Tag: Auxilio Emergencial

Auxílio emergencial em 4 parcelas começa a ser pago na próxima terça-feira (06)

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou nesta quarta-feira (31) que o pagamento do auxílio emergencial começará na próxima terça-feira (6). O auxílio emergencial foi criado em abril de 2020 por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro.

Em 2021, para viabilizar o pagamento do auxílio, foi aprovada a PEC Emergencial que, entre outras normas, estabeleceu que o governo poderá ter R$ 44 bilhões em despesas que não ficarão sujeitos à regra do teto de gastos.

“Iniciaremos na próxima semana, no dia 6 de abril, o pagamento do auxílio emergencial 2021. Como o presidente Bolsonaro falou, esse é um alento para o povo brasileiro. Esse auxílio emergencial viabilizado através da PEC emergencial com um valor de R$ 44 bilhões servirá para quatro parcelas no ano de 2021, que será direcionado diretamente para esse brasileiro vulnerável”, disse o ministro da Cidadania durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (31).

Ainda, segundo Roma, o pagamento será destinado a “brasileiro mais vulnerável” e terá o valor médio de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família.

Os trabalhadores poderão consultar, a partir desta quinta-feira (1º), se receberão a nova rodada do Auxílio Emergencial por meio do site da Dataprev, empresa estatal responsável por processar os pedidos.

O presidente da República Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, também participaram do evento. Em seu discurso, Bolsonaro, disse que o governo “não pode continuar por muito tempo com estes auxílios”.

“O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com estes auxílios que custam para toda a população e que podem desequilibrar a nossa economia. O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe, na ponta da linha, aos governadores e prefeitos”, disse o presidente.

Auxílio começará a ser pago no dia 16 de abril para beneficiários do Bolsa Família

A partir do dia 16 de abril, os beneficiários do Bolsa Família começam a receber a nova rodada do auxílio emergencial, seguindo o calendário próprio do programa. A previsão consta em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Os demais públicos, que são os integrantes do Cadastro Único de programas sociais que não recebem o Bolsa e os cadastrados pelo site ou aplicativo da Caixa, terão calendário específico. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a intenção é que o calendário desses grupos preveja o início dos pagamentos para antes de 16 de abril.

O governo publicou também o decreto que regulamenta o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial a vulneráveis. Além de reiterar os critérios de concessão do benefício, o ato reforça a proibição à realização de novos pedidos do benefício por quem estava empregado até julho de 2020, quando o cadastro foi encerrado, mas foi demitido recentemente.

Apenas os elegíveis em dezembro de 2020 receberão a ajuda. Na nova rodada, apenas uma pessoa por família poderá receber o auxílio, que tem valores de R$ 150 para famílias de uma só pessoa, R$ 250 para famílias com mais de um integrante e R$ 375 para mães que são as únicas provedoras do lar, pagos em quatro parcelas mensais.

Governo Federal envia ao Congresso MPs que liberam nova rodada do auxílio emergencial

Pressionado por rejeição recorde devido à gestão na pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou nesta quinta-feira (18) e enviou ao Congresso Nacional três medidas provisórias que estabelecem os critérios e valores da nova rodada de auxílio emergencial.

Um dos textos traz todos os detalhes do novo programa. Outro libera o crédito orçamentário destinado a bancar a assistência. O terceiro libera verba para a operacionalização do programa. As medidas foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União.

O plano do Palácio do Planalto era que a edição das medidas fosse marcada por um ato no Congresso Nacional. Bolsonaro entregaria os textos pessoalmente à cúpula do Legislativo. Após o anúncio da morte cerebral do senador Major Olímpio (PSL-SP), porém, o ato foi cancelado.

De acordo com o governo, os valores pagos por beneficiário dependem da formação familiar. Cada parcela terá valor padrão de R$ 250. Para mulheres chefes de família, o valor será de R$ 375 —50% mais alto do que o benefício básico.

Pessoas que vivem sozinhas receberão R$ 150 por mês. O ministro Paulo Guedes (Economia) chegou a dizer que esses beneficiários teriam direito a pagamentos de R$ 175, valor que não se confirmou. A expectativa do governo é que a nova rodada possa atender a um total de 45,6 milhões de famílias.

Na nova rodada, será permitido que apenas uma pessoa por família receba o benefício. Em 2020, o governo autorizou o pagamento para até duas pessoas por lar. Embora o governo e a cúpula do Congresso tenham previsto o início dos pagamentos para março, as quatro parcelas devem ser repassadas em abril, maio, junho e julho.

