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Partida entre Brasil e Argentina é suspensa após intervenção da Anvisa e Polícia Federal

Foto: Reprodução/TV Globo

Após a confusão envolvendo a Anvisa, Polícia Federal e a delegação da Argentina durante o jogo com o Brasil, na tarde deste domingo (5), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou que o árbitro decidiu suspender a partida. “Por decisão do árbitro da partida, o encontro organizado pela FIFA entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo está suspenso”, escreveu a Conmebol em uma rede social.

Realizada em São Paulo, a partida era válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2022 e foi paralisada com cinco minutos do primeiro tempo após agentes da Anvisa e da PF entrarem em campo para retirar jogadores argentinos que foram barrados pela agência de atuar na partida. A Anvisa solicitou que a Polícia Federal expulsasse quatro jogadores da delegação por informações sanitárias falsas no processo de entrada ao Brasil.

Com a intervenção da Anvisa, todos os jogadores argentinos saíram de campo em direção ao vestiário. Segundo informações da TV Globo, Messi e o técnico Lionel Scaloni questionaram aos brasileiros: “Por que não autuaram antes? Por que deixaram entrar em campo?”. Scaloni já havia antecipado que a Argentina não voltaria para o jogo. Com o episódio, a seleção brasileira realizou um treinamento no estádio.

Covid-19: Anvisa recebe pedido para uso de novo imunizante

A.Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (26), uma nova solicitação de autorização temporária de uso emergencial para vacina contra covid-19. Dessa vez, o pedido foi feito pelo laboratório chinês Sinopharm e apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o imunizante no Brasil.

A vacina da Sinopharm é produzida a partir de um vírus inativado. O imunizante é aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento.

“O desenvolvimento da vacina não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil, o que não impede a submissão do pedido de autorização para uso emergencial ou registro na Anvisa. As pesquisas foram desenvolvidas em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China”, explicou a Anvisa em nota.

Em maio, esse imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Anvisa autoriza testes clínicos da vacina da Sanofi no Brasil; Bahia está entre os estados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira ,6, testes clínicos da vacina da Sanofi Pasteur contra a Covid-19 no Brasil. Os testes serão realizados na Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, com 150 voluntários de, no mínimo, 18 anos de idade.

No mundo, o imunizante também será testado nos Estados Unidos, Honduras e Austrália. O desenvolvimento clínico é patrocinado pela Sanofi; se aprovada, a vacina será produzida pelas empresas Translate Bio, nos Estados Unidos, a Evonik Canada Inc., no Canadá, e a própria Sanofi, sediada na França e nos Estados Unidos.

A vacina da Sanofi usa a tecnologia de RNA mensageiro encapsulado dentro de uma nanoarticulação lipídica (LNP), a mesma utilizada nos imunizantes da Moderna e Pfizer.

Os testes aprovados no Brasil são de fase 1 e 2, com três diferentes dosagens da vacina, para definir a dose ideal antes de seguir para um estudo de fase 3, a última etapa. Serão duas doses, aplicadas em um intervalo de 21 dias.

A Anvisa não informou quando começam os testes nem se haverá grupo placebo (que recebe uma substância inativa para comparação dos resultados). Este será o oitavo ensaio de vacina autorizado pela agência.

Anvisa nega autorização de uso emergencial do Avifavir para covid-19

A.Brasil

Nesta terça-feira (22), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), negou o pedido de autorização temporária para uso emergencial do medicamento Avifavir (Favipiravir) no tratamento antiviral de pacientes hospitalizados com covid-19. A decisão unânime foi tomada durante a 12ª reunião pública da Diretoria Colegiada (Dicol), nesta terça-feira.

Segundo a relatora, a diretora da agência Meiruze Freitas, o remédio não atende às expectativas da agência quanto aos requisitos mínimos de segurança e eficácia no contexto do uso emergencial. “A Anvisa deve usar de todas as vias possíveis para fazer com que novos tratamentos estejam disponíveis para os pacientes o mais rápido possível. Entretanto, não se pode autorizar o uso de um medicamento que não demonstrou benefício clínico no tratamento da covid-19 e ainda pode resultar em riscos à saúde dos pacientes”, afirmou Freitas.

A solicitação de autorização de uso emergencial do Avifavir foi feita pelo Instituto Vital Brazil, representante no Brasil do medicamento, fabricado pelas empresas russas API – Technologies LLC e Joint Stock Company Chemical Diversity Research Institute.

Em nota, a Anvisa justificou a decisão afirmando que o medicamento é produzido com matéria-prima ainda não registrada pela agência e que nenhuma outra autoridade regulatória de outros países aprovou o Avifavir para o tratamento da covid-19. Além disso, as áreas técnicas concluíram que as limitações, incertezas e riscos da aprovação do uso emergencial do medicamento superariam os benefícios no eventual tratamento de pacientes.

Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças com mais de 12 anos

A Anvisa autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar esta nova faixa etária para o Brasil.

A ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas Covid-19 no Brasil.