Brumado: Bancários protestam contra privatizações de bancos públicos
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
Bancários e representantes sindicais da categoria se encontraram nesta terça-feira (3), em Brumado, onde promoveram protestos em frente às agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. O manifesto, que acontece em todo o país, é uma reivindicação contra a proposta do governo federal de privatizar as instituições financeiras públicas.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e região, Larissa Couto, explicou que a mobilização se estendeu a toda a região, pois a categoria entende que a proposta do governo vai de encontro aos interesses públicos, principalmente no sertão baiano, onde é atendido um grande número de ruralistas através de programas criados para atender as carências do homem do campo.
Do ponto de vista da sindicalista, o governo Temer ataca a sociedade brasileira com a proposta de privatizar as instituições financeiras, pois a privatização visa também o aumento das cobranças de juros, com a diminuição da oferta de créditos.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
“O Banco do Brasil e o Banco do Nordeste concentram grande parte do crédito rural, já a Caixa o FGTS e os programas sociais. Então, com a privatização, que ocorrerá, possivelmente, a troca de banana, o prejuízo será enorme, pois todos sabem que os bancos privados só querem lucrar com seus juros exorbitantes e fora da realidade”, argumentou a representante sindical.
Ela apontou ainda outro agravante, que seria a diminuição de servidores e o fechamento de mais agências bancárias. “A situação já é preocupante, algumas agências do Banco do Brasil já foram fechadas em Vitória da Conquista. Fica claro que eles querem reduzir ainda mais o quadro de funcionários, o que provocará aumento nas filas e precariedade no deficitário atendimento já existente.
Por isso estamos nesse movimento, para que essa proposta da privatização seja abortada”, reiterou. Caso a proposta prossiga, a mobilização ganhará mais volume com possíveis paralisações e greves em todo o país.
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