Pelo texto da MP, o período de quatro meses do auxílio poderá ser prorrogado por ato do governo, sem necessidade de nova avaliação do Congresso. Para fazer isso, no entanto, o governo teria que encontrar margem no Orçamento. No ano passado, não houve repasse menor para pessoas de baixa renda que vivem sozinhas. As parcelas iniciais foram de R$ 600 e depois caíram para R$ 300. Para mulheres chefes de família, o valor dos repasses em 2020 foi o dobro do benefício padrão (R$ 1.200 quando as parcelas em geral eram de R$ 600).

Para a nova rodada do auxílio, o governo negociou com o Congresso a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para destravar a assistência e estabelecer medidas de ajuste fiscal para crises futuras. A PEC, que foi promulgada pelo Congresso nesta segunda-feira (15), definiu um teto de R$ 44 bilhões para o custeio do auxílio emergencial em 2021. No ano passado, o programa assistencial custou quase R$ 300 bilhões.

O presidente estava sendo cobrado pela oposição pela demora em entregar as MPs. Desde a promulgação da PEC, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vinham pedindo o envio da MP. “[A entrega em mãos da MP do auxílio] é um aceno necessário de instituir rapidamente o auxílio emergencial, a sociedade espera isso. Concluímos nossa parte, com a PEC Emergencial, o governo cumpra agora a parte de instituir o auxílio”, havia afirmado Pacheco no dia anterior ao chegar ao Congresso.

O programa emergencial de 2020 foi encerrado em dezembro. Portanto, informais atingidos pela pandemia estão há aproximadamente três meses sem receber o auxílio do governo em um momento de forte aceleração da pandemia e ampliação das medidas de restrição e isolamento social nas cidades.

A assinatura das MPs ocorreu após pesquisa Datafolha mostrar que 54% dos brasileiros veem a atuação de Bolsonaro no combate à pandemia e seus efeitos como ruim ou péssima. Na terça-feira, o país alcançou 282.400 óbitos por Covid-19, sendo 2.798 mortes em apenas 24 horas.

O dado foi aferido na mesma semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde de seu governo, o cardiologista Marcelo Queiroga. Na pesquisa passada do Datafolha, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

Na rodada atual da pesquisa, o índice daqueles que acham sua gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%. O instituto ouviu por telefone 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

No ano passado, foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e outras quatro de R$ 300 de auxílio emergencial. O pagamento fez disparar a popularidade de Bolsonaro, que se refere ao benefício como “o maior programa social do mundo”.

A edição das medidas aconteceu também um dia depois de a União dos Policiais do Brasil saiu às ruas em protesto contra o governo e contra a aprovação da PEC Emergencial. Os servidores se dizem traídos por Bolsonaro, que teria prometido apoio aos pedidos das categorias para serem poupados de congelamentos na PEC Emergencial.

Segundo o Planalto, do total liberado, R$ 23,4 bilhões serão destinados a 28,6 milhões de informais já inscritos nas plataformas da Caixa. Outros R$ 12,7 bilhões ficarão com 10,7 milhões de beneficiários do Bolsa Família. Por fim, R$ 6,5 bilhões serão pagos a 6,3 milhões de integrantes do cadastro único de programas sociais do governo.

O calendário de pagamentos seguirá o modelo de 2020 e os repasses serão feitos independentemente de requisição. Os participantes do Bolsa Família seguirão com pagamentos conforme o cronograma habitual do programa. Os demais beneficiários receberão na conta social digital da Caixa, com datas ainda não apresentadas.

Assim como no ano passado, o banco não poderá debitar valores do auxílio caso o beneficiário tenha saldo negativo em conta. ?A MP que detalha o programa ainda autoriza que o governo contrate pessoal temporário para atuar na operação do auxílio emergencial, como processamento e análise de benefícios.

Fonte: Bahia Notícias

Novo auxílio ficará entre R$ 175 e R$ 375, diz Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (8) que a nova rodada do auxílio emergencial contemplará valores entre R$ 175 e R$ 375, dependendo da composição das famílias beneficiadas. Ainda, segundo ele, o valor médio será de R$ 250. A PEC emergencial, que viabiliza a retomada do auxílio emergencial, foi aprovada na semana passada pelo Senado Federal, mas ainda passará pela Câmara dos Deputados.

A expectativa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é a de que o texto seja aprovado na próxima quarta-feira (10), se houver acordo. “Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, aí já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, declarou Guedes em entrevista no Palácio do Planalto.

Guedes disse ainda que para “reduzir a pobreza e a miséria no Brasil” é necessário “botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”. “Se nós quisermos reduzir a pobreza e a miséria no Brasil, você tem que dar o dinheiro direto para os mais desfavorecidos, para os mais pobres que é o que a gente fez, que é a filosofia lá atrás do bolsa escola, bolsa família. Agora, o auxílio emergencial acabou seguindo também uma linha semelhante que é botar o dinheiro onde está o mais pobre e não nos intermediários”, afirmou o ministro.

