Condeúba: Prefeito Guto entrega obra de revitalização da Pça. Sto. Antonio

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Por Oclides da Silveira

O Prefeito Guto inaugurou a revitalização da Praça Santo Antonio, diga-se de passagem, que esta foi mais uma obra executada com recurso próprio da Prefeitura e de suma importância para Condeúba pois, trata-se de um dos principais cartão postal da cidade, a qual foi entregue ao público nesta segunda-feira dia 26 de dezembro de 2016. Mesmo no crepúsculo do fim de seu mandato, Guto ainda cumpre o calendário de entrega de obras.

Na inauguração da revitalização da Pça. Sto. Antonio, o Prefeito Guto agradeceu todos os seus auxiliares que se desdobraram para a conclusão da obra ainda no seu mandato. Agradeceu também a grande parceria do Padre Osvaldino que foi um eterno sonhador da conclusão desta importante obra para o povo de Condeúba.

O Padre Osvaldino depois de abençoar a nova Praça, em sua fala chamou a atenção do público para esta obra que acaba de ser entregue pelo Prefeito Guto. Aqui está uma praça totalmente revitalizada, com opções para a prática da capoeira, apresentações teatrais, recitais entre tantos outras benesses, concluiu o Padre.

O Prefeito Guto convidou o Padre Osvaldino para que juntos decerrasem a placa,  logo em seguida foi feito uma exibição  com danças de balé pelos aluninhos da Escola Municipal Eleutério Tavares, os quais deram um verdadeiro show. Pela ordem, aconteceu dois espetáculos primeiro com a Banda New Face e encerrou com o Capu de Fusca.

A nova Praça Santo Antonio ficou muito bonita, ficou também mais bela depois da decoração feita pelo nosso Artista Plastico Manoel Batista juntamente com sua equipe.

                                                                 HISTÓRIA DA PARÓQUIA
                                                    Profº. Agnério Evangelista de Souza

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Contam os anais da nossa história que a atual Igreja Matriz de Santo Antônio em Condeúba, já foi uma pequena capela em homenagem ao santo padroeiro, cuja capelinha foi abençoada pelo padre visitador-geral João de Vasconcelos Pereira, em 30 de junho de 1745. Mas, a primeira festa só aconteceu no dia 13 de junho de 1752. No entanto, encontrando-se a antiga capela bastante arruinada, foi demolida e construída outra em tamanho maior, estando à frente dos trabalhos a Irmandade de Santo Antônio, no ano de 1765. O referido templo foi abençoado no dia 10 de Junho de 1783, pelo padre visitador-geral José Nunes Cabral Castelo Branco. A igreja existente no Povoado de Santo Antonio da Barra pertencia à freguesia de Nossa Senhora do Rio Pardo – MG.

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Nossa história eclesiástica está contada pelo Dr. Tranquilino Torres, na sua memorável obra: “Memória Descritiva do Município de Condeúba”, publicada pelo Tipografia Vieira de Condeúba, em 1924. Registram suas páginas que o altar-mor e dois altares laterais, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora Aparecida, foram talhados pelo mestre carapina Manoel Francisco da Silva Gomes juntamente com os pedreiros Manoel e José dos Santos Castro. Em toda a nave existem sete altares cada um com um detalhe diferente.

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O estilo seguido pelos construtores tanto no conjunto arquitetônico como nos belos trabalhos dos altares em verdadeiras madeiras de lei, é o velho Barroco, muito comum nos templos mais antigos das cidades brasileiras.

Em 11 de dezembro de 1844, foi entronizado o Santíssimo Sacramento no sacrário da capela, daí surgindo a necessidade de se criar nova Irmandade, porque a de Santo Antônio deixou de existir em 1811. Foi assim que, em 15 de fevereiro de 1845, por ordem de Dom Romualdo Antônio de Seixas – Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, fundou-se a Irmandade do Santíssimo Sacramento no então Povoado de Santo Antônio da Barra. A Igreja já não mais pertencia a Minas, depois de ter passado algum tempo para Nossa Senhora da Vitória, passou para o domínio de Senhora Santana de Caetité. O primeiro Estatuto da Irmandade foi aprovado por Dom Jerônimo Thomé da Silva – Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, em 1902.

Pela Resolução Estadual nº 413, de 19 de maio de 1851, a capela foi elevada à categoria de Matriz de Santo Antônio da Barra, sendo o lugar ainda um Povoado, porém próspero e desenvolvido, a ponto de emancipar-se de Caetité em 14 de maio de 1861. O topônimo mudou a denominação para Condeúba (em tupi, pau de candeia), logo após a Proclamação da República, através de um Projeto do Dr. Deocleciano Pires Teixeira, pai de Anísio Teixeira.

O primeiro pároco a residir em Condeúba foi o Padre Belarmino Silvestre Torres (1858 a 1896), permaneceu 38 anos; o segundo foi o Padre João Gualberto de Magalhães (1895 a 1919); o terceiro foi o Padre Waldemar Moreira da Cunha (l921 a 1966); o quarto foi o holandês Padre Inácio Aquino Westchest (1966 a 1967); o quinto foi Dom Homero Leite Meira (1968 a 1978); o sexto foram os padres Adhemar Neves e Itamar A. Pereira (1979 a 1982); o sétimo foi o mineiro Pe. Paulo Vieira Âmbar (1983 a 1984); o oitavo, o missionário Pe. Odilon Barbosa (1984 a 1985); o nono, o italiano Tiziano Giovanni Crepaldi (1986 a 1995) o décimo Pe. Vicente Cerutti (l995 a 2005); o 11º Pe Giuliano Zattarin (2005 a 2014). O atual vigário é o Pe. Osvaldino Alves Barbosa.

O padre Waldemar foi o maior responsável por grandes reformas na matriz: levantamento da torre, reboco completo das paredes, assentamento do piso e pintura em todo o templo, de forma que suas dimensões são: 30,50 m de comprimento x 17.00 m de largura e torre com 28.00 m de altura. A última reforma começou com Pe. Giuliano e terminou com Osvaldino, sendo reparado todo o telhado, colocadas janelas novas, consertado as portas e pintura geral por dentro e por fora, além do lixamento e pintura dourada em todos os altares, num investimento de mais de R$ 235.000,00.

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A paróquia não é somente a Igreja matriz, mas, todo o município de Condeúba com seus 1.285 km2 e população em mais de 18.000 habitantes. Existem na sede mais seis capelas: São João Batista, Bom Jesus, Santa Luzia, São Francisco, Divino Espírito Santo e Gruta de Nossa Senhora Aparecida; a mais antiga é a de São João, construída em 1854. Além da sede, há 52 comunidades eclesiais de base na zona rural todas com templo e padroeiro próprios.

Fonte: Diocese de Caetité.

 

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