Mourão confirma que assumirá a Presidência após viagem de Bolsonaro
Mourão ficará na cadeira de chefe de estado do Brasil até a posse de Lula
-
Mourão ficará na cadeira de chefe de estado do Brasil até a posse de Lula;
- A cerimônia está marcada para a tarde de domingo (1º), no Congresso Nacional;
- Mourão disse que não cabe a ele passar a faixa presidencial a Lula.
Tão logo o avião – que levará Jair Bolsonaro aos Estados Unidos – deixe o espaço aéreo brasileiro, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, assumirá a presidência do Brasil.
Mourão confirmou que ficará na cadeira de chefe de estado do Brasil até a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia está marcada para a tarde de domingo (1º), no Congresso Nacional. Em contato com o G1, Mourão afirmou que tudo ficará tranquilo até lá.
“Assumo o cargo assim que o avião do Bolsonaro sair do espaço aéreo brasileiro. Tudo vai ficar tranquilo e calmo no país até a posse do presidente Lula”, disse Mourão.
Apesar de confirmar que ficará no cargo até o sábado 31, Mourão disse que não cabe a ele passar a faixa presidencial a Lula. De acordo com o vice-presidente, esta tarefa é delegada a Jair Bolsonaro, que não estará no Brasil para cumprir o papel.
Sem Bolsonaro, quem entrega a faixa?
Sem Bolsonaro, que não admite que perdeu a disputa presidencial que ocorreu em outubro, existe a possibilidade de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional, entregar a faixa presidencial ao presidente eleito.
Por lei, cabe ao presidente do Congresso abrir a sessão solene, e entregar ao presidente eleito e ao vice o termo de posse para que assinem. A previsão é de que, no evento, Pacheco discurse logo depois de Lula.
Outras opções também estão sendo discutidas pelos integrantes da equipe que organiza a cerimônia de posse.
Uma delas, ainda segundo a jornalista Malu Gaspar, é a faixa ser entregue por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara; por um cerimonialista; ou por um grupo de pessoas representando diversos setores da sociedade brasileira.
Comentários