Dia: 23 de abril de 2023

Caetité: A atleta condeubense Luciene Amorim, foi a grande campeã correndo na Elite Geral Feminina

 

A atleta condeubense Luciene Amorim, foi a grande campeã correndo na Elite Geral em Caetité
O atleta condeubense Carlão Maratonista foi outro grande  campeão hoje em Caetité, correndo na categoria de 50 a 59 anos.

Foi realizado neste domingo dia 23 de abril de 2023, o 3º Desafio Superação Run Caetité/BA. Como de costume, os atletas condeubenses sempre aparecem muito bem pontuados em todas as corridas e hoje não foi diferente, pois, eis que surge a grande atleta Luciene Amorim que fez uma excelente prova e conquistou o primeiro lugar, sendo a grande campeã na Elite Geral Feminina. Na categria de 40 a 49 anos, Gilberto “Beto” foi o 2º colocado. Carlão Maratonista foi outro grande  campeão correndo na categoria de 50 a 59 anos.

Agradecimentos:- Com a palavra Luciene Amorim que disse: “Primeiramente a Deus pelo dom da vida e por mais esses bons resultados que tivemos hoje em Caetité, agradecemos também aos patrocinadores condeubenses que nos tem dado aquela força. Por último, agradecemos nossos parceiros Prefeitura de Condeúba, Rádio Liberdade FM e Jornal Folha de Condeúba”, concluiu Luciene que foi a grande campeã de hoje.

Fotos: Org. evento

Guanambi: Sebrae participa da 2ª Feira de Negócios

Sebrae participa da 2ª Feira de Negócios em Guanambi

Com o objetivo de promover os produtos e serviços oferecidos por empresas do município de Guanambi, será realizada a 2ª edição da Feira de Negócios na cidade. O evento acontece de 25 a 30 de abril, na Praça do Feijão.

A iniciativa é uma realização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico em parceria com o Sebrae. Durante todos os dias de evento, o Sebrae oferecerá atendimento aos empresários locais em um stand montado no local.

Além disso, nos dias 26, 27 e 28/04, serão realizadas ações e capacitações gratuitas para os donos de pequenos negócios. No dia 26/04, a capacitação contará com a presença do palestrante e professor Caio Camargo, que falará sobre “Cultura Maker: Ideias para perder o medo de errar e inovar no negócio”.

Já no dia 27/04, serão abordadas estratégias que podem ser utilizadas no Instagram para potencializar as vendas dos empreendedores com a consultora empresarial Fabiana Rodrigues.

Por fim, no dia 28/04, o assunto será a importância da presença digital para os pequenos negócios com a orientadora de negócios do Sebrae Jéssica Costa.

Mirandópolis/SP. X Condeúba: Faleceu a condeubense Sra. Maria de Lourdes da Silva conhecida por “Lourdinha” aos 75 anos de idade

 

Maria de Lourdes da Silva “Lourdinha”, mrreu aos 75 anos de idade

Juari ladeado a esquerda de quem olha, sua mãe Laurta e a direita sua tia Maria de Lourdes, falcida neste dia 23/4/2023

A esq. Laurita que complera idade nova e sua irmã Maria de Lourdes, que veio de Mirandópolis/SP., para comemorar com ela.

É com grande pesar e muita tristeza, que noticiamos o falecimento da condeubense Sra. Maria de Lourdes da Silva conhecida carinhosamente por “Lourdinha” aos 75 anos de idade, ocorrido na manhã deste domingo dia 23 de abril de 2023 às 6h14min., na cidade de Mirandópolis/SP. Segundo informações de familiares, a causa da morte foi insuficiência cardíaca e respiratória. Lourdinha era viúva e deixou duas filhas: Maria Aparecida e Márcia Cristina além de três netos. Seu corpo será velado no Velório Municipal de Mirandópolis, o sepulto ocorrerá hoje (23) a tarde, às 17:00 horas no Cemitério Municipal Saudades de Mirandópolis. A família agradece a todos que comparecer a esse ato de fé e solidariedade Cristã.

Histórico:- Lourdinha, era filha de Jesuíno Francisco do Nascimento e Cordolina da Cruz Prates, todos nasceram na Comunidade da Cerquinha e moravam há muitos anos no Estado de São Paulo. Lourdinha juntamente com seus familiares, retornaram aqui pela primeira vez em Condeúba, no mês de junho de 2022 para visitar seus parentes. (Veja aqui).

