no Brasil, com o objetivo de elaborar um plano de contingência para a monkeypox no país. Duas semanas antes, a pasta extinguiu a sala de situação que monitorava a doença. O PSB também pede a recriação desse núcleo na ação.
O plano de contingência, obtido pelo GLOBO, mostra que o grupo fixou nível máximo de alerta no Brasil para a varíola dos macacos e admitiu a possibilidade de declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), também solicitada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
A Coordenação da Vigilância Epidemiológica, informa que NAO aumentou, permanecendo os mesmos 2178 que foram infectados pelo covid-19 no município sede de Condeúba. Sendo 31 óbitos, 2140 já foram curados e 6 casos ativos. Suspeitos 5.307, aguardam coleta TRES, aguarda resultado ZERO e descartados laboratorialmente 3126.
Sr. Joaquim Ribeiro Soares morreu aos 86 anos de idade
Morreu na tarde deste domingo dia 4 de agosto de 2022 as 13:00 horas, o Sr. Joaquim Ribeiro Soares aos 86 anos de idade. Segundo informaçoes de familiares, a causa morte possivelmente foi um AVC. Sr. Joaquim era solteiro e nao deixou filhos. Seu corpo esta sendo velado no Memorial Sao Matheus, seu sepultamento sera amanha (15), as 15:00 horas no Cemiterio Muncipal Barao Jose Egidio de Moura e Albuquerque na sede em Condeuba.
Atendimento: FUNERÁRIA SÃO MATHEUS
Nós do Jornal Folha de Condeúba, neste momento de dor e luto, prestamos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade e amor à família do Sr. Joaquim, na esperança de que Deus nosso Pai, dê todo o conforto e consolo necessário aos parentes e amigos. Que permaneçam as boas lembranças, carinho e afeto para com a memória dele, descanse em paz, nas graças de Deus amigo Joaquim.
Nas 49 Assembleias Gerais Extraordinárias que ocorreram na capital e interior do estado desde a última segunda-feira (08), e que se estenderam até à tarde desta sexta-feira (12), os trabalhadores da Embasa, por ampla maioria, aprovaram uma greve da categoria para o próximo dia 18.
Essa será uma parada das atividades da empresa por 24 horas em todo o estado em sinal de advertência, mas que poderá evoluir para mais paralisações caso as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) não andem.
A iniciativa é um forte recado da categoria em razão da falta de empenho da Embasa para trazer finalmente uma proposta de negociação do ACT que atenda às expectativas justas dos seus empregados.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em água, esgoto, e meio ambiente no estado da Bahia (Sindae), é bom lembrar que a última proposta apresentada pela empresa tem um impacto na folha inferior ao INPC, o que significa que a diretoria da Embasa ainda tem uma boa margem para avançar, e nesse tempo o sindicato tem trabalhado para que esse avanço aconteça.
Isso porque não é aceitável que a empresa queira insistir em sacrificar ainda mais os seus trabalhadores. Destaque-se que a Embasa é totalmente independente do “caixa” do estado e nos últimos anos tem obtido resultados financeiros muito significativos, tendo uma situação econômica confortável, inclusive nesse período de pandemia, em consequência da total dedicação e comprometimento da sua força de trabalho.
Com a conclusão dos resultados das Assembleias, onde cerca de 90% dos trabalhadores rejeitaram a última proposta apresentada pela empresa para fechamento do ACT, ainda nesta sexta-feira, o Sindae encaminhou ofício à Embasa informando da decisão soberana da categoria.
No mesmo documento o sindicato fez questão de dizer da importância da presença do presidente, Rogério Cedraz, na próxima reunião de negociação, para uma tentativa de um melhor desfecho possível para esta campanha salarial.
Caso haja uma evolução na negociação e a Embasa apresente uma nova proposta, que seja digna de avaliação da categoria, o Sindae chamará imediatamente novas assembleias ainda na próxima semana. A reunião de negociação está prevista para ocorrer às 15 horas de terça-feira (16).
