Lançamento do Núcleo-Caetité de Mudanças Climáticas revelou conflitos nos biomas da Bahia
O lançamento do Núcleo-Caetité do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJSA), ocorrido no seminário que analisou o impacto das mudanças climáticas sobre os biomas baianos, evidenciou que a ação criminosa, devastadora, de empresas de mineração, energia, hidro e agronegócio, violam os Direitos Humanos e os Direitos da Mãe Terra, agravando os efeitos do aquecimento global, especialmente na Caatinga e no Cerrado, biomas predominantes no sertão semiárido.
O seminário virtual preparatório (22/10/20) para o seminário regional, o “Nordestão” (23 e 24/10/20), que antecedeu o Seminário Nacional de Mudanças Climáticas, marcado para dezembro próximo, foi coordenado pela museóloga Zamana Brisa, que salientou a importância da criação do Núcleo-Caetité, “como uma forma prática e concreta para construirmos uma relação mais humanizada com a natureza.”
O evento foi promovido pela Associação da Memória e Patrimônio Cultural de Caetité, Jubileu Sul, Movimento Paulo Jackson, Instituto Dom Alberto e FMCJSA. Militante socioambiental, Célio Maranhão comentou o esforço do FMCJSA em criar oportunidades para que as pessoas conheçam o sistema econômico, político e cultural, que causa o agravamento das mudanças climáticas, e promovam ações, necessárias e urgentes, para a preservação da vida, o que só será possível com o empenho efetivo de toda sociedade.” Continue lendo
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