Fenaban propõe reajuste de 7% e bancários devem continuar em greve
Na manhã desta sexta-feira (9), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para mais uma rodada de negociação do reajuste salarial dos bancários. A Fenaban propôs um novo reajuste de 7%, mas não foi aceito pelo Sindicato, que afirmou que as negociações devem continuar.
Foi proposto ainda aumento de 7% na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. No entanto, a categoria quer reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Com isso, a greve dos bancários, que chegou ao seu quarto dia, continua. A última paralisação da categoria ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal.
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