Tag: Agricultura familiar

Caprinocultura, artesanato, galinhas caipiras e bolo frito de polvilho no Rural Produtivo

 

O Rural Produtivo deste sábado (02) mostrou a criação de caprinos da Associação de Moradores Criadores e Produtores Indígenas Pankararê, no município de Glória e o artesanato, a produção de hortaliças e de mandioca das mulheres, em Candiba. Também falou sobre o crescimento da criação de galinhas, no município de Wanderley. E ainda teve uma receita de bolo frito de polvilho e música com a banda Lascachinela. Sempre aos sábados às 14h, o programa tem horário alternativo às segundas-feiras, às 6h30, e quintas-feiras, às 20h, na TVE.

Na comunidade indígena de Pankararê, da aldeia Serrota do Brejo do Burgo, município de Glória, os associados receberam reprodutores, equipamentos e orientação técnica para o manejo do rebanho e silagem, com as variedades das espécies vegetais da Caatinga. A comercialização de caprinos e ovinos na localidade contribui para o melhoramento genético e dos criatórios.

O programa foi até a comunidade Lagoa dos Anjos, no município de Candiba, para conhecer o artesanato, a produção de mandioca e de hortaliças, pelas mulheres. Várias ações estão sendo desenvolvidas para capacitar e contribuir com o crescimento econômico e social. O grupo de dança Quilombo dos Anjos empodera jovens e adultos promovendo o autorreconhecimento como remanescentes quilombolas. O telespectador pode conhecer a artesã Madalena, que trabalhou como babá em São Paulo e atualmente tem o artesanato e a agricultura como fontes de renda na sua cidade natal.

Na comunidade de Mata, no município de Wanderley, a criação de galinha caipira, em pequenos espaços, com alta produtividade e lucros crescentes, está transformando a vida dos produtores. Cada família foi beneficiada com insumos, galos reprodutores e acompanhamento dos técnicos rurais para prevenção de doenças e cuidados com o bem-estar das aves, que possibilitam melhores condições produtivas de ovos.

Ainda nesta edição, a artesã Madalena, membro da Associação do Quilombo dos Anjos e da Associação Grupo de Economia Solidária de Candiba (AGESCAN),  ensinou como fazer a peta, um tipo de bolo frito de polvilho, na comunidade Quilombo Lagoa dos Anjos, em Candiba. E, para finalizar, forró com a banda Lascachinela, em Ribeira do Pombal.

O Rural Produtivo é resultado de uma parceria da TVE com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e poderá ser assistido também pelo site www.tve.ba.gov.br/tveonline, do Youtube.com/tvebahia e do Facebook.com/tvebahia.

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SERVIÇO:

Programa ‘Rural Produtivo’

Sábado (02), às 14h. Horários alternativos: segundas-feiras, às 6h30, e quintas-feiras, às 20h

Onde: TVE, Youtube, Facebook e no www.tve.ba.gov.br/tveonline

Assessoria de Comunicação SDR/CAR

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Produtor se reinventa com plantio e produção de pimenta moída e ganha o paladar dos consumidores

Foto: Lay Amorim

Assim que comprou o Sítio Esperança, na região do Tanquinho, na zona rural de Brumado, o produtor Zezito José iniciou o plantio, a produção e a comercialização de pimenta. São cerca de 1 mil pés de várias espécies na propriedade.

Em entrevista ele relatou que a sua aposta é a pimenta moída para conquistar o paladar dos consumidores. “Deixo a pimenta secar no sol, depois ela é moída e colocada nos frascos. Não vou entrar em detalhes”, brincou, não querendo entregar o segredo do sucesso da pimenta do Zitão da Pimenta, como ficou conhecido.

Enquanto o produto não é registrado, as pimentas estão sendo vendidas apenas mediante encomendas. Segundo o produtor, as pimentas estão sendo muito bem aceitas no mercado local. “O código de barras é caro, mas vou comprar. Estou lutando, pois vale a pena. Sei que vai dar certo, quer dizer, já deu. Com o código de barras vou poder vender para todos os mercados”, destacou.

