Poesia

Poeta Leandro Flores

Eu, sendo eu, todos os dias.                                                                                                                                  Mil versões, mil poetas, mil seres medíocres em mim…
Sou tão gigante, às vezes. Ao mesmo tempo, nada sou. Nada me contenta, me define, me contém…
Nenhuma ideologia carrego, não me sinto confortável em nenhum dos lados, nem digno de levantar bandeiras para ser bem-visto …
Sou tão inquieto que até as coisas que tenho já não me bastam. Não por ganância, mas por mero desinteresse e acomodações… estou sempre em busca de coisas novas e com isso, vou ficando sem fim… acho que é isso… deve ser coisas de gente sem fim… eu não tenho fins, nem afins, nem DEFINIÇÃO. Sou tudo e nada. Muito e pouco. Alguém e ninguém.
Agora mesmo sou internauta, amanhã posso ser o quê? Poeta, quem sabe…

FLORES
05/05/2019

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