Dia: 23 de março de 2016

Senado aprova liberação da “pílula do câncer”

O Plenário do Senