ONTEM E HOJE
Por Antonio Novais TorresO pensamento de Rui Barbosa está vivo entre os homens de bem – honestos. Ele viveu entre 1849 a 1923. Lutou pela abolição da escravatura, pela deposição do Império, candidatou-se três vezes à Presidência da República, porém nunca foi eleito, sonho que não se realizou, foi deputado no Império senador por mais de três décadas pela Bahia e constituinte em 1890, foi relator da Constituição de 24 de fevereiro de 1891, empreendeu inúmeras campanhas em prol da sociedade brasileira. Foi um defensor intransigente do civilismo, tinha ideais e ideologias que constituíam a sua personalidade. Agiu sempre com honradez e seriedade, nunca se envolveu com falcatruas. “Viveu no trabalho, e não perdeu o ideal”.
Poucas pessoas desconhecem as atividades civilistas e os feitos de Rui, o Águia de Haia, membro fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL), jurisconsulto afamado, professor honorário em diversos países, cumpriu com o seu dever como exilado na Inglaterra, portador de virtudes excepcionais de caráter de inteligência e erudição, conquistou o mundo pela sapiência. Em suas palavras dizia: “Nasci na pobreza e de tal me honro; porque essa pobreza era a coroa de uma vida, que o amargor dos sacrifícios não deixou frutificar em prosperidade”. Rui foi escolhido apenas como um exemplo de honestidade que está faltando a muitos neófitos ou não que se enveredaram para a política e usam o poder para se locupletarem. Continue lendo
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