Educação: Professores municipais decidem manter greve após assembleia

Os professores da rede municipal de Salvador decidiram manter os braços cruzados diante do impasse com a prefeitura, durante uma assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (11), no Ginásio dos Bancários. A categoria afirma que há três anos não tem reajuste no salário e no auxílio alimentação. Os servidores pretendem fazer uma mobilização na segunda-feira, a partir da Rótula do Abacaxi até a região do Iguatemi, começando às 7h da manhã.

A informação foi confirmada pelo vereador Silvio Humberto (PSB), da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara Municipal de Salvador, e por Elza Melo, diretora-administrativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB). “Foi uma assembleia maravilhosa, de luta, onde o povo manteve a greve”, brada Elza em entrevista ao BNews. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira, 9h.

“É uma reinvindicação justa porque nós sabemos que o prefeito não dá o aumento porque não quer. Os limites estão lá postos. As finanças públicas não atingiram esse limite prudencial e emergencial. Nada disso. É uma postura política. Uma posição política de desvalorização dos servidores”, diz Humberto ao BNews.

Procurado pelo BNews, Bruno Barral, titular da Educação (Smed), afirmou desconhecer o resultado da assembleia e que a prefeitura mantém o diálogo com os professores. “Não estava sabendo. Temos uma rodada de negociações agendada pra 18h. Isso é uma postura precipitada”, critica. “Todos anos da gestão ACM Neto foram dados aumentos aos professores, com exceção de 2016”, completa.

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