Jeniffer Gularte, Sergio Roxo, Jussara Soares, Camila Zarur e Gustavo Schmitt
Alguns candidatos a presidencia do Brasil Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet
Os candidatos à Presidência iniciarão a campanha eleitoral nesta terça-feira com propostas, obstáculos e pontos de partida distintos. Em comum, além do objetivo, os principais concorrentes ao posto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB), darão a largada na temporada de caça a votos por estados do Sudeste, região onde vivem 42,6% dos eleitores brasileiros.
A corrida pela cadeira mais importante do país neste ano promete ser uma das mais polarizadas desde a redemocratização. Apontados como favoritos, Lula e Bolsonaro concentram 76% da preferência do eleitorado, de acordo com o último levantamento feito pelo Datafolha — o petista tem 47% e o presidente, 29%. Por outro lado, o terceiro colocado, Ciro (8%), e a representante da chamada terceira via, Tebet, que amarga 2%, apostam na superlativa rejeição da dupla que lidera para surpreender durante a disputa.
A partir do dia 16 de agosto, data da abertura oficial da campanha, a legislação permite que os candidatos peçam votos ostensivamente, participem de atos como comícios e carretas e façam a divulgação de suas candidaturas na internet. Tais práticas voltam a ser vedadas em 1º de outubro, véspera do primeiro turno.
Lula vai começar sua caminhada voltando às origens. Na terça-feira, ele fará panfletagem na porta de fábricas, uma em São Paulo, no início da manhã, e à tarde no ABC Paulista, seu berço político. No mesmo dia, o PT programou caminhadas e bandeiraços em todos os estados, uma tentativa de demonstrar força e capilaridade. Haverá ainda um comício em Belo Horizonte durante a semana.
Inicialmente, o mote que a campanha pretende trabalhar é o “Brasil da esperança está de volta”, na tentativa de passar a mensagem de que Lula representa a estabilidade frente à intempestividade do atual presidente. Também serão usadas frases como “Bolsonaro chegou e a fome voltou”.
— Com Bolsonaro não existe planejamento e tranquilidade. Lula quer reconstruir ciclo de crescimento econômico com redução das desigualdades e saúde das contas públicas — afirma o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).
O petista vai se apresentar como o único nome em condições de superar Bolsonaro, além de buscar colar no adversário a imagem de ameaça à democracia. Apesar disso, a campanha não pretende transformar esse tema no principal foco de debates. O plano é mirar nas questões econômicas, com o objetivo de demonstrar que a vida do brasileiro piorou desde 2019.
Uma das prioridades de Lula é conquistar votos e confiança entre a classe média. O PT desenhou um conjunto de propostas, apoiadas em quatro pontos, para atrair esse extrato da população: correção da tabela do Imposto Renda; reajuste do salário mínimo levando em conta a média de crescimento do PIB dos últimos cinco anos; reconhecimento da defasagem salarial sofrida pelo funcionalismo público nos últimos anos; e concessão de crédito a autônomos, pequenas e micros empresas por meio do BNDES.
Atual dono da cadeira cobiçada pelo demais, Bolsonaro vai focar na reconquista do eleitor que ele perdeu nos últimos três anos e meio, o brasileiro que ajudou a elegê-lo, mas se decepcionou com o atual governo. Para isso, o presidente vai apresentar a face oposta da moeda que seu principal adversário planeja exibir. Na trincheira dos temas econômicos, Bolsonaro levará à ribalta as políticas públicas que geraram impacto na ponta, como o aumento do valor do Auxílio Brasil para R$ 600 e as medidas de redução do preço dos combustíveis.
A campanha prepara estratégias para reavivar o sentimento anti-PT, aspecto fundamental para a vitória de 2018. O presidente vem sendo pautado para fazer comparações entre seu governo e os anteriores que favoreçam a atual gestão. Ele também deverá relembrar escândalos de corrupção ocorridos enquanto Lula e sua sucessora, Dilma Rousseff, davam as cartas no país.
Apesar disso, o presidente tem sido aconselhado a não fazer ataques pessoais ao petista no primeiro momento. O plano será reavaliado, porém, se Lula utilizar seu arsenal mais pesado logo na largada. Assim como vários conselheiros fazem há tempos, sem sucesso, a equipe de marketing está tentando convencer Bolsonaro a baixar o tom dos ataques ao sistema eleitoral. Internamente, porém, admite-se que não é possível moldar o presidente e que a espontaneidade também o ajuda a se reconectar com o eleitor de 2018.