Condeúba: Muitas tradições são mantidas, entre elas tombar terra com atração animal: (veja vídeo)

 

Cleyton Silveira na guia puxando os bois Bolero e Liçoso, no coice guiando o tombador e raiando com os bois Agenor Silveira

No município de Condeúba/BA., ainda são mantidas algumas tradições, entre elas a de tombar terra para o plantio através de animais, como parelha de boi ou animais cavalar. Na região do Olho d’Água é um bom exemplo disso, pois, o Sr. Agenor Henrique da Silveira tem algumas parelhas de bois e as usam nesse período de chuvas para tombar terra, ele cobra pela diária trabalhada R$ 200,00 com os bois Bolero e Liçoso.

No município de Condeúba essa tradição tem-se preservado através das amostras de tombamentos e carruagens organizadas pelos próprios moradores, como essa aqui hoje, realizada no Olho D’água que vem acontecendo de forma ininterrupta, ao longo dos anos.

Agenor assim como outros tantos moradores local, trabalham sempre domando parelhas de bezerros até virar bois, para uso no auxilio de pequenos transportes como pegar lenha, carregar sacarias, carregar colheitas de mantimentos das roças para as residencias, tombar terra, entre outros. Veja Vídeo:

Ministério da Agricultura abre prazo para agricultores familiares

Fonte: Brasil 61

Agricultores familiares de dez estados (os nove da Região Nordeste e Minas Gerais) já podem se inscrever no programa Garantia-Safra para o período 2020/2021, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Criado em 2002, o Garantia-Safra é uma ação que integra o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e tem como objetivo garantir segurança alimentar e condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares que perdem a safra por causa da seca ou das enchentes. Por isso, inicialmente focou nos municípios do semiárido nordestino e norte mineiro.

O programa garante um benefício de R$ 850 — pago em cinco parcelas de R$ 170 — aos agricultores familiares que tiverem perdas de 50% ou mais da produção.

No entanto, ainda é preciso cumprir outras condições: possuir renda familiar mensal de, no máximo, 1,5 salário mínimo e plantar entre 0,6 e 5 hectares de feijão, milho, arroz, algodão e/ou mandioca. Além disso, o estado e o município onde o produtor reside devem cumprir os procedimentos de implementação e de verificação das perdas.

Agricultores familiares usam a internet para manter atividades na pandemia

Foto: Wenderson Araujo/Divulgação

Quem tem uma alimentação saudável, com certeza tem produto da agricultura familiar na mesa. É que ela é responsável por dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura no Brasil.

De acordo com o G1, somente nos cultivos de morango e pepino, por exemplo, os agricultores familiares participam em 80%. E na produção de alface, batata-doce, pimentão e couve, em mais de 60%. Nas lavouras de ciclo longo, lideram o cultivo da uva e do maracujá e, nas temporárias, os destaques ficam com a mandioca e o abacaxi.

Atualmente, os agricultores familiares representam 67% dos 15 milhões de produtores rurais do país e ocupam 77% das fazendas brasileiras. Apesar disso, participam em apenas um quarto de toda a produção agropecuária nacional, segundo o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Seus ramos e identidades são diversos: além da pecuária e da agricultura, atuam como extrativistas e pescadores, e muitos são assentados da reforma agrária ou vivem em comunidades indígenas e quilombolas. A terra onde plantam é, ao mesmo tempo, a sua moradia e a principal fonte de renda e de alimentação.

Cajucultura se torna referência no Território de Identidade Semiárido Nordeste II

Cajucultura se torna referência no Território de Identidade Semiárido Nordeste II

O agricultor familiar José Macedo, conhecido no seu território como Sr. Almeida, tornou a sua propriedade uma referência na produção de caju no Território de Identidade Semiárido Nordeste II. Exercendo a cajucultura como principal atividade, o produtor é filiado à Cooperativa de Agricultores Familiares da região de Banzaê, Euclides da Cunha e Quijingue (COOPERBEQ), instalada na comunidade de Queimada Grande, no município de Banzaê.

“Tivemos a alegria de receber da COOPERBEQ quatro mil mudas de cajueiro resistentes ao clima, a pragas e doenças, que para nós vai ser de uma grandiosidade sem tamanho. Vamos ter um resultado muito positivo no futuro, com um cajueiro precoce, de fácil acesso para trabalhar, inclusive para pulverizar. Terminando esse projeto, o nosso objetivo é dar continuidade a tudo que nós aprendemos na ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural). É maravilhoso tudo isso que está acontecendo e oportunizando a Agricultura Familiar”, relata José Macedo.

