Número de doadores de sangue cresce 10,5% no primeiro semestre, mas tipos O positivo e negativo e A negativo continuam em níveis de alerta no estado
Os tipos sanguíneos O positivo e negativo e A negativo estão em estado de alerta no Hemocentro da Bahia (Hemoba). Segundo a instituição, 63.444 voluntários doaram sangue de janeiro a junho de 2020, o que permitiu a coleta de 48.785 bolsas. Já nos seis primeiros meses de 2021, foram 70.152 doadores e um total de 53.497 bolsas. Os dados apontam para o crescimento de 10,5% de voluntários e 9,6% de bolsas coletadas. No entanto, a alta ainda não é suficiente para atender a necessidade do banco de sangue.
A rede Hemoba tem sua sede localizada em Salvador, na Ladeira do Hospital Geral, sem número, Brotas. O telefone para contato é o (71) 3116-5664/5600. Há também hemocentros regionais nos municípios de Eunápolis e Barreiras. Além disso, diversas cidades contam com as UCTs, unidades de coleta. Saiba mais abaixo.
Fernando Araújo, diretor do Hemoba, convida os baianos a doarem e ressalta a relevância de os estoques estarem sempre em segurança. “Comento sobre a importância da doação de sangue neste momento de pandemia, que modifica todo o formato e a trajetória da nossa medicina transfusional e exige que a gente tenha os estoques sempre em segurança para que possamos atender a população não sóda Bahia, mas também todos os outros estados brasileiros. Quanto maior for a vacinação, maior estaremos tendo solicitações da medicina transfusional”, explica.
Durante o Junho Vermelho, mês de incentivo à doação de sangue em todo país, o Hemoba recebeu mais de 13 mil voluntários e coletou 10.251 bolsas. No início da pandemia, a instituição criou o “Hemoba em Casa — A Solidariedade mora ao lado” com o objetivo de facilitar a participação dos doadores durante o período de isolamento social e regularizar a situação do estoque de sangue. A ação continua vigente.
O Hemoba considera o estoque de sangue estável quando se tem uma quantidade de hemocomponentes que atende a demanda de oito a dez dias. A classificação de alerta é para um número suficiente de quatro a sete dias; e crítico, quando se tem apenas a quantidade para atender no máximo três dias.
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