Senado aprova Auxílio Emergencial para até 44 milhões de pessoas

PEC Emergencial foi aprovada em primeiro turno no Senado e deve ser votada agora na Câmara dos Deputados. Orçamento para o novo auxílio foi limitado em R$ 44 bilhões.

O Senado Federal aprovou ontem o texto-base da PEC Emergencial (PEC 186/19). Em sessão realizada na noite da última quarta, a proposta de emenda à Constituição recebeu 62 votos a favor e 16 votos contrários no Plenário. Após discussão entre os senadores e a retirada de alguns pontos, o texto aprovado já permite que o governo pague o Auxílio Emergencial em 2021 com créditos extraordinários, ou seja, fora do teto de gastos do orçamento, desde que a despesa com as novas parcelas não ultrapasse R$ 44 bilhões, valor definido como teto para o programa, que poderá ser menor, caso o governo decida.

O valor aprovado na PEC Emergencial é menor do que o destinado no ano passado, mas mesmo assim esse orçamento para o novo auxílio permitirá o pagamento de quatro parcelas de R$ 250 para cerca de 44 milhões de brasileiros. O governo ainda não informou como vai funcionar a cota dupla para mulheres chefes de família, que no ano passado receberam até R$ 1.200 por parcela.

Nos bastidores do Planalto, informações dão conta de que a equipe econômica de Jair Bolsonaro já está editando a medida provisória que vai prorrogar o Auxílio Emergencial em 2021. Conforme apurou o SBT News, o governo federal estaria estudando mofificações nos valores para as novas parcelas do benefício: R$ 250 para a maior parte dos beneficiários, um segundo valor de R$ 150 para pessoas que compõe família unipessoal e um benefício de R$ 375 para as mulheres chefes de família (monoparentais). Veja mais informações no post abaixo:

Auxílio Emergencial 2021 tem novo valor divulgado e pode chegar a R$ 375
BENEFÍCIOS SOCIAIS
Auxílio Emergencial 2021 tem novo valor divulgado e pode chegar a R$ 375
O segundo turno de votação ocorrerá nesta quinta-feira, 4 de março, e após isso a proposto será encaminhada para a Câmara dos Deputados. A votação dos deputados está prevista para ocorrer na próxima quarta (10), permitindo que o governo federal sancione e libere o Auxílio Emergencial 2021 já no final da próxima semana.

Auxílio Emergencial pode começar em 18 de março
Considerando que a volta do Auxílio Emergencial deve se concretizar até o final da próxima semana, é possível que as novas parcelas do benefício comecem a ser pagas já no dia 18 de março para uma parte dos beneficiários. Isso porque o calendário do Bolsa Família inicia nesta data e, se o governo federal seguir o mesmo formato de pagamento do ano passado, os inscritos no BF receberão de acordo com o calendário específico do Bolsa Família em 2021.

O presidente Jair Bolsonaro já garantiu que o Auxílio Emergencial começará a ser pago ainda no mês de março para todos os brasileiros que forem aprovados nesta retomada do benefício. As novas parcelas, com valor já confirmado de R$ 250, devem ser pagas entre março e junho para mais de 30 milhões de brasileiros. A expectativa é que o calendário do Auxílio 2021 seja conhecido logo após a aprovação da PEC Emergencial no Congresso Nacional.

Quem vai receber o Auxílio Emergencial 2021?
O governo federal aguarda ainda a aprovação da PEC Emergencial no Senado e na Câmara para confirmar quem terá direito ao Auxílio Emergencial 2021 e os demais detalhes da nova rodada de pagamentos. No entanto, já é possível afirmar que as novas parcelas do Auxílio serão pagas para um grupo menor, que deve ser formado por desempregados, trabalhadores informais, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e beneficiários do Bolsa Família. Os Microempreendedores Individuais (MEI’s) que receberam os valores no ano passado, devem ficar agora de fora do novo auxílio.

As regras para receber o Auxílio 2021 também não foram divulgadas, mas se forem as mesmas previstas na Lei nº 13.982/20 que regulamentou o auxílio no ano passado, o benefício será pago ao cidadão que comprovar que pertencia à família cuja renda mensal por pessoa não fosse maior que meio salário mínimo (R$ 522,50) ou cuja renda familiar total (soma da renda de todos os membros) não ultrapassasse três salários mínimos (R$ 3.135,00).