Nós do Jornal Folha de Condeúba, neste momento de muita dor e luto, prestamos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade e amor à família da nossa inesquecível e muito querida amiga Sra. “Lourdinha”, na esperança de que Deus nosso Pai, dê todo o conforto e consolo necessário aos parentes e amigos. Que permaneçam as boas lembranças, carinho e afeto para com a memória dela, descanse em paz, nas graças de Deus amiga Maria de Loudes, “Lourdinha”.

Fotos: Oclides/JFC

Evento de Terreiros Unidos Pelo Axé visa combater a intolerância em Brumado

Evento de Terreiros Unidos Pelo Axé visa combater a intolerância em Brumado
O Babalorixá André de Oxóssi e Jéssica Silva –    Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O evento Povos de Terreiros Unidos Pelo Axé foi realizado na cidade de Brumado neste sábado (22). 

O Babalorixá André de Oxóssi explicou que o evento representa uma grande conquista para os povos de terreiro, visto que busca a união entre os terreiros da cidade e o combate à intolerância religiosa.

“Estaremos sempre juntos pelo coletivo, em prol de unirmos forças na busca de melhorias para os terreiros de Brumado, para nossas relações sociais e para nossa interação religiosa dentro da sociedade”, afirmou.

O convite para participação no evento também se estendeu para os terreiros de cidades circunvizinhas.

André de Oxóssi disse que diversos representantes compareceram para contribuir com ideias, sugestões e seus enfrentamentos a fim de possibilitar a construção de uma comunidade candomblecista mais viva, unida e com seus direitos assistidos.

Jéssica Silva disse que o racismo estrutural permeia a sociedade e a intolerância com as religiões de matrizes africanas está relacionada com essa realidade.

Por isso, segundo pontuou, a importância do evento para falar sobre políticas públicas, dispositivos legais de proteção, igualdade racial, entre outros temas.

“É como se fosse um polo de discussão e um observatório para o que está acontecendo em Brumado e em todo o pais”, finalizou.

23 de abril – Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral

No dia 23 de abril é comemorado o Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral. Do papiro à tela dos mais sofisticados aparelhos eletrônicos, o percurso do livro pela da história é longo. Esse produto cultural é importante instrumento de difusão de conhecimento, além de fonte inesgotável de entretenimento. O escritor, não obstante, agente fundamental para a existência do livro, não poderia ser esquecido nessa data. Assim é que a celebração do livro foi associada ao reconhecimento dos direitos autorais.

Objetivo do Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral

A criação, em 23 de abril de 1995, do Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais tem como objetivos principais o reconhecimento e a exaltação da importância do livro e do escritor para o desenvolvimento intelectual da humanidade.

A responsável pela inserção dessa data no calendário mundial foi a Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), instituição de abrangência internacional vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), durante o XXVIII Congresso Geral, realizado em Paris.

O livro é um instrumento de difusão de conhecimento há séculos, e, pela sua importância, recebeu o dia 23 de abril para ser homenageado.
O livro é um instrumento de difusão de conhecimento há séculos, e, pela sua importância, recebeu o dia 23 de abril para ser homenageado.

O que é comemorado no Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral?

Comemora-se, no Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral, o livro como a materialização física e simbólica da criatividade humana. Por meio do livro, compartilha-se conhecimentos sistematizados por todas as ciências — exatas, biológicas e humanas —, o que possibilita o desenvolvimento da humanidade em múltiplos aspectos: econômicos, científicos, sociais, políticos, sociológicos, históricos, antropológicos… A lista é enorme!

Além de propiciar a difusão de conhecimento de variadas áreas do saber, o livro também é um importante meio de entretenimento. Afinal, a humanidade, ao longo de séculos, tem experimentado, nas páginas de romances, contoscrônicas, textos teatrais, coletâneas de poemas etc., inúmeras emoções desencadeadas pela literatura, que tem o livro como principal suporte.

A chegada de formatos digitais, porém, tem despertado discussões sobre a sobrevivência do livro. Não obstante, a existência de um dia de celebração do livro e do autor incentiva o debate constante acerca dessas incertezas advindas da popularização de novos suportes tecnológicos para a difusão de conhecimento e sobre os direitos do autor na era digital.

