Dia: 1 de agosto de 2022

Dia Mundial da Amamentação

O dia mundial da amamentação é comemorado em 1 de agosto, data escolhida pela Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA) em evento realizado na cidade de Nova Iorque no ano de 1991.

Inicialmente, a data visava comemorar a Declaração de Innocenti, que trata da necessidade do aleitamento materno no combate à mortalidade infantil, aprovada em 1 de agosto de 1990 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) .
Em 1992, foi criada a Semana Mundial do Aleitamento Materno – SMAM, de 1 a 7 de agosto, também pela WABA, para intensificar a conscientização sobre a amamentação.
No Brasil, o Ministério da Saúde promove a campanha no país desde 1999 com temas voltados para o aleitamento, distribuição de materiais informativos, apoio às secretarias de saúde, organizações não governamentais, hospitais, entre outros.
A importância da campanha
A OMS recomenda que até os primeiros 6 meses de vida, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno. Entretanto, segundo dados do Unicef, apenas 4 entre 10 bebês no mundo têm a alimentação conduzida dessa forma.
A campanha busca da mesma forma fortalecer a doação para os bancos de leite, auxiliando as crianças que não puderam receber o leite de suas mães. No Brasil, por exemplo, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH–BR) promove a distribuição de leite para recém-nascidos abaixo do peso e que estão internados em unidades neonatais.
No mês de agosto, é realizada a campanha agosto dourado para conscientização sobre a importância do aleitamento.
Os benefícios da amamentação
A amamentação é importante porque além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho promove o desenvolvimento da criança nos seis primeiros meses de vida, sendo capaz de suprir suas necessidades nutricionais.
Através dela, é possível garantir o desenvolvimento do cérebro, da defesa do organismo e diminuir o risco de doenças, como obesidade e diabetes. Há benefícios também para a saúde da mulher que amamenta, pois diminui o risco de câncer de mama e ovário.
FONTE: www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-da-amamentacao/

Segunda-feira é o dia preferido para golpes online; saiba como se proteger

De todas as tentativas de golpes, 17,48% ocorreram no primeiro dia útil da semana (Getty Images)
  • Segunda-feira é o dia preferido para golpes em compras online;
  • Horário de almoço, entre às 12h e 14h, também é propício;
  • Pesquisa da Konduto ainda mostra que SP e RJ são os estados que mais sofrem com fraudes online.

A segunda-feira é o dia que mais tem ocorrências de golpes online no segmento de compras, aponta uma pesquisa da Konduto, sistema antifraude para pagamentos on-line. De todas as tentativas de fraude, 17,48% ocorreram no primeiro dia útil da semana.

Já com relação aos horários, engana-se quem pensa que a noite é mais propícia. Cerca de 20% de todos os golpes acontecem na faixa do almoço, entre às 12h e a às 14h. A escolha não é à toa: foi neste mesmo período que 18% das vendas no primeiro trimestre deste ano foram feitas.

“Esses números acabam com o mito do fraudador que aplica golpes na madrugada. As fraudes acontecem durante o dia. É uma estratégia para se misturar com vendas legítimas e tentar burlar as ferramentas de combate à fraude”, explica, ao Valor Investe, Tom Canabarro, co-fundador da Konduto e diretor de serviços de antifraude na empresa Boa Vista, responsável pelo sistema.

Como domingo foi o dia com menos vendas no varejo online (com 12,9% das compras), também foi quando houve menor incidência de fraudes, registrando apenas 9,48% do total.

Mais golpe do que venda
A pesquisa da Konduto ainda mostra que, nos primeiros quatro meses deste ano, o crescimento de tentativas de fraude foi maior do que o crescimento das vendas online. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve aumento de 196% nos pedidos seguros, enquanto os fraudulentos subiram 214%.

Só em abril, a Konduto registrou o dobro (117%) de pedidos fraudulentos, em relação ao mesmo mês do ano passado. No ranking, São Paulo e Rio de Janeiro lideram no número de tentativas de fraude.

Como se proteger

  • De olho na reputação
  • Prefira lojas que foram bem avaliadas por outros usuários da plataforma. Veja quantas estrelas foram dadas e como o estabelecimento responde às queixas.
  • Utilize equipamentos seguros
  • Procure usar seu computador ou celular pessoal ao fazer compras online. Aparelhos públicos podem ser invadidos por terceiros e expor suas informações.
  • Prefira locais com sede no Brasil
  • Caso haja algum problema com sua compra, será mais fácil resolvê-lo se a varejista possuir sede e CNPJ locais.
  • Analise bem a descrição do produto
  • Cuidado para não se iludir com uma foto bem tirada ou uma descrição fantasiosa do produto. Avalie as especificações técnicas do que você está comprando, especialmente se for um aparelho eletrônico.
  • Verifique selos de segurança

Veja se a página começa com “https” e se há um pequeno cadeado ao lado do endereço do site. Essas informações indicam que a página tem recursos técnicos que evitam o acesso de hackers.

Datafolha: 49% deixaram de falar sobre política para evitar discussões

PAULA SOPRANA

(Foto: Getty Creative)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Metade do eleitorado brasileiro (49%) diz ter deixado de conversar sobre política com amigos e familiares nos últimos meses para evitar discussões, diante do acirramento eleitoral, mostra pesquisa Datafolha realizada na semana passada.

A pesquisa indica que o índice é maior entre os eleitores de Lula (54%), candidato do PT, frente aos 40% dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

A dois meses do primeiro turno, o Datafolha apresentou três situações de constrangimento ou coação e pediu aos entrevistados que respondessem se já passaram ou não´por casos do tipo.

