ACM Neto fala sobre adiamento do Carnaval 2021 e estima nova data para o evento

Foto – Wilker Porto 

Nesta segunda-feira (20), durante visita ao bairro do Arraial do Retiro, em Salvador, para a inauguração de uma unidade de Saúde, o prefeito ACM Neto voltou a falar sobre o adiamento do Carnaval de 2021 e a possibilidade da folia momesca ser realizada em julho.

“O calendário já está bastante comprometido. Vejam que não aconteceu Festival da Cidade e o São João, não vai acontecer o Festival da Primavera, não estão acontecendo centena de eventos que têm apoio do poder público. Estamos acompanhando… O nosso limite pra tomar uma decisão sobre a virada do ano e o Carnaval é em novembro”, disse o prefeito.

De acordo com informações do BNews, Neto disse ainda que está trabalhando em conjunto com os prefeitos João Dória (SP) e Marcelo Crivella (RJ) para chegar numa decisão em conjunto sobre a folia momesca.

“Essa decisão pode ser antecipada em função do diálogo que estou travando com prefeitos de outras capitais do Brasil, em especial o de São Paulo [Bruno Covas] e do Rio de Janeiro [Marcelo Crivella]. Essas três cidades devem tomar uma decisão conjunta. Além disso, também estou conversando com várias pessoas do setor, afinal essas pessoas precisam se planejar com antecedência. Tenho conversado muito com especialistas, e tudo que ouço é que até fevereiro nós não teremos uma vacina que seja acessível à todos. Não havendo uma vacina viável que possa deixar a população segura, não haverá Virada Salvador, nem Carnaval em fevereiro”, afirmou.

O prefeito também comentou sobre a possibilidade de adiamento do Carnaval para o mês de julho de 2021, logo antes das Olímpiadas. Além disso, ele também afirmou que consequentemente ao adiamento da folia, outras festas presentes no calendário de verão de Salvador também estarão suspensas.

“Nós vamos avaliar a possibilidade do adiamento do calendário do Carnaval. Pelo que estamos vendo, poderia acontecer no começo de julho, antes das Olímpiadas. Por fim, acho que não precisamos comentar festa a festa. Se não vai ter Carnaval, é óbvio que não vai ter Yemanjá, nem Festa do Bonfim nem Santa Bárbara. É uma coisa mais do que natural”.

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