Foto: Reprodução/G1
Um homem foi preso por matar e esquartejar a esposa no Natal, dia 25 de dezembro. A prisão, por mandado temporário, aconteceu na cidade de Tremedal, no sudoeste da Bahia, na segunda-feira (3), já o crime foi praticado na zona leste da cidade de São Paulo. O criminoso e a vítima tinham 18 anos de casados e duas filhas. A menor delas, de 4 anos, presenciou o assassinato.
A polícia detalhou que a principal suspeita é de que o feminicídio tenha sido cometido por ciúmes. Detalhes sobre a investigação do caso ainda não foram divulgados. O investigado foi identificado como Assuero Severo dos Santos, de 40 anos. O G1 não conseguiu contato com a defesa dele, para obter um posicionamento.
A polícia informou que, depois de uma discussão, o homem matou Cláudia Almeida dos Santos, de 38 anos, a facadas, a desmembrou e colocou os pedaços do corpo em uma mala. Câmeras de segurança flagraram o investigado andando na rua com os restos mortais da vítima, em uma bagagem de mão.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), as partes do corpo de Cláudia foram descartadas em duas áreas distintas de mata na capital paulista, nas avenidas Calin Eied e Dr. Luís Ayres. Depois do crime, o investigado voltou para a Bahia, para a cidade de Tremedal, onde o casal nasceu.
Ao chegar no município, ele procurou a delegacia, acompanhado de um advogado, se entregou e confessou o crime. Gustavo Tortorelli, o delegado que interrogou o investigado na Bahia, disse que Assuero Severo dos Santos deu detalhes de como matou e esquartejou a companheira.
“Em momento nenhum ele demonstrou arrependimento. Nem constrangimento ele teve na hora de contar os detalhes. Foram muitos detalhes, um interrogatório extenso. Em quase 21 anos de profissão, eu nunca vi uma pessoa tão fria”, avaliou Tortorelli.
O homem está custodiado no Conjunto Penal de Vitória da Conquista. Ele aguarda transferência para São Paulo, onde o caso é investigado. Ainda não há detalhes sobre o estado das duas filhas do casal, nem aonde elas estão. Também não há informações sobre o sepultamento da vítima.
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