A propaganda eleitoral gratuita para presidente da República e governador do Estado no rádio e na televisão termina nesta sexta-feira (28), conforme prevê a Lei nº 9.504/1997, art. 49, caput, e art. 51, § 2º e Res.-TSE nº 23.610/19, art. 60. O calendário estabelece como fim da propaganda a antevéspera das eleições. O 2º turno das Eleições Gerais acontece neste domingo (30).
A propaganda eleitoral no rádio e na televisão voltou a ser exibida no dia 7 de outubro, após a confirmação da realização do 2º turno para a disputa presidencial e para o governo da Bahia. Neste período, o tempo de propaganda é dividido igualmente entre os candidatos, sendo cinco minutos para cada candidato ao cargo de presidente da República e cinco minutos para cada candidato a governador.
As emissoras também tiveram que reservar 25 minutos para cada cargo em disputa e para cada candidato/coligação para veiculação das inserções de 30 e 60 segundos ao longo da programação.
247 com Blog do Esmael – A jornalista Magalea Mazziotti foi espancada por apoiadores de Jair Bolsonaro na noite de quinta-feira (27/10), na região central de Curitiba, por usar adesivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) no 1º Distrito Policial da capital paranaense.
A jornalista contou ao Blog do Esmael que foi espancada na tradicional Rua XV de Novembro, entre 22h e 23h, e, ato contínuo, atendida no Hospital Cruz Vermelha. A profissional de imprensa levou quatro pontos no rosto.
“Tomei porrada na cabeça e quatro pontos na cara. Não levaram nada. Tudo leva a crer que o que provocou a fúria foram os adesivos do Lula“, disse Magalea, apresentado um corte na face esquerda – levantandohipótese de mais um caso de violência política no Paraná.
A Polícia Civil do Paraná, encarregada de investigar o caso, deve requisitar as imagens das câmeras da Rua XV de Novembro, que leva à Boca Maldita, ponto de encontro das manifestações e comícios nas eleições 2022.
O Paraná tem se destacado no quesito violência política no período eleitoral com assassinato, assédio eleitoral, espancamentos e tiros – a exemplo daquele que atingiu a janela de um apartamento, no bairro Ahú, que exibia uma bandeira do MST.
A assessoria de Jerônimo Rodrigues confirmou na noite desta quinta-feira, 27, que o candidato ao governo da Bahia não ia participar do último debate do segundo turno realizado pela TV Bahia na noite de ontem (27).
Apesar da ausência de Jerônimo, ACM Neto foi entrevistado por cerca de 30 minutos conforme estabelecido nas regras do debate.
A entrevista com o candidato presente foi após a novela “Travessia”, a partir das 22h. Assim como no primeiro turno, a jornalista Graziela Azevedo, da TV Globo, participou do encontro .
Bandidos assaltaram, nesta quinta-feira (27) a agência do Banco do Brasil de Mata de São João, após realizar o sequestro de um funcionário da instituição, na última quarta-feira (26).
Informações publicadas pelo site Mais Região apontam que, o servidor, que é tesoureiro da agência, foi sequestrado em Dias D’ávila, onde reside.
No início desta quinta, os criminosos fixaram supostos explosivos no funcionário e obrigaram a pegar uma grande quantia de dinheiro do cofre, antes da agência abrir. A quadrilha fugiu com todo dinheiro e deixou o homem no fundo da agência.
O vice-prefeito Emanuel Fernando Alves Cardoso (MDB), o Nando, tomou posse como prefeito da cidade de Ibiassucê, em decorrência do falecimento de Francisco Adauto Rebouças Prates (União Brasil), ocorrido em 22 de outubro.
A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (26), na Câmara de Vereadores, sendo conduzida pelo presidente da casa, Tadeu Prado Rebouças Prates (União Brasil), o Tadeuzinho. Emanuel vai exercer a função até o dia 31 de dezembro de 2024.
Na oportunidade, a caminhada do saudoso prefeito Adauto Prates e a sua grande importância para o povo de Ibiassucê foram lembradas com muita emoção pelos presentes.
Os dois postulantes ao Palácio dos Bandeirantes trouxeram à tona temas recentes do debate nacional, como a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, a correção do salário mínimo, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil e o mistério em torno do eventual indicado de Lula para o ministério da Economia em caso de vitória. Apesar de a nacionalização ter ocupado boa parte do debate, Tarcísio e Haddad também discutiram propostas para áreas como segurança pública e transporte no estado.
Os dois ainda trocaram acusações sobre legado para São Paulo: o bolsonarista lembrando a rejeição de Haddad em seu período como prefeito da capital, e o petista destacando a falta de investimento federal no estado nos últimos anos. No último bloco do debate, Haddad citou a polêmica envolvendo um tiroteio durante uma agenda de Tarcísio na favela de Paraisópolis, tema que tem desgastado o adversário.
Tarcísio e Haddad aparecem tecnicamente empatados na última pesquisa Ipec, divulgada na terça-feira. O ex-ministro bolsonarista tem 46% das intenções de voto, enquanto Haddad soma 43%.
Fake news
A primeira fala de Tarcísio no debate foi inteiramente dedicada a rebater acusações da campanha de Haddad e sair em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu fiador político e candidato à Presidência. O postulante disse que está sendo “bombardeado” por fake news da equipe do petista.
