Jovens Talentos de Condeúba Criam Homenagem Musical à História Local

 

O músico Adriano Guilherme no contra-baixo e Paulo Henrique o autor da música “Condeúba não é só destino”

Paulo Henrique, jovem colaborador do Jornal Folha de Condeúba, conhecido por sua versatilidade e criatividade, surpreendeu novamente a comunidade com uma iniciativa excepcional. Desta vez, ele escreveu uma bela página resgatando a rica história de Condeúba e entregou o texto nas mãos do talentoso músico local, Adriano Guilherme.

Adriano, conhecido por sua habilidade em transformar letras em melodias cativantes, sendo um excelente professor de violão, utilizou o texto de Paulo para compor uma música no estilo suave do forró nordestino. A canção, intitulada “Condeúba não é só destino”, foi interpretada de forma magistral por Adriano, capturando a essência e a nostalgia da história de Condeúba.

No momento em que a música “Condeúba não é só destino” começa a tocar, as imagens referenciadas na letra ganham vida, proporcionando aos ouvintes uma viagem fascinante pelo passado da cidade. A combinação do conteúdo histórico com a melodia envolvente resultou em uma obra-prima, que já é considerada uma verdadeira sinfonia da música nordestina.

A comunidade de Condeúba celebra o talento e a colaboração de Paulo Henrique e Adriano Guilherme, que juntos criaram uma peça musical de grande valor cultural e histórico. A música “Condeúba não é só destino” não só homenageia a história local, mas também destaca a capacidade dos jovens de transformar o passado em arte, fortalecendo a identidade cultural de Condeúba.

Parabéns a Paulo Henrique e Adriano Guilherme por este magnífico trabalho, que enriquece a memória coletiva e promove a cultura nordestina de maneira tão autêntica e tocante.

Veja a seguir a letra da música “Condeúba não é só destino”.

Condeúba não é só destino
Ela tem o seu filho menino
Que correu pra revolta chegar e subiu pra enchente passar
Menino cresce a vagar que é profeta do próprio cantar.

O vento sopra a poeira e a brisa alivia o calor
Sertão florido em flor, em flor de Canjuão
Quebra o coco Licurí, logo ali na casa do Seu Barão
O perverso mandatário com a força de sua mão.

Mas cuidado com a fera, o homem do casarão
O escravo judiado, que dor de recordação
A mão negra abençoada que ergueu a construção
Que pisou barro molhado e fez casa de adobão.

Malvado Mandacarú no torrão de tardezinha
Vejo a rua do sobrado e a lapinha de Tezinha
A cantiga de bendito em toada de ladainha
Reza latim piedosa santa beata Joaninha.

A Candeia que é madeira um varão de lei primeira
Sua luz clareia e alumeia em noite de lua cheia
No forno a chama a brilhar assa beiju de polvilho
O cozido e assado, chiringa e bolo de milho.

O Gavião caçador não tem dó de pinto algum
Inundou o Pelourinho e quebrou o seu jejum
Lá do Morro do Chapéu veio lama nua e crua
Água batizou a ponte e desfilou pela rua.

Antônio se tornou santo bom de fazer casório
Um bendito milagreiro que não cobra ofertório
Vai doar por caridade em favor de sua cidade.                                                    Indulgência de bondade,
os milagres do oratório.

Lá na praça o arvoredo, Osmar saltando balão
Namorar no açucareiro, serenata no Bonzão
Das noites frias de Junho a fogueira de São João
Salve o filho de Clemente, tributo a Manoel Mestrão.

Veja o vídeo da música “Condeúba não é só destino”

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