— É mais fácil recuperar quem já votou do que conquistar quem nunca votou, e vamos focar em três estados: São Paulo, Rio e Minas Gerais — disse ao GLOBO o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos coordenadores da campanha do presidente.
Na terça-feira, Bolsonaro vai a Juiz de Fora (MG), onde levou uma facada em 2018. A ideia é dar um tom emocional ao início da campanha e começá-la num estado estratégico. Desde a redemocratização, todos os presidentes eleitos venceram em Minas.
O candidato ao Palácio do Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, estreia na campanha com eventos em São Paulo, em agendas que ainda estão sendo definidas. Depois, no fim desta semana, vai participar de atos no Rio. Ele vai trabalhar para cooptar os brasileiros indecisos e aqueles que estão dispostos a votar em Lula apenas por considerá-lo mais competitivo para derrotar Bolsonaro.
Inicialmente, Ciro pretende focar em dois perfis de eleitores: os jovens, por meio das redes sociais do pedetista, e os beneficiários do Auxílio Brasil. Para atrair esses últimos, a ideia é divulgar o programa de renda mínima, que pretende unificar os benefícios sociais e aumentar o valor do auxílio para R$ 1 mil reais por domicílio. A estratégia para se contrapor a Lula e Bolsonaro nesse aspecto é afirmar que o programa social terá caráter constitucional e não correria o risco de ser suspenso com futuras trocas de governo.
Preferido por uma parcela significativa do eleitorado que não abre mão do chamado voto de opinião, Ciro tem como principal desafio ampliar a capilaridade de sua candidatura mesmo sem ter conseguido atrair um partido sequer para o seu palanque. Presidente do PDT, Carlos Lupi, diz que as pesquisas internas vão nortear cada decisão estratégica tomada pela campanha.
— Teremos a cada momento avaliações e o retrato da realidade para traçarmos nossa prioridade. Tudo tem que ser feito no momento do retrato atual, isto se movimenta muito — diz.
Em um patamar distante dos principais adversários, segundo as pesquisas de intenção de voto, Simone Tebet entra na disputa com a expectativa de levar o apoio dos que consideram os favoritos dois representantes de extremos. Para isso, vai aproveitar o mote da chapa feminina — a vice é a também senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) — para buscar votos das mulheres. Uma das propostas que será apresentada é a paridade de gênero nos ministérios em um eventual governo.
Aliados defendem que ela mantenha o tom duro de críticas tanto a Bolsonaro quanto a Lula. A tática é tentar “tirar” do petista e do presidente algo que a campanha considera como 40% de eleitores não convictos. A largada da emedebista também terá como foco o eleitorado de Sudeste, Sul e Centro-Oeste, regiões onde os estrategistas avaliam que há mais espaço para crescer.
Imagem de cerimônia da população do Reino de Ajudá, em Benim
Um historiador brasileiro desvendou a origem histórica dos courás, um dos povos mais singulares e enigmáticos da escravidão. Também conhecidos como couranos, eles foram traficados da África para as Américas — e, no Brasil, habitaram diversas regiões, principalmente cidades de Minas Gerais.
Até então a história desse grupo de africanos sequestrados e trazidos à força para o Brasil era incerta, segundo o historiador Moacir Rodrigo de Castro Maia. “Esse era um mistério dos estudos sobre a escravidão. Embora eles fossem muito presentes em Minas, não se sabia muito sobre a origem dos courás”, diz ele.
Milhares de couranos foram traficados para as Américas — dos Estados Unidos e Caribe à América do Sul —, e parte significativa desembarcou na colônia portuguesa para trabalhar nas primeiras décadas da produção de ouro e diamantes em cidades como Diamantina, Ouro Preto e Mariana — há também registros deles no sul da Bahia, em Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro.
Quando chegavam, eles eram batizados por outros courás que já estavam por aqui (ao entrar no Brasil, os escravizados eram obrigados a trocar de nome). Viravam Francisca ou João Mina, por exemplo — e Mina era uma referência à chamada Costa da Mina, região africana que abrigava um forte português e onde hoje ficam os países de Gana, Togo, Nigéria e Benim.