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Ao longo de cinco minutos, o candidato do Republicanos afirmou que só irá privatizar a Sabesp se a conta de luz não aumentar e negou que Bolsonaro vai acabar com o 13º, colocar fim ao Auxílio Brasil ou deixar de corrigir as aposentadorias pela inflação.
Nacionalização
Haddad apostou na nacionalização do debate e na estratégia de colar Tarcísio a Bolsonaro. A crise de oxigênio em Manaus na pandemia da Covid-19 foi um dos temas explorados pelo petista, assim como o veto ao reajuste da merenda escolar e o crédito consignado atrelado ao Auxílio Brasil:
— Vocês estão fazendo um consignado para arrancar o couro do beneficiário do Auxílio Brasil — disse Haddad, que prometeu empréstimos a famílias de baixa renda e comerciantes a juros baixos.
Em resposta, Tarcísio defendeu a criação do Auxílio Brasil, que ressaltou ter valor maior do que o Bolsa Família, e também citou o perdão da dívida do Fies e a criação do Pix. Mais tarde, disse que o petista tem fixação no governo federal.
— Acho que você deveria disputar a Presidência de novo. Já perdeu uma vez para o presidente Bolsonaro.
Legado para São Paulo
O ex-ministro acusou Haddad de recolher cobertores da população de rua por “estética” e disse que o petista não conseguiu cumprir promessas de campanha quando esteve à frente do Executivo Municipal:
— É muita promessa, mas quando você esteve com a mão na massa, não fez. Por quê? Faltou o quê? Criatividade? — afirmou Tarcísio, que ainda chamou Haddad de “pior prefeito da História”.
O petista, por sua vez, disse que Tarcísio asfaltou apenas 18 quilômetros de rodovia no estado.
— Você não destinou nada para a infraestrutura do estado. Não fez um quilômetro de ferrovia para passageiro. Não botou um centavo para o metrô e disse que o governo federal coloca dinheiro em São Paulo. Não colocado nada — afirmou Haddad.
Paraisópolis
Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, a campanha do ex-ministro pediu para que um cinegrafista apagasse as imagens de uma troca de tiros que resultou na morte de uma pessoa na favela de Paraisópolis, na semana passada. Haddad disse que não se destrói provas, mas se entrega para autoridades policiais.
O candidato do Republicanos acusou o petista de “sensacionalismo barato”. Disse que levou o cinegrafista para seu escritório e que a exclusão do vídeo teria sido pedida por preocupação.
— Lá tinha a equipe de produção, de comunicação e outros profissionais. A campanha vai acabar, mas a vida das pessoas segue. A preocupação foi com a segurança.
Tom
Haddad adotou um tom mais incisivo contra Tarcísio. O petista perguntou ao adversário em “qual planeta” ele vive, disse que o mundo dele e de Bolsonaro “não existe nem em São Paulo e nem no Brasil” e acusou o adversário de não conhecer o estado. Já Tarcísio evitou se estender nos confrontos e adotou um tom mais propositivo.
Secretariado
Ao citar o fato de Lula não ter anunciado quem será seu ministro da Economia, Tarcísio perguntou a Haddad qual seria o perfil de um eventual secretariado e questionou se Jilmar Tatto estaria à frente da pasta de Transportes (ele ocupou o posto na prefeitura na gestão petista). Haddad lembrou que Tarcísio já está discutindo nomes de possíveis secretários mesmo sem ter sido eleito e falou que a postura é um “desrespeito com o eleitor”. Ao final, Haddad disse que o ministro da Economia de Lula “não será o Guedes”.
— Ninguém mais cruel com os pobres do que o (Paulo) Guedes — afirmou Haddad, acrescentando que o ministro estuda desvincular o reajuste do salário mínimo e da aposentadoria da inflação.
Forasteiro
Haddad voltou a ironizar o fato de Tarcísio não ser nascido em São Paulo.
— Merenda agora é bolacha. Ou biscoito, como vocês gostam de dizer — disse Haddad, que em vários momentos acusou Tarcísio de não conhecer São Paulo. — Se você não for eleito, vai voltar para casa. Você não tem raízes aqui.
Transportes
Ao responder a uma fala em que Tarcísio afirmou que vai implementar o Bilhete Único Metropolitano, proposta feita por Haddad, o petista lembrou que foi quem ajudou a criar o Bilhete Único na gestão de Marta Suplicy (2000-2004).
— Você conhece o transporte da madrugada? Foi feito por mim. Você conhece o Bilhete Único, eu ajudei a criar. Agora é a favor do Bilhete Único Metropolitano — disse.
Tarcísio rebateu dizendo que implementará um projeto de São Paulo a Santos por meio de ferrovia.
— Vamos fazer a ligação São Paulo-Sorocaba e a ligação São Paulo-Santos aproveitando a linha do funicular que está hoje abandonada e que tem potencial para fazer o transporte de passageiros da Baixada Santista — disse.
Cracolândia
Tarcísio disse que sua solução para acabar com a cracolândia envolve a aliança de políticas públicas e chamou o Braços Abertos, programa que Haddad implantou na prefeitura, de “bolsa crack”:
— Procura no Google, “bolsa crack”, que foi o que resultou o seu programa de combate à cracolândia. Você deu dinheiro e incentivou as pessoas a consumirem mais drogas.
Haddad defendeu o Braços Abertos, que oferecia teto, trabalho e tratamento para os dependentes químicos, para o âmbito estadual.
(Colaboraram Ivan Martínez-Vargas, Victória Cócolo e André Duchiade)
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