O agricultor, que é um dos fundadores da Cooperativa da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (COOPERACAJU), atualmente recebe acompanhamento técnico de um Agente Comunitário Rural (ACR). Ele conta que produz o caju consorciado à pastagem para a alimentação animal, principalmente de bovinos, e cultiva ainda mandioca e feijão, como culturas secundárias. Além disso, desenvolve outras culturas de ciclos curtos, como hortaliças e frutíferas, laranja e banana, que vende para a comunidade e na feira agroecológica local. Continue lendo

Bahia desponta como referência em segurança alimentar e nutricional

Para tornar a Bahia referência em diversidade e soberania alimentar, o Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, deu início ao plano de ação de segurança alimentar e nutricional para os agricultores familiares de todo o estado.

Mais de 80 técnicos de assistência técnica e extensão rural estão sendo capacitados para serem multiplicadores para mais de oito mil agricultores familiares de comunidades tradicionais baianas dos 27 Territórios de Identidade da Bahia.

A iniciativa visa aumentar a diversidade alimentar dos agricultores por meio de consumo de alimentos da biodiversidade e das Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc), por meio de estratégias como a de conhecer os alimentos para poder identificá-los e, caso não haja na propriedade do agricultor uma diversidade, implementar espécies de cada biodiversidade. Além disso, os participantes estão aprendendo técnicas de plantio e preparo adequado desses alimentos.

Os profissionais estão sendo capacitados por uma equipe formada por nutricionistas, pedagogos, médicos e agrônomos, com temas como desenvolvimento humano, produtividade para o trabalho e renda e sustentabilidade em saúde, meio ambiente, agricultura, atividade física, agronomia, administração e gestão e alimentação.

O coordenador do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, afirma que esse é um encontro importante de imersão: “Queremos garantir a segurança alimentar desses agricultores, valorizando os alimentos do nosso estado, e, com isso, gerar mais trabalho e renda pro rural baiano”.

Segundo a nutricionista e diretora da VP-Centro de Nutrição Funcional, Valéria Paschoal, a expectativa é mudar os hábitos alimentares para prevenção de doenças como obesidade, câncer e doenças cardiológicas: “Queremos implementar o consumo dos alimentos com plantas que podem estar no quintal da casa do agricultor, e não estão sendo valorizadas e consumidas. Vamos empoderar os técnicos junto a suas comunidades”.

O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), fruto da parceria entre o Estado da Bahia e o Banco Mundial, por meio de acordo de empréstimo. Até o momento já foram financiados 862 projetos em todo estado, em diversas cadeias produtivas, que representam investimento de R$ 287,6 milhões.

A REDE GAVIÃO  convidar a todos para um Seminário de Fortalecimento do Cooperativismo da Agricultura Familiar

A REDE GAVIÃO tem a honra de convidar a todos (as) para o Seminário de Fortalecimento do Cooperativismo da Agricultura Familiar com foco na comercialização, que acontecerá na manhã do dia 22 de agosto (quinta-feira) no CETEA em Condeúba, iniciando às 8h30min., e finalizando às 16:00 horas do mesmo dia, o evento contará com a presença do diretor da CAR Dr. Wilson Dias! Sua presença será muito especial para nós!

Cultivo do quiabo cresce no Curralinho e ganha 90% do mercado em Brumado

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste – Lavoura de quiabo

Na região do Curralinho, entre os distritos de Cristalândia e Umburanas, na zona rural de Brumado, o cultivo do quiabo tem crescido bastante e ganhado uma fatia importante do mercado na cidade.

O morador Sandro Ferreira de Souza disse que a comunidade se dedicou bastante ao cultivo do quiabo, assim como de outras culturas, citou limão, coentro e melancia, a fim de criar uma alternativa de renda com ótimo custo-benefício.

Na localidade, toda roça possui, pelo menos, um plantio de quiabo e de coentro. “É uma lavoura que a gente não usa agrotóxico e pouco adubo. Os produtos são praticamente orgânicos. O custo é baixo”, explicou.

Embora a colheita seja muito boa, o morador criticou as condições das estradas vicinais, as quais, segundo ele, dificultam o transporte da produção para a sede do município. “Vendemos tudo na região de Brumado e somos prejudicados pelas condições das estradas”, cobrou.