A pesquisa de Maia apontou precisamente o litoral da República do Benim, país da região ocidental do continente africano, como o local de origem dos courás.
“Essa descoberta pode abrir uma série de possibilidades de estudos sobre a escravidão, o tráfico de africanos e esse povo tão conhecido na época. A história dos courás é trágica e surpreendente”, diz Maia, que atua no Núcleo de Pesquisa em História Econômica e Demográfica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Na verdade, a palavra “courá” foi a chave para o pesquisador desvendar o mistério. O povo vivia no chamado Reino de Uidá—- também conhecido pelos portugueses como Ajudá —, que por alguns séculos ocupou a região litorânea do Benim até ser conquistado por outro reino africano, o Daomé.
“A palavra courá era como traficantes e os próprios africanos traduziram para o português a identidade da população do Reino de Ajudá”, explica Maia.
O historiador encontrou referências ao reino em documentos históricos de outros Estados europeus que exploraram o comércio de escravos nos séculos 17 e 18.
O Reino de Ajudá era chamado de Whydah pelos ingleses, Judá ou Juidá por franceses, e Fida pelos holandeses.
Mapa da África destacando o Golfo do Benim
“Um documento português contava que os couranos invadiram um forte durante um conflito com membros do Reino de Daomé. Cruzando a documentação, descobri que aqueles courás eram o povo chamado de judaiques pelos franceses e whydahs pelos britânicos. Eram do mesmo local”, explica Maia.
No Brasil, tanto os huedas quanto os hulas (os dois povos habitantes de Ajudá), passaram a se declarar como “nação courá”.
Essa união dos dois povos revela que, no Brasil, a população de parte do Golfo do Benim teceu uma identidade própria e lutou para reconstruir suas vidas sob uma mesma identidade.
O estudo de Moacir Maia sobre o grupo, em princípio uma tese de doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), deu origem ao livro De Reino traficante a povo traficado: a diáspora dos courás do golfo do Benim para Minas Gerais (Arquivo Nacional), vencedor do prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2019 e lançado recentemente.
A pesquisa mostra que os courás viveram e sofreram com escravização, conflitos e violências na África e no Brasil, mas também lutaram para manter sua identidade, história e religiosidade mesmo em terras estrangeiras.
A história da “nação courá” trafega da fartura de um reino rico e poderoso para a decadência de um povo conquistado por invasores africanos e vendido como escravo aos europeus.
O tráfico de pessoas da África para as Américas durou mais de três séculos
História de violências
No século 17, o pequeno Reino de Ajudá, casa dos couranos, tinha um importante porto (na atual cidade de Ouidah), utilizado por algumas nações europeias para exportar especiarias e principalmente traficar pessoas.
“Ajudá conseguiu negociar uma trégua entres Estados europeus que estavam em conflito na época, como Inglaterra e França. Naquele domínio, eles atuavam lado a lado”, diz Moacir.
Esse comércio duplo na África, de produtos diversos e de pessoas, rendeu a Ajudá um período de prosperidade econômica.
“Importante dizer que, na época, os reinos não capturavam o próprio povo para a escravidão, mas sim gente de outros lugares, de regiões mais distantes que eram conquistadas ou em conflitos com estados vizinhos… Estrangeiros eram capturados e vendidos aos europeus”, afirma.
Mas o aumento desse comércio escravista acirrou a violência e as tensões na região, diz Maia.
E uma derrota mudou para sempre o destino do Reino de Ajudá e de sua população.
No início do século 18, a região foi invadida e conquistada pelo Reino de Daomé, que estava em expansão por conta de sua estreita e lucrativa parceria com o comércio escravista comandado pelos europeus.
“Daomé se transforma em uma potência escravista servindo como intermediário dos europeus. Os courás então se transformam de uma população que comercializava escravos em um povo escravizado nas Américas. Esse tráfico aconteceu ainda por mais um século, e só diminuiu em meados do século 19”, diz Maia.