Durante o andamento do Auxílio Emergencial em 2020, o governo ainda restringiu um pouco mais a liberação do benefício com o intuito de garantir que o dinheiro chegasse às famílias que viviam de fato em situação de vulnerabilidade social. Assim, em setembro foi publicada a MP nº 1.000 que definiu quem não tem direito ao Auxílio Emergencial. Veja os critérios que deixou brasileiros de fora da lista de beneficiários:

possui emprego formal ativo;
recebe benefício previdenciário ou assistencial ou benefício do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal (com exceção do Bolsa Família);
possui renda familiar mensal per capita acima de meio salário-mínimo (R$ 522,50) e renda familiar mensal total acima de três salários mínimos (R$ 3.135,00);
mora no exterior;
no ano de 2019, tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
possuía, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, incluída a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
no ano de 2019, tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000,00;
tenha sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física enquadrado nas hipóteses previstas nos incisos V, VI ou VII, na condição de cônjuge, companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos ou filho ou enteado com menos de vinte e um anos de idade ou com menos de vinte e quatro anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;
esteja preso em regime fechado;
tenha menos de dezoito anos de idade, exceto no caso de mães adolescentes; e
possua indicativo de óbito nas bases de dados do Governo federal, na forma do regulamento.

Auxílio: Caixa libera parcelas dos ciclos 5 e 6, dos nascidos em abril

Foto – Marcello Casal jr / Agência Brasil

A Caixa realizou, nesta quarta-feira (6), mais uma etapa de saque em dinheiro do Auxílio Emergencial e do Auxílio Emergencial Extensão. Cerca de 3,4 milhões de beneficiários dos ciclos 5 e 6, nascidos em abril, poderão sacar ou transferir o saldo da Poupança Social Digital.

Os recursos creditados são da ordem de R$ 2,3 bilhões. Desse total, R$ 2,1 bilhões são referentes às parcelas do Auxílio Emergencial Extensão e o restante, R$ 200 milhões, às parcelas do Auxílio Emergencial.

O saldo ainda segue disponível para movimentação pelo Caixa Tem, como pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.

Auxílio emergencial deve ser prorrogado por quatro meses com valor de R$ 30

O governo deve prorrogar o auxílio emergencial até dezembro deste ano, com quatro parcelas de R$ 300, valor defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo apurou o ‘Estadão’ com fontes das alas política e econômica do governo.

O anúncio do Renda Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família e será a marca social do governo Bolsonaro, ficará para um segundo momento para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha mais tempo para encontrar espaço para acomodar o novo gasto dentro do teto, que limita o avanço das despesas à inflação.

O presidente quer um plano que não inclua a revisão ou a extinção de outros benefícios, como o abono salarial, uma espécie de 14º salário pago a trabalhadores com carteira com salário até R$ 2.090 e que custa cerca de R$ 20 bilhões ao ano.

Dataprev conclui análise de contestações do auxílio emergencial

Nos próximos dias, o auxílio emergencial de R$ 600 será liberado para cerca de 1,5 milhão de pessoas. Todas elas recorreram e passaram por nova análise da Dataprev, empresa responsável pelo processamento de dados, para receber as cinco parcelas da ajuda, paga pelo governo federal por causa da pandemia do novo coronavírus.

“Até momento, a atuação da Dataprev no reconhecimento do direito do cidadão está restrita apenas à primeira parcela do benefício. A reavaliação e autorização para pagamento das demais parcelas são hoje realizadas pelo Ministério da Cidadania”, ressalta o órgão.

O conjunto de informações engloba os pedidos realizados nos três últimos meses”, afirmou a empresa ao acrescentar que o resultado da análise foi encaminhado ao Ministério da Cidadania para homologação.

Abaíra: Secretários e servidores municipais recebem auxílio emergencial indevidamente

Secretários municipais, servidores, empresários e parentes de políticos estão em uma lista de 14 pessoas que receberam indevidamente o auxílio emergencial em Abaíra, a 170 km, na região da Chapada Diamantina. De acordo com o jornal Correio da Bahia, só no quadro de secretários municipais, dois receberam o benefício:

Maciel Miranda e Silva (Obras e Infraestrutura) e Carlos Eduardo Jardim Moreira (Agricultura). Representante da pasta de Esporte, Jiuvan Novais de Almeida, também foi beneficiado. As informações foram conseguidas pela vereadora Ana Lúcia (PSB), que fez uma representação nos Ministérios Públicos Federal e Estadual.

“Quero que algo seja feito urgentemente, pois tem gente na cidade que precisa do benefício e não recebeu”, cobrou. O prefeito da cidade, Edvaldo Luz Silva, disse que, assim que soube da situação, solicitou que todos fizessem a devolução: “Estamos tomando as providências e averiguando todos os casos”, garantiu.