Tabela Fipe: Como saber quanto vale seu carro usado

Foto: Divulgação

A Tabela fipe carros existe desde 1973, desenvolvida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, com o intuito de ajudar a definir o preço médio de carros existentes no mercado. A consulta pode ser feita de forma gratuita, diretamente no site e é bastante simples. Tanto compradores como vendedores de veículos podem usar a tabela como uma base, para analisar o quanto podem pagar ou valor de venda a ser colocado em prática. Assim, se você tem um carro usado e quer saber o quanto ele vale, mesmo sem a intenção de vender, saiba como fazer isso.

Como consultar a tabela fipe

Consultar a tabela fipe para saber o valor do seu usado não tem nenhum segredo, inclusive, é bastante prático e pode ser feito a qualquer momento, seja pelo computador ou celular. O principal é ter acesso à internet. Confira o passo a passo abaixo:

1. Acesse o site da tabela fipe: (Veja aqui).

2. Para consulta pelo celular, baixe o aplicativo na Google Play ou na Apple Store;

3. Clique em “consulta de carros e utilitários pequenos”;

4. Mantenha na aba “pesquisa comum”

5. Selecione o mês e ano da pesquise (use o mês atual, do momento em que está consultando, para ter acesso aos valores mais recentes);

6. Selecione a marca do veículo;

7. Selecione o modelo do veículo;

8. Selecione o ano do veículo.

Você terá acesso às informações solicitadas, mas vale lembrar que se trata de uma média de mercado.

O que fazer após a consulta?

Depois de consultar o valor do veículo na tabela fipe é hora de pensar se você deseja vendê-lo. Geralmente, este é o caso e esperar mais tempo não é recomendado, já que a tendência é a de desvalorização, conforme os anos passem.

Como é uma média, você pode escolher se vai revender com um preço mais alto ou mais baixo, mas lembre que em ambas as situações será preciso justificar essa diferença. Vai vender por meio de uma revendedora? Saber o valor ajuda a questionar, caso queiram colocar um preço mais baixo.

Como a tabela fipe é montada?

Todos os meses a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas coleta informações sobre os valores de venda dos automóveis. Nessa pesquisa são excluídos os valores que estiverem muito acima ou muito abaixo da média, pois podem ser resultados de negociações fora do padrão.

Não são coletados dados como a cor e a presença de acessórios, situação que pode contribuir para o valor mais elevado. Com essas informações é feito um cálculo e definida uma média de mercado para aquele modelo.

É importante ressaltar que o ano do veículo, colocado na pesquisa, não é o ano em que ele foi fabricado, mas o do modelo.

O que analisar para definir o preço de venda?

Consultar a tabela fipe é o primeiro passo para definir um preço de venda para o seu carro usado. Porém, como ela contém informações de todos os estados brasileiros, é indicado considerar outros fatores que podem elevar ou abaixar o valor, como:

Estado de conservação

Um dos fatores mais importantes a ser considerado e que vai definir se você pode cobrar um pouco a mais. Como está a conservação do veículo? Ele foi bem cuidado, não tem riscos na pintura, amassados na lataria ou rasgos nos bancos?

Se parece ainda novo, pode cobrar um pouco a mais, agora se tem alguma avaria, vale a pena verificar se compensa consertar ou cobrar um pouco menos.

Procura do modelo

Como é a procura por este modelo? É um carro bastante desejado, não importa quanto tempo passe? Alguns modelos estão sempre entre os preferidos e mesmo sendo de anos anteriores, ainda interessam as pessoas. Quando é um carro mais buscado, o preço pode sim ser um pouco mais caro, exatamente por este aumento da demanda.

Por outro lado, se é um automóvel do qual as pessoas quase nunca se lembram ou não chama muita atenção, talvez seja necessário baixar um pouco o preço em relação à média da FIPE.

Documentação

A documentação em dia facilita a vida do comprador. Então, se está tudo em ordem, fique à vontade para cobrar a média ou um pouco a mais (desde que encontre outros motivos para isso).

Tem documentação pendente? Baixe o preço, caso queira passar o veículo adiante, ou veja o que precisa fazer para regularizar.

Quilometragem

A quilometragem envolve o quanto o carro já rodou e é um fator importante para o comprador. Até porque é a partir dela que será possível definir se o veículo é seminovo ou usado.

Se a quilometragem estiver entre 12 mil e 15 mil quilômetros, é possível revender como seminovo, com um valor um pouco mais alto. Agora, se estiver acima disso a tendência e de desvalorização e o veículo vai valer menos.

Tipo de combustível

A busca pelos veículos flex, que podem ser abastecidos tanto com gasolina quanto com etanol tem sido a preferida dos motoristas, até como uma oportunidade de economizar um pouco ao abastecer.

Assim, é preciso verificar quais combustíveis são aceitos pelo carro. Se ele é movido só a gasolina ou só a etanol, você pode ter que oferecer um preço mais em conta. Assim como veículos modificados para gás natural podem ter valor mais elevado.

Cor e acessórios

A cor e os acessórios também fazer a diferença na definição de preço, inclusive, isso você observa nos 0 Km, em uma consulta no site da marca. No entanto, como viu acima, a FIPE não considera essa informação.

Você precisa saber quais são os acessórios presentes e pode considerar um preço um pouco acima da média na hora da revenda. No caso da cor, o fator pode gerar o fator contrário, uma redução. Os brasileiros têm preferência por carros prateados e brancos. Modelos cinza e pretos também entram, mas estão nas últimas opções.

Outras cores já não são tão desejadas, então, para convencer a pessoa a comprar, pode ser indicado baixar um pouco o preço em relação à média de mercado.

Viu como é fácil consultar a tabela fipe para ter uma ideia do valor do seu carro usado? Agora você também já sabe que outros fatores considerar na revenda.

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