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Bancários na Bahia não devem paralisar as atividades em greve geral na segunda (19)

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os bancários não devem parar suas atividades durante a greve geral marcada por centrais sindicais para a próxima segunda-feira (19) em protesto contra a reforma da Previdência. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, a entidade convocou os seus trabalhadores apenas para realizar manifestações em agências bancárias e participar das caminhadas previstas para acontecer em Salvador.

“Vão acontecer protestos nas agências e estamos convocando os trabalhadores para participarem das passeatas”, comentou em entrevista ao Bahia Notícias. Vasconcelos ressaltou que os bancários podem parar suas atividades caso a reforma da Previdência seja colocada na pauta da Câmara. “Nós não descartamos a paralisação, mas na segunda vamos concentrar nossos esforços nas manifestações”, afirmou o presidente do sindicato.

Greve dos bancários chega ao 18º dia sem acordo

A greve dos bancários completou 18 dias nesta sexta-feira (23) sem que os trabalhadores e o bancos tenham chegado a qualquer acordo. A greve teve início no dia seis de setembro, fechando 13.385 agências no Brasil.

Sem apresentação de uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), os bancários se reúnem na próxima segunda-feira (26) para definir os próximos passos da paralisação.

Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

Fenaban propõe reajuste de 7% e bancários devem continuar em greve

Na manhã desta sexta-feira (9), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para mais uma rodada de negociação do reajuste salarial dos bancários. A Fenaban propôs um novo reajuste de 7%, mas não foi aceito pelo Sindicato, que afirmou que as negociações devem continuar.

Foi proposto ainda aumento de 7% na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. No entanto, a categoria quer reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

Com isso, a greve dos bancários, que chegou ao seu quarto dia, continua. A última paralisação da categoria ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal.