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Ilhéus: Vereador tem mandato cassado após investigação de esquema de ‘rachadinha’

O vereador Luca Lima (PSDB), da cidade de Ilhéus – Foto: Reprodução/G1

O vereador Luca Lima (PSDB), da cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, teve o mandato cassado após ser investigado por comandar um esquema de “rachadinha”. A decisão foi tomada pela Câmara Municipal em votação ocorrida na noite de quarta-feira (25). Foram 18 votos favoráveis e somente um contrário, além de uma abstenção e uma ausência (do próprio edil).

Lima é acusado de assédio moral e sexual, além da prática de desvio de salário de funcionários. Eles disseram que eram obrigados a devolver tinham que devolver parte do dinheiro que recebiam ao vereador. Na recusa, alguns foram ameaçados de exoneração. Ele também é suspeito de deslocar funcionários do Legislativo para atuar em uma clínica particular de sua propriedade, que atende dependentes químicos no município.

De acordo com o G1, o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), disse que, embora não tenha sido “fácil julgar um colega”, foi respeitada a decisão do parlamento. A maioria dos vereadores decidiu acompanhar o relatório da Comissão Processante que investigou a quebra de decoro parlamentar. A votação durou cerca de cinco horas e a segurança foi reforçada no local.

Segundo a Câmara, enquanto a sessão acontecia, manifestantes faziam um ato do lado de fora, exigindo a punição do edil. Ainda de acordo com a Câmara Municipal, Luca Lima se retirou antes do fim da sessão e não acompanhou a decisão dos outros colegas. Eleito com 442 votos no pleito de 2020, ele exercia mandato público pela primeira vez.

Flordelis tem mandato cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados

Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

A deputada Flordelis (PSD-RJ) teve o mandato cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11). Os deputados apreciaram o projeto de resolução do Conselho de Ética da Câmara e decidiram por 437 votos pela cassação e 7 contra a medida, além de 12 abstenções.

Ao todo, votaram 457 deputados. O relator do Conselho de Ética, deputado Alexandre Leite (DEM-SP) alegou que Flordelis usou mandato para coagir testemunhas e que, mesmo que ela seja absolvida em processo penal que tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a parlamentar deveria ser condenada na Câmara dos Deputados.

Os advogados de Flordelis pediram a suspensão do mandato por seis meses. Sob Flordelis pesam a acusação de quebra de decoro por ter sido mandante do assassinato do seu marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi morto com mais de 30 tiros na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.