Nascido em Mariana (MG), o historiador Moacir Maia estuda a origem do povo courá, que foi escravizado na mineração de ouro e diamante
A mestra das feiticeiras
Na África, os courás viviam principalmente da agricultura, pesca, produção de sal marinho e participação no tráfico de pessoas. Mas, no Brasil, ficaram conhecidos como “bons mineradores” por conta de sua ampla atuação na produção de ouro e diamante em Minas Gerais.
Segundo Maia, eles apreenderam o ofício ao entrar em contato com outros africanos que já trabalhavam na área.
O modelo escravista incentivava o apagamento da história e da identidade dos africanos que entravam aos milhares no Brasil — essa é uma das razões da mudança obrigatória dos nomes em um batismo cristão, por exemplo.
Temia-se que a preservação do senso de identidade e laços comunitários poderiam ensejar revoltas contra os senhores de escravos.
Porém, segundo o historiador, a “nação courá” conseguiu de certa forma preservar sua história e cultura na colônia portuguesa, pelo menos na geração dos próprios traficados.
“Vários courás que chegavam ao Brasil eram batizados e acolhidos por outro courano. Dessa forma eles conseguiam manter um senso de identidade, de comunidade, pois eram da mesma região e partilhavam a convivência e uma história de violências”, conta Maia.
Os courás ocuparam principalmente as regiões de produção de ouro e diamantes em Minas Gerais
A religiosidade foi outro fator que mantinha viva a identidade e a cultura dos filhos do Reino de Ajudá no Brasil.
O livro de Moacir Maia conta a história da sacerdotisa africana Ângela Maria Gomes, uma mulher negra liberta, dona de casa própria e padeira em Itabira do Campo — hoje município de Itabirito, a 57,5 km de Belo Horizonte.
Nascida no litoral do Benim, a courana Ângela Maria se reunia secretamente com mulheres em noites de “lua branca” na cidade mineira. Famosa na região, chegou a ser denunciada à Inquisição como uma “mestra das feiticeiras”.
Ela era uma sacerdotisa do vodum, uma prática religiosa comum no Golfo do Benim. “Para muitos seguidores das divindades voduns, o indivíduo encontraria equilíbrio e proteção ao respeitar e incorporar outros protetores sobrenaturais”, escreve Maia.
Por outro lado, a padeira Ângela Maria também era uma destacada devota de Nossa Senhora do Rosário, fazendo parte da irmandade da santa em Minas Gerais como rainha do Rosário — essa informação, no entanto, não constava na denúncia à Inquisição.
“Muitos sacerdotes e adeptos dessa religião chegaram por aqui. Embora o homem fosse o sacerdote supremo, quem incorpora a divindade no vodum eram as mulheres”, diz Maia.
Segundo ele, a religião, a cultura e o modo de vida dos courás têm “grande importância” na história do Brasil, ainda que mais estudos sejam necessários para entender melhor essa influência.
“Quando se fala que o indivíduo era escravizado, normalmente a gente não sabe qual é a história dele, de onde ele vinha, como era sua sociedade e o que aconteceu para que caísse na teia do tráfico humano. A história dos courás é global, está em vários países da América e da Europa. Todos somos herdeiros dessa história e, por isso, precisamos entendê-la”, completa o historiador.
Ser pai é ser um guia, É buscar dá aos filhos alegria. É ser um grande educador, Com a soberania do amor.
É conduzir e iluminar, Com a missão de ensinar. É agir como um farol, Cheio de luz, como se fosse sol.
Homem incrível e especial, Na família fundamental. Com um espírito de liderança, Movido pela esperança…
De que seu filho seja paciente, Um menino ou menina obediente. Verdadeiramente guerreiro, Um grande companheiro.
Que com sabedoria e conhecimento, Nos transmite ensinamentos. E conjuga o verbo amar, No ambiente familiar.
Que Deus abençoe com muita sabedoria e dedicação Nesta árdua e linda missão!!!
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Antônio Santana, escritor e poeta
PAI!
