Para 26%, equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou na pandemia, diz pesquisa

Foto: Jeshoots.com/Unsplash

As incertezas a respeito do fim da pandemia, os desafios do trabalho remoto, além das oportunidades reduzidas de descanso e férias foram fatores que resultaram em níveis significativos de estresse nos profissionais brasileiros. De acordo com o 15º Índice de Confiança da Robert Half, 26% dos entrevistados consideram que a sensação de equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou.

Para outros 26%, a sensação se manteve igual desde o início da pandemia. Os principais motivos apontados pelos 52% dos entrevistados (soma dos dois grupos) são: piora da saúde mental (32%); falta de contato próximo com a equipe e gestores (16%); espaço físico inadequado para o trabalho (10%). Segundo a pesquisa da consultoria de recrutamento especializado, para 28% dos recrutadores entrevistados, a saúde mental é a maior preocupação de 2021.

Por conta do prolongamento da pandemia e necessidade de distanciamento social, muitos profissionais e empresas optaram pelo adiamento das férias no último ano, o que resultou em cargas pesadas de trabalho que não foram alternadas com o descanso necessário, segundo a Robert Half. “As companhias, portanto, também devem balancear possíveis planos de férias atrasados com as ambiciosas agendas de recuperação dos negócios.

Uma boa alternativa dentro deste contexto é o recrutamento de profissionais para projetos a fim de preencher as lacunas temporárias deixadas por colaboradores permanentes que estejam de licença. Desta forma, a força de trabalho não se sente sobrecarregada com a necessidade de absorção de demandas”, afirma a consultoria de recrutamento especializado.

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