Sem água, animais morrem e famílias de Rio do Antônio trocam louça por pratos e talheres descartáveis
É severa a seca que atinge o município de Rio do Antônio, no sertão da Bahia. O secretário municipal de administração e planejamento do município, Antônio de Souza Lima, relatou que a Barragem da Horta, que recebe água do rio que dá nome à cidade, está com apenas 0,19% de sua capacidade, cerca de 190 mil metros cúbicos de água, quando sua capacidade de armazenamento é de 1 milhão de metros cúbicos de água.
O secretário informou que, mesmo com o tratamento realizado pela Embasa, a pouca água que chega às torneiras já apresenta coloração e mau cheiro. Nossa reportagem apurou que a concessionária de distribuição de água tem mantido carros de som nas ruas pedindo que a população use a água racionalmente.
Antônio Lima declarou que o líquido está tão escasso que os animais de criação, tipo caprinos, bovinos e suínos, estão quase extintos nas comunidades rurais da cidade. “Sem água nas torneiras, muitas famílias deixaram de utilizar louças e talheres, passaram a usar pratos, copos e talheres descartáveis em casa.
Lavar roupa é um luxo que não podemos usufruir. Se não chover em nossa região nos próximos dias, teremos uma calamidade sem precedentes já nos primeiros dias do ano que vem”, disse o secretário, prevendo também que, além do abalo na economia local, as escolas talvez sofram retardamento do início do ano letivo. O município mantém o decreto de emergência que foi homologado pelo estado, mas já se fala em anunciar estado de calamidade publica diante dos efeitos da seca.
Brumado Notícias.
Muito interessante o conteúdo. Mas meu problema são essas dores. Quando tive uma crise de dor lombar, o médico me indicou desse colchão terapêutico . Quem daqui já ouviu falar? Parece que cuida até insonia.
A cada dia a coisa está ficando difícil. O nosso Nordeste baiano pode sofrer ainda mais com a seca.