Palavra forte, Carregada de significados. Um nome repleto de substantivos e adjetivos Um homem que abriga no coração pobre e rico. Um nome grande e Santo… Um ser adorado, amado e respeitado. Batalhador, guerreiro, marido, professor e educador. Homem bom, o qual leva o nome do nosso Criador. Amigo, irmão, companheiro, cidadão e sonhador. Pai carinhoso com os seus filhos, disciplinador e conciliador. Generoso, vacilante e gigante quando dele necessitar Aquele que busca sempre o melhor para o seu lar. Pai que valoriza o seu suor ao derramar Pai, papai, meu pai, painho, paizão… Somente tu és o meu campeão, A minha razão no troféu do meu existir Se um dia tu te ausentares de mim, Não sei como vencerei sem ti. Porque pai, eu te amo!
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Pai não é somente aquele que põe o filho no mundo. Pai é aquele que educa, que transmite a segurança da figura paterna, que faz carinho, corrige os erros e aconselha. Feliz Dia dos Pais!
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Professor Levon com sua esposa e filhos sendo homenageado no dia dos pais
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Izabela, Arlindo e Bruna, o vereador sendo homenageado pelas suas filhas pela passagem do dia dos pais
O grande vereador condeubense Arlindo Cruz, ladeado pelas suas filhas Bruna e Isabela, as quais o homenagea pela passagem do seu dia. Neste momento oportuno, o vereador Arlindo Cruz partilha essa homenagem recebida com todos os pais do brasil, (especialmente os condeubenses), desejando a eles um feliz dia juntamente com seus familiares e amigos.
Izabela, Arlindo e Bruna, o vereador sendo homenageado pelas suas filhas pela passagem do dia dos pais
O grande vereador condeubense Arlindo Cruz, ladeado pelas suas filhas Bruna e Isabela, as quais o homenagea pela passagem do seu dia. Neste momento oportuno, o vereador Arlindo Cruz partilha essa homenagem recebida com todos os pais do brasil, (especialmente os condeubenses), desejando a eles um feliz dia juntamente com seus familiares e amigos.
O padre Jose Nilton sendo homenageado pela Comunidade do Olho d’Agua com uma cesta de alimentos orinundos da agricultura familiar local
Foi celebrada a Santa Missa pelo novo padre Jose Nilton na comunidade do Olho d’Agua neste sabado dia 13 de agosto de 2022 com inicio as 18:00 horas. Jose Nilton foi ordnado padre no dia 31 de julho de 2022, portanto ele celebrou e completou a segunda Missa na Paroquia de Santo Antonio.
O padre Jose Nilton, tanto novo de idade como de batina, porem mostrou muita segurança na sua nova caminhada, ficou evidente na sua homilia com tanta facilidade ele transmitiu para a assembleia todo o conteudo do Santo Evangelho, bem como as leituras e o Salmo Responsorial. O padre celebrou a Santa Missa tambem por intençao da alma do nosso irmao Antonio Jose da Costa falecido recentemente em nossa comunidade.
A nossa Comunidade Olho d’Agua, recebeu com muito carinho o padre Jose Nilton dando-lhe boas vindas e ao final da celebraçao Angelina nossa lider, fez um momento de agradecimento pela sua ordenaçao e ofereceu lhe uma cesta com produtos da agricultura familiar.
Em agradecimento o padre Jose Nilton destacou o carinho que ele tem pela nossa comunidade. Em seguida, ele pediu para os pais que estavam na assembleia que ficassem de pe e assim foi cantado os parabens para eles. Recebemos assim de improviso, uma grata homenagem pelo dia dos pais que sera comemorado amanha (segundo domingo de agosto).
Um passageiro que nao quis se identificar, procurou a redaçao da Folha de Condeuba neste sabado dia 13 de agosto de 2.022 para registrar uma reclamaçao, ele fez o seguinte relato:
“O grande descaso que essa empresa de onibus Novo Horizonte tem para com os seus passageiros, superlotação, passageiros viajando em pe dentro do onibus o que e proibido por lei, não tem horário definido entre chegar e sair; falta de manutenção nos veiculos, tratamento cordial para os passageiros, Isso foi hoje sabado dia 13 de agosto no trajeto: Condeúba para Vitoria da Conquista. Depois, quando Deus livre guarde, aconteça um acidente…venham a dizer que “era o dia”, concluiu o passageiro.
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