Ao defender os direitos autorais e o acesso livre ao fruto da genialidade humana, defende-se, portanto, a criatividade, a diversidade e a igualdade de acesso ao conhecimento. O livro e o seu autor têm um papel fundamental: difundir conhecimentos e, com isso, fomentar o desenvolvimento da sociedade, além de que podem colocar o ser humano diante de situações que despertam suas emoções, impulsionando-o à sensibilidade e à intensificação de sua humanidade em um mundo cada vez mais carente de humanização.

10 livros que você deve conhecer!

Há, na história da literatura, inúmeros livros que transcenderam a época e a sociedade em que foram escritos, revelando-se universais em razão das problemáticas que abordam e da estética que os emolduram. Listamos 10 obras que compõem o cânone literário da cultura ocidental.

1. Édipo rei

Trata-se de uma peça teatral, de autoria de Sófocles (496 a.C. – 406 a.C.), encenada pela primeira vez por volta de 430 a. C., na Grécia Antiga.

Seu enredo: Laio, rei de Tebas, foi avisado por um Oráculo, espécie de adivinho, que seria assassinado por seu próprio filho e que este se casaria com a própria mãe. Assim, para evitar a concretização dessa desgraça, Laio abandona a criança em um lugar distante, colocando-lhe pregos nos pés, para que morresse. Um pastor, porém, encontra-o e dá-lhe o nome de Édipo (“pés-furados”). Posteriormente, ele é adotado pelo rei de Corinto. Já adulto, Édipo, por sua vez, também consulta o oráculo. A partir daí, desenrola-se uma série de ações surpreendentes.

2. Crime e castigo

Publicado em 1866, esse romance, escrito pelo autor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881), narra a história de Raskolnikov, um pobre ex-estudante de Direito que vive em um pequeno quarto alugado em São Petersburgo, na Rússia.

Esse cenário de miséria e falta de perspectiva contribui para que ele decida matar uma velha agiota a quem deve dinheiro. Consumado o assassinato, as inquietações psicológicas atormentam-no a tal ponto de ser levado a confessar o crime. Traduzida para vários idiomas, essa obra permanece como símbolo do romance moderno em razão da densidade psicológica de seu protagonista.

3. Madame Bovary

Publicado em 1856, na França, esse romance de Gustave Flaubert (1821-1880) narra a história de Emma Bovary, casada com o médico Charles. Emma, enfadada com monotonia da pequena cidade em que vive e com o tédio que é seu casamento, vive mergulhada na leitura de romances românticos, sonhando para si os destinos idealizados dos enredos que lê.

Como válvula de escape, além das leituras que faz, comete adultério. A trama possui um desfecho trágico, e é tida como uma das mais importantes da história da literatura, dando origem, inclusive, ao termo “bovarismo” e ao realismo.

Acesse também: Realismo no Brasil – a representação brasileira da estética criada por Flaubert

4. Orgulho e preconceito

Publicado em 1813, esse romance da escritora inglesa Jane Austen (1775-1817) tem um enredo que gira em torno da família Bennet, composta por marido, esposa e suas cinco filhas: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia.

Ambientada no interior da Inglaterra durante o início do século XIX, a trama terá Elizabeth Bennet, a segunda filha mais velha, como protagonista. Caracterizada como uma jovem bela, mas de temperamento orgulhoso e de personalidade forte, Elizabeth mostra-se à frente de seu tempo ao expressar descontentamento com as convenções sociais. Em um contexto no qual à mulher cabia ser submetida a um casamento arranjado, casar todas as filhas torna-se meta do senhor e da senhora Bennet, principalmente com a chegada dos jovens ricos Bingley e Darcy à região. Entretanto submeter Elizabeth Bennet a um casamento arranjado não será nada fácil!

5. Memórias póstumas de Brás Cubas

Publicada em 1881, essa importante obra da literatura brasileira, escrita por Machado de Assis, apresenta ao leitor um narrador um tanto quanto inusitado: um narrador defunto. Contrariando a lógica do movimento realista ainda que dentro desse estilo, Brás Cubas, rico membro da elite carioca do século XIX, rememora, depois de morto, os acontecimentos que marcaram sua vida, a fim de fazer um balanço do que viveu, de um lugar privilegiado: o além túmulo.

