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Farinha da banana produzida em Santa Luzia ganha destaque na Feira da Agricultura Familiar em Brumado

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Presente na III Feira da Agricultura Familiar de Brumado, a produtora Naiara Araújo faz parte do movimento de trabalhadores assentados, acampados e quilombolas. Elas trouxeram para o evento o que se produz na cidade de Santa Luzia, sul do estado da Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela disse que os produtos são feitos na própria comunidade por um grupo de 10 mulheres.

A base dos alimentos é agricológica, ou seja, sem o uso de agrotóxico. Um dos produtos que ganhou destaque na feira foi a farinha de banana verde, que é produzida na região a partir de um longo processo. Segundo Araújo, a farinha é muito usada para prevenir o diabetes, para emagrecer, para regular o intestino, abaixar o colesterol, entre outros benefícios. “Você pode usar na comida substituindo a farinha de mandioca porque é bem mais saudável. Dá pra usar como aveia”, disse.

Um sachê com 250 gramas do alimento foi vendido na feira por R$ 5. Durante o evento, as produtoras também apresentaram diversos outros produtos, como banana chips, cocada de cacau, doces de jenipapo, bolo de pote e a farinha de maracujina, que é calmante e faz muito sucesso entre os adeptos.

Brumado: Vassouras e artesanatos do Campo Seco ganham destaque na feira da agricultura familiar

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um grupo de mulheres da comunidade do Campo Seco, na zona rural de Brumado, marcou presença na III Feira da Agricultura Familiar com um estande de materiais recicláveis. Vassouras feitas com garrafas pet e artesanatos diversos feitos com pallets foram alguns dos produtos expostos durante o evento.

Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Damiana Santos, uma das integrantes do grupo, disse que o trabalho realizado na comunidade tem sido bastante recompensador. “Estamos sendo muito beneficiadas com esse projeto. É algo prazeroso que faço com amor ao lado das minhas colegas”, disse.

Já a colega Fabiana Ramos relatou que o projeto é uma oportunidade para as mulheres da comunidade mostrarem o seu talento e aumentarem a sua autoestima. Além disso, segundo ela, a proposta de reutilizar materiais recicláveis para confeccionar diversos produtos auxilia na preservação do meio ambiente.

“Estamos contribuindo com o meio ambiente”, reiterou. Também participante do projeto, a aposentada Nair afirmou que o trabalho permite que ela tenha uma ocupação e se sinta útil.

INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA

Por Thiago Braga

Cadê as olarias? Essas pequenas firmas, deixaram de existir, em virtude do “novo tempo”. Atendia a demanda, prendendo – se ao jeito caseiro de fabricar o produto, inspirado na tradição passada de pai para filho. Serviço manual, que exigia “força no braço”, para desempenho da função de oleiro. Caiu em desuso. Agora, técnicas mais rápidas, fazem a massa ganhar corpo e forma. Enormes galpões, alguns na zona rural, abrigavam máquinas, pilha de tijolos e telhas avulsas. O freguês retirava na hora, ou por encomenda, valendo – se da necessidade individual.

Hoje, fábricas desse tipo, é “meia dúzia de gatos pingados”, uma vez substituídas por trabalho moderno. Tinha – se tijolo baiano, telha francesa e/ou “paulistinha” e bloquetes. O barro pré – cozido, colocado em comportas de madeira, eram levados à fornalha. Dali, saiam moldados, prontos para o comércio. Essa mesma atividade se estendeu durante anos, empregando pessoas e rendendo trabalho de estoque, partilha e aproveitamento de material. O labor, constante, durava entre 8 à 10 hs. Uma experiência satisfatória para o “dono do negócio” e seus ajudantes.

Tal ação se perdeu no tempo. Faz parte do ontem, como um ofício que trouxe bons resultados para o trabalhador autônomo. É sabido, pois, que a cerâmica vermelha, de modo geral, identifica um pilar básico da economia brasileira. A área da construção civil, em especial, carece da produção tanto de bloco quanto de cimento, cal, argamassa, pedra lavada, areia, azulejo, granito, etc. Bem divisível. Matéria prima extraída da natureza. Dito isso, a indústria não para de crescer, seguindo um ritmo oscilante de queda e/ou aumento de preços. Além de tudo, a mão de obra boa e barata condiz com o mercado em alta. Lei de oferta e procura.

 

Conquista: Economia Solidária realiza exposição itinerante

Economia solidáriaFoto: Secom PMVC

Até a próxima sexta-feira, 29, mais de 40 artesãos participam da 1ª Exposição Itinerante de Artesanato da Economia Solidária, na travessa Góes Calmon, no centro de Vitória da Conquista. A via, situada entre a rua Dois de Julho e a Praça Estêvão Santos, foi interditada para a circulação de veículos e encontra-se ocupada por estandes que expõem uma grande variedade de produtos artesanais às pessoas que passam por ali.

A ideia dessa iniciativa, promovida pela Secretaria Municipal de Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico (Semtre), é oferecer a esses empreendedores, que atuam no mercado de artesanato do Centro Glauber Rocha, a oportunidade de comercializar seus produtos em lugares diferentes da cidade.

A travessa Góes Calmon foi escolhida para receber a primeira edição do projeto. A próxima será na travessa Lauro de Freitas, nos dias 9, 10 e 11 de outubro.

Condeúba: Economia Criativa no Distrito do Alegre

Por Joandina Maria de CarvalhoArtesanato VInspirado na imagem O Pescador e a Cesta, de Charles Chaplin – 1940, Oswaldo Goeldi – 1895 -1961 – escreveu: “A arte foi meu grande refúgio, tirei a luz das sombras e dei sombras à luz, e foi assim por muito tempo.” Nesse sentido, história e criatividade vem promovendo encontros e desencontros no distrito de Alegre, Condeúba – Bahia. Continue lendo