Além de deixarem de falar do assunto com pessoas próximas, que são 49%, 15% disseram já ter recebido ameaça verbal e 7%, física.

Dos entrevistados, 54% afirmaram ter vivido alguma situação de constrangimento, ameaça física ou verbal em razão de suas posições políticas nos últimos meses.

O contingente é mais alto entre simpatizantes do PT (63%), eleitores de Lula (58%), mais instruídos (62%), que reprovam o governo Bolsonaro (62%), autodeclarados pretos (60%) e homossexuais e bissexuais (65%).

Entre os que afirmam ter sofrido ameaça verbal por motivação política, o indíce passa a 19% entre os que têm intenção de votar em Lula. No lado de Bolsonaro, o índice é de 12%. Em relação a ameaças físicas, o índice é de 9% entre os eleitores de Lula e de 5% entre os de Bolsonaro.

A pré-campanha deste ano vem sendo marcada por uma escalada de violência nos dois últimos meses, sendo o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, o episódio mais drástico.

Ele foi morto a tiros em Foz do Iguaçu (PR) por um apoiador de Bolsonaro durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos, em 9 de julho. O tema da festa era o PT, com bandeiras do partido e de Lula.

Dois dias antes, um ato com a presença do ex-presidente Lula na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, foi alvo de um artefato explosivo. A militância do PT já havia sido atingida por fezes lançadas por um drone que sobrevoou um evento político em Uberlândia (MG).

Também em julho o carro do juiz federal Renato Borelli, que decretou a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, foi alvejado com fezes de animais, ovos e terra enquanto ele dirigia em Brasília.

Em São Paulo, um protesto de militantes da esquerda impediu o vereador Fernando Holiday e outros pré-candidatos do partido Novo de falar em evento na Unicamp, em Campinas.

Um comportamento semelhante é percebido na internet. A pesquisa aponta que 53% dos eleitores mudaram a postura nas redes sociais para evitar atritos com amigos e familiares.

No WhatsApp, aplicativo de conversa mais popular entre os brasileiros e central na comunicação política de 2018, 43% pararam de falar sobre política e 19% saíram de algum grupo. Considerando outras redes sociais, 41% das pessoas deixaram de comentar e publicar conteúdo eleitoral.

De maneira geral, as taxas são mais altas entre os eleitores de Lula do que entre os de Bolsonaro. Na primeira situação, entre os eleitores do petista o índice é de 46%, ante 38% entre os eleitores do presidente, na segunda situação, 44% ante 35%, e na terceira, 23% ante 13%.

Embora 78% dos entrevistados tenham algum aplicativo de mensagens, só 8% participam de grupos de apoio aos dois presidenciáveis que lideram a pesquisa, sendo 4% para Lula e 4% para Bolsonaro.

A maioria (70%) não participa de grupo de apoio político. Entre eleitores do presidente, 12% estão em algum grupo. Já entre os eleitores de Lula, 9%.

Nos dois lados, 13% responderam seguir o perfil de seu candidato em outras redes sociais.

O Telegram, reconhecido como um aplicativo bastante utilizado por bolsonaristas, está instalado em 21% dos celulares da população entrevistada.

Embora a presença do aplicativo seja bem inferior à do WhatsApp (78%), grupos de Telegram concentram parte importante da comunicação política por terem até 200 mil integrantes por grupo (no WhatsApp só são permitidos 256) e uma militância superativa.

O aplicativo russo é mais usado entre empresários (37%) e estagiários (41%), pessoas de 16 a 24 anos (36%) e apoiadores do PL (37%).

Considerando os que utilizam o meio, 32% são eleitores de Ciro Gomes (PDT), 26% de Jair Bolsonaro, 17% de Lula, 15% de Simone Tebet (MDB) e 12% de André Janones (Avante).

O WhatsApp permanece como o principal aplicativo de conversa. O serviço é usado por 84% dos eleitores de Bolsonaro e por 74% dos apoiadores de Lula.

O índice de usuários desses aplicativos é majoritário em todos os segmentos, com exceção dos mais velhos (48%).

Tanto WhatsApp como Telegram têm taxas de usuários mais altas entre os mais jovens (97% e 36%, respectivamente), entre os mais instruídos (96% e 41%) e entre os mais ricos (93% e 39%).

Considerando as redes sociais (Facebook, Instagram, Tik Tok e Twitter), sete em cada dez pessoas possuem uma conta. O índice é majoritário em todas as variáveis sociodemográficas, com exceção dos que têm 60 anos ou mais (36%) e entre os menos instruídos (43%).

Das quatro redes pesquisadas, o Facebook tem o maior número de usuários, 62%. Na sequência, aparecem Instagram (56%), Tik Tok (26%) e Twitter (15%). Essas taxas são mais altas entre os que têm 16 a 24 anos, entre os mais instruídos e entre os mais ricos.

A parcela de usuários de alguma dessas quatro redes sociais é mais alta entre eleitores de Bolsonaro do que entre eleitores de Lula: 76% frente 64%.

Bolsonaro alcança índice de seguidores mais altos entre os que possuem renda familiar mensal de mais de cinco salários mínimos (23%), entre empresários (32%), seus eleitores (38%) e entre os que aprovam o seu governo (35%).

Já Lula alcança patamares mais altos de seguidores entre jovens de 16 a 24 anos (26%), simpatizantes do PT (31%), seus eleitores (25%) e os que reprovam o atual governo (24%).

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha, ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do país entre quarta (27) e quinta (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-01192/2022.

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Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste