Paróquia de Santo Antônio/Condeúba: Encerramento dos festejos em louvor a São Sebastião no Riacho Seco de Gerosino

Por Oclides da Silveira

O Andor de São Sebastião após a Procissão retornou a Capela com o Padre José Aparecido a frente para dar a Benção final

Hoje 20 de janeiro é celebrado no mundo católico o dia de São Sebastião. Em nossa Paróquia de Santo Antônio – Condeúba, a Comunidade do Riacho Seco de Gerosino, tem como Padroeiro São Sebastião, neste domingo pela manhã com início às 10:00 horas, houve o encerramento dos festejos em louvor a São Sebastião.

Com a celebração da Santa Missa presidida pelo Padre José Aparecido de Sousa, ele que é nascido na própria Comunidade do Riacho Seco de Gerosino e reside em São Bernardo do Campo – São Paulo, veio especialmente para essa celebração, que logo após a Missa houve uma grande Procissão saindo da Capela indo até o corredor e retornando ao ponto de origem  na Capela de São Sebastião.

RECEPÇÃO:                                                                                                                                                                Foi uma calorosa recepção da Comunidade com muitos fogos de artifícios em homenagem a festa de São Sebastião e especialmente ao Padre José Aparecido de Sousa que nasceu na Comunidade do Riacho Seco de Gerosino é filho de Eurico Garcia de Sousa e Maria de Fátima Coutinho. Ordenado Padre há 5 meses, porém muito seguro nas suas colocações, ele pertence a Igreja de Nossa Senhora Aparecida do Parque Celeta em São Bernardo do Campo/SP.

O Padre José Aparecido fez uma excelente homilia. Disse que esse foi o Evangelho da trilogia, que fala da Epifania, do Batismo e da Manifestação Gloriosa, ele falou da coragem de São Sebastião que em defesa de Jesus Cristo, enfrentou o Rei Maximiniano, motivo esse que o Rei mandou seus comandados matar deforma trágica e humilhante, São Sebastião que foi amarrado numa árvore e flechado em praça pública.

O Padre José Aparecido de Sousa ao lado do Sr. Irani Silveira

Ao final da celebração o Padre José Aparecido disse: “Quero iniciar dizendo que este é um momento histórico para mim, pois, relembro minha infância que passei aqui na Comunidade do Riacho Seco, minha passagem por esta Capela onde fiz o catecismo e a primeira comunhão. Gostaria de citar os nomes de todos vocês, mas não posso, vou mencionar apenas o nome do Sr. Iraci que foi o meu primeiro líder  espiritual. Falo também da minha gratidão pelos meus avós Elpídio e Arvelina, Joaquim e “Miucha” (todos já falecidos), todos eles que tanto se empenharam para que eu me tornasse Padre”, houve um momento de emoção seguido de muitos aplausos ao filho ilustre da terra. 

O Novenário de São Sebastião foi composto pelo Zonal do Riacho Seco, Através das Comunidades do Olho D’água, Feirinha, São Roque, Bom Abrigo, Ripa, Alegre e Baixão. O qual foi concluído no sábado passado dia 12 com uma grande festa, composta de quermesse e leilão, tudo em benefício da construção de um grande salão para festas, que está sendo realizado ao lado da Capela de São Sebastião

Na oportunidade os festeiros deste ano que foram os membros do CPC – Conselho Pastoral Comunitário passou a Bandeira de São Sebastião para os futuros festeiros, que foram os jovens da Comunidade. Depois da Bandeira repassada o Padre José Aparecido entoou o grito de Viva São Sebastião!!! Todos responderam viva!!!!!!

HISTÓRIA DE SÃO SEBASTIÃO:                                                  São Sebastião era um soldado romano que foi martirizado por professar e não renegar a fé em Cristo Jesus. Sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua condenação e martírio. Nessas atas de martírio de cristãos, os escribas escreviam dando poucos detalhes sobre o martirizado e muitos detalhes sobre as torturas e sofrimentos causados a eles antes de morrerem. Essas atas eram expostas ao público nas cidades com o fim de desestimular a adesão ao cristianismo.

São Sebastião, soldado romano e cristão
São Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na França, em 256 d.C. Seu nome de origem grega, Sebastós, significa divino, venerável. Ainda pequeno, sua família mudou-se para Milão, na Itália, onde ele cresceu e estudou. Sebastião optou por seguir a carreira militar de seu pai.

No exército romano, chegou a ser Capitão da 1ª da guarda pretoriana. Esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, dignas e corretas. Sebastião era muito dedicado à carreira, tendo o reconhecimento dos amigos e até mesmo do imperador romano, Maximiano. Na época, o império romano era governado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente. Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos.

Por isso, São Sebastião é conhecido por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Sempre que conseguia uma oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam doentes e aos que precisavam.

Missionário no exército romano
De acordo com Atos apócrifos atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião teria se alistado no exército romano já com a única intenção de afirmar e dar força ao coração dos cristãos, enfraquecidos diante das torturas.

Martírio de São Sebastião
Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia. Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte cruenta diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.

Recuperação
Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, foram ao local e, surpresos, viram que Sebastião continuava vivo. Levaram-no dali e o esconderam na casa de Irene que cuidou de seus ferimentos.

Segundo martírio de São Sebastião
Depois de curado, Sebastião continuou evangelizando e se apresentou ao imperador Maximiano, que não atendeu ao seu pedido. Sebastião insistia para que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. Desta vez o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse. Porém, após sua morte, São Sebastião apareceu a Lucina, uma cristã, e disse que ela encontraria o corpo dele pendurado num poço. Ele pediu para ser enterrado nas catacumbas junto dos apóstolos.

Sepultamento
Alguns autores acreditam que Sebastião foi enterrado no jardim da casa de Lucina, na Via Ápia, onde se encontra sua Basílica. Construíram, então, nas catacumbas, um templo, a Basílica de São Sebastião. O templo existe até hoje e recebe devotos e peregrinos do mundo todo.

Devoção a São Sebastião
Tal como São Jorge, Sebastião foi um dos soldados romanos mártires e santos, cujo culto nasceu no século IV e que atingiu o seu auge nos séculos XIV e XV, tanto na Igreja Católica como na Igreja Ortodoxa. São Sebastião é celebrado no dia 20 de janeiro. Existe também uma capela em Palatino, com uma pintura que mostra Irene tratando das feridas de Sebastião. Irene também foi canonizada e sua festa é no dia 30 de março.

Oração a São Sebastião
São Sebastião glorioso mártir de Jesus Cristo e poderoso advogado contra a peste, defendei a mim, minha família e todo o país do terrível flagelo da peste e de todos os males para que servindo a Jesus Cristo alcancemos 
a graça de participar de vossa Glória no céu. Amém.

Fotos: JFC

 

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