Não seguindo uma lógica cronológica, o narrador ora narra fatos de um passado mais remoto, por exemplo, remetendo a sua infância, ora narra fatos mais atuais, próximos ao momento de sua morte. Sempre muito irônico, Brás Cubas tece uma fina crítica à sociedade do século XIX, crítica pertinente ainda na contemporaneidade. Para saber mais sobre esse romance fundador do realismo no Brasil, leia: Memórias Póstumas de Brás Cubas.

6. Metamorfose

Obra do escritor austro-húngaro Franz Kafka (1883-1924), A metamorfose, publicada em 1915, narra a surpreendente história do caixeiro-viajante Gregor Samsa, misteriosamente transformado em um enorme inseto.

Isolado em seu quarto, o grotesco protagonista passa a sobreviver com os restos de alimentos jogados por seus familiares. Como Gregor Samsa era o único membro da família que trabalhava, seu novo estado faz com que seus membros familiares tenham que se organizar para garantir o sustento da casa. Apesar de ser uma narrativa curta, essa obra persiste como um clássico da literatura ocidental, já que a situação extrema vivida pelo protagonista pode ser alçada à metáfora de uma série de outras situações em que o ser humano vê-se impossibilitado de ação.

7. 1984

De autoria de George Orwell (1903 – 1950), essa obra, publicada em 1949, é uma das mais importantes do estilo distópico, ou seja, aquele em cujos enredos não há espaço para utopias, sonhos, esperança.

A trama gira em torno do personagem Winston, que vive sob um regime autoritário na fictícia Oceania, onde seus habitantes são vigiados 24 horas por dia por câmeras controladas por seu líder, chamado de Grande Irmão, como sugerem os letreiros espalhados pela cidade: “O GRANDE IRMÃO ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ”.

O protagonista, porém, não aceita com passividade essa realidade controlada pelo Estado. Ao criticar um totalitarismo ficcional, o autor estende sua visão aos regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, além de promover uma reflexão sobre qualquer forma autoritarismo ou outros mecanismos de controle social.

8. Sentimento do mundo

Escrito pelo poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), esse livro de poemas foi publicado em 1940. Há, nessa obra, poemas que expressam a inquietação e a impotência do ser humano diante de um mundo marcado por guerras e conflitos de dimensões mundiais.

Poemas como “Sentimento do mundo”, “Os ombros suportam o mundo”, “Mãos dadas”, “Congresso Internacional do Medo” evidenciam uma voz lírica perplexa diante da realidade hostil predominante no contexto histórico em que o livro foi escrito. Ainda hoje essa obra encontra ecos nos leitores contemporâneos, sendo capaz de propor reflexões sobre o ser e o estar no mundo.

9. A hora da estrela

Última obra de Clarice Lispector (1920-1977), publicada em 1977, A hora da estrela é narrada por uma voz masculina, o narrador fictício Rodrigo S. M., que relata a história da jovem nordestina pobre Macabéa.

Ao migrar para o Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida, Macabéa é empregada como datilógrafa em um estabelecimento de propriedade de Raimundo, o qual vive descontente com sua funcionária.

Ingênua, Macabéa também vivencia uma experiência amorosa, um tanto quanto desajustada, com Olímpico, emigrante nordestino como ela. Apesar de ser uma obra de Clarice Lispector mais acessível ao leitor, já que a narração desenrola-se com menos fluxo de consciência, característica recorrente nas obras da autora, nota-se em A hora da estrela, associada à crítica social, uma preocupação em constituir-se a subjetividade de Macabéa, mesmo com base em uma ótica masculina.

10. O conto da aia

Essa obra da escritora canadense Margaret Atwood (1939), publicada em 1985, apresenta ao leitor uma realidade distópica. Ambientada em um Estado totalitário, em que as mulheres são vítimas da opressão masculina a ponto de tornarem-se propriedade do governo, a narrativa é centrada em Offred, protagonista cujo papel, assim como o de outras mulheres, é gerar filhos para os líderes masculinos tirânicos.

Sendo privadas de direitos, as mulheres nessa sociedade machista têm um único propósito: procriar. Essa obra, portanto, apesar de ficcional, mostra-se relevante em um contexto em que ainda se faz pertinente a luta contra o machismo.

Publicado por Leandro Guimarães