Categoria: Brasil

Mensagens apreendidas pela PF mostram atuação do Ministro da Sec. de Governo Geddel para OAS

Mensagens apreendidas pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato revelam que o ex-vice-presidente da Caixa, ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) que é o atual Ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer.

Tria usado sua influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS dentro do banco público e também na Secretaria de Aviação Civil e junto à prefeitura de Salvador.

Ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula, Geddel atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013. Atualmente, ele é presidente do PMDB na Bahia e Ministro da Secretaria de Governo de Temer. Continue lendo

“Fora Temer” na Fátima gera alerta para todos os programas ao vivo da Globo

Os cuidados com os figurinos e objetos usados em cena por convidados em programas ao vivo da Globo aumentaram depois de um incidente ocorrido na última quinta-feira (08), no “Encontro com Fátima Bernardes”.

No programa, um músico que acompanhava o cantor Johnny Hoocker foi filmado com uma camiseta que exibia a frase ”Fora Temer”. Ele apareceu no canto direito, no alto da imagem, apenas uma vez e depois não foi mais focalizado.

A ordem da direção é reforçar, nos bastidores, o controle sobre o que vestem e carregam os convidados de atrações ao vivo. No caso do tecladista de Hoocker, a culpa foi creditada à figurinista do programa de Fátima, que não checou a camiseta que ele vestia por baixo da camisa.

O controle já foi notado já no dia seguinte no próprio “Encontro” e neste sábado nos bastidores do “É de Casa”.

Idosa aprende a ler e, aos 79 anos, se forma em universidade

Idosa aprende a ler e, aos 79 anos, se forma em universidade Foto: Reprodução/TV Globo
Uma idosa, moradora da Zona Oeste do Rio, resolveu aprender a ler e escrever aos 67 anos. Hoje, aos 79, dona Leonides Victorino, nascida na Zona da Mata de Minas Gerais, já tem até diploma universitário em História da Arte.

A história foi contada pelo RJTV, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (23). Dona Leonides passou a infância na lavoura. Começou a trabalhar como doméstica e lavadeira, mas nunca perdeu o foco. “Eu era meio triste, as pessoas falavam que era analfabeta, parecia que tinha uma faca que cortava o coração”, contou ela.

Foi quando ela, aos 67 anos, decidiu botar em prática o sonho de aprender a ler e escrever, junto dos cinco netos. Em 2014, mais uma conquista. Dona Leonides se formou em História da Arte na Universidade da Terceira Idade, na Uerj. “Eu sonho grande, não sonho pequeno, não”, brincou ela.

Aliados de Eduardo Cunha preparam recurso para suspender votação da cassação

Integrantes da chamada “tropa de choque” do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preparam um recurso com efeito suspensivo com o objetivo de tentar evitar que o plenário da Câmara vote na próxima segunda-feira (12) o parecer do Conselho de Ética da Casa que recomenda a cassação do mandato do peemedebista.

Antes de apresentar o recurso, os aliados de Cunha vão apresentar uma questão de ordem ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitando a votação de um projeto de resolução em vez do parecer do Conselho de Ética. A diferença é que com a alteração seria possível aplicar uma pena mais branda do que a cassação ao deputado do PMDB.

Na quinta-feira (8), o presidente da Câmara já antecipou que vai negar essa questão de ordem elaborada pelos aliados de Cunha com base na jurisprudência da Casa de sempre colocar em votação, nos processos de cassação, o parecer do Conselho de Ética.

Desde 2004, em todos os 21 casos nos quais processos de quebra de decoro parlamentar chegaram ao plenário principal da Câmara, os deputados votaram o parecer do Conselho de Ética, e não um projeto de resolução.

Governo Temer quer abafar a Operação Lava Jato

Após a queda de braço com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que resultou em sua demissão do comando da Advocacia-Geral da União, Fábio Medina Osório, não economizou palavras e resolveu “pôr a boca no trombone” em entrevista a revista Veja.

Na reportagem, o jurista gaúcho conta que sai do posto porque o governo não quer que as investigações da Operação Lava Jato avancem. Segundo ele, sua queda começou há cerca de três meses, quando solicitou às empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão que ressarcissem o Erário pelo dinheiro desviado da Petrobras. Depois disso, Medina pediu acesso aos inquéritos que citam aliados do governo para mover ações de improbidade administrativa contra eles. E aí o caldo entornou…

A Polícia Federal enviou-lhe uma lista com os nomes de catorze parlamentares e ex-parlamentares suspeitos de atuarem no esquema sendo 8 do PP (Arthur Lira, Benedito Lira, Dudu da Fonte, João Alberto Pizzolatti Junior, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Nelson Meurer e Roberto Teixeira), três do PT (Gleisi Hoffmann, Vander Loubet e Cândido Vacarezza) e três do PMDB (Renan Calheiros, presidente do Senado, Valdir Raupp e Aníbal Gomes), de acordo com a publicação.

Com a relação em mãos, Medina pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para conhecer o conteúdo dos inquéritos e isso teria causado um grande “desconforto” na base aliada. A partir daí, ele se viu alvo de ataques e intrigas que saíam do próprio palácio.

O jurista ainda afirmou em entrevista a revista Veja que o governo quer abafar a Lava Jato, pois teme que alguma ação atinja “interesses que talvez não devessem ser atingidos”.

Preocupado, Planalto incorpora discurso de não minimizar manifestações contra Temer

Bandeira branca Preocupado com a possibilidade de consolidação dos protestos contra Michel Temer, o Planalto adotou como norma incorporar o discurso de não mais minimizar as manifestações. O tom é o de que tamanho não é documento. “Independentemente da dimensão, temos de respeitar e avaliar”, afirma Eliseu Padilha (Casa Civil) . Para o ministro, a partir de agora, a administração tem de distinguir a luta política das reivindicações e começar a enfrentar as pautas e não as manifestações.

Nós contra eles O Planalto não quer repetir o próprio erro de ter ironizado o público dos protestos iniciais. Há ainda a lembrança da gestão Dilma Rousseff, que, diante das manifestações de março de 2015, apostou na divisão.

Tudo e todos O diagnóstico agora é uníssono entre generais do Planalto: a comunicação geral do governo está ruim e deve mudar. Um ministro execrou o “fora, ladrão”, slogan criado pelo marketing de apoio a Temer. “Isso não é coisa do governo”, disse.

‌Muito ajuda O ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) não recebeu só um pedido para que esclarecesse a declaração sobre o aumento da jornada diária de trabalho. Tomou foi um “pito” do presidente — algo raro tratando-se de Michel Temer.

Quem não atrapalha O Planalto já se sente desgastado demais lutando em duas frentes: a reforma da Previdência e a PEC do teto de gastos. Na avaliação interna, não havia necessidade de antecipar esse tema impopular.

Segue o jogo Padilha reunirá os ministros do Trabalho e da Indústria, Marcos Pereira, para tratar do assunto.

Esqueceu de mim Sem o ministério prometido e escanteado no debate sobre as reformas da Previdência e trabalhista, Paulinho da Força (SD-SP) pediu conversa com Temer. O presidente prometeu recebê-lo na terça (13).

Olha o troco O deputado nem disfarça o “recado”. Diz que, assim, Temer sofrerá com falta de “governabilidade”.

Governo quer formalizar jornada diária de até 12h com limite de 48h semanais

Governo quer formalizar jornada diária de até 12h com limite de 48h semanais
Segundo ministro, reforma trabalhista prevê contrato por hora trabalhada.
Ronaldo Nogueira afirmou ainda que convenção coletiva irá definir jornada.
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou nesta quinta-feira (8), durante encontro com sindicalistas em Brasília, que a proposta de reforma trabalhista que será encaminhada pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional até o fim deste ano vai oficializar a carga horária diária de até 12 horas, desde que o trabalhador não exceda o limite de 48 horas semanais. Continue lendo

Fenaban propõe reajuste de 7% e bancários devem continuar em greve

Na manhã desta sexta-feira (9), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniu com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para mais uma rodada de negociação do reajuste salarial dos bancários. A Fenaban propôs um novo reajuste de 7%, mas não foi aceito pelo Sindicato, que afirmou que as negociações devem continuar.

Foi proposto ainda aumento de 7% na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil. No entanto, a categoria quer reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

Com isso, a greve dos bancários, que chegou ao seu quarto dia, continua. A última paralisação da categoria ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal.

Aneel aprova energia mais barata fora do horário pico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira regras para a aplicação da chamada “tarifa branca”, que prevê a cobrança de preços diferenciados pela energia elétrica dependendo do horário do consumo, estabelecendo o prazo de 1º de janeiro de 2018 para que as distribuidoras comecem a oferecer essa opção aos clientes.

A oferta da tarifa branca, cuja adesão será opcional, acontecerá em três etapas, sendo que a primeira vai contemplar os novos clientes e os atuais que tenha consumo superior a 500 kWh por mês. Em seguida, a partir de janeiro de 2019, poderão optar pelo novo regime os com gasto acima de 250 kWh por mês, e em 2020, os demais. De acordo com a Agência Reuters, os clientes que pagam a tarifa social, destinada a quem tem consumo de até 100 kWh por mês, não poderão migrar para o novo modelo.

A oferta da tarifa branca, cuja adesão será opcional, acontecerá em três etapas, sendo que a primeira vai contemplar os novos clientes e os atuais que tenha consumo superior a 500 kWh por mês. Em seguida, a partir de janeiro de 2019, poderão optar pelo novo regime os com gasto acima de 250 kWh por mês, e em 2020, os demais. Os clientes que pagam a tarifa social, destinada a quem tem consumo de até 100 kWh por mês, não poderão migrar para o novo modelo.

Conselho do MPF prorroga força-tarefa da Lava Jato por 1 ano

O juiz Sergio Moro, que cuida dos processos da Lava-Jato no Paraná, já manifestou por mais de uma vez vislumbrar o fim da operação em dezembro deste ano. Não é este o sentimento dos procuradores da República que integram a força-tarefa montada para as investigações.

O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aprovou na manhã desta terça-feira (06) prorrogar por mais um ano o funcionamento da força-tarefa em Curitiba. De acordo com o jornal O Globo, a prorrogação vale a partir de 8 de setembro, o que significa que a Lava-Jato prosseguirá pelo menos até 8 de setembro de 2017.

O conselho, órgão máximo de deliberação do MPF, também prorrogou por mais um ano o funcionamento da força-tarefa montada no Rio, destinada a desdobramentos da Lava-Jato no setor elétrico, mais especificamente na Eletrobras. A força-tarefa em Curitiba já deflagrou 33 fases da Lava-Jato, operação que teve início em março de 2014. Até setembro de 2017, terão sido três anos e meio de investigações.

Em Brasília, um grupo de trabalho da Procuradoria Geral da República (PGR) cuida dos inquéritos que investigam autoridades com foro privilegiado – além dos políticos, também são investigados suspeitos cujos atos estão conectados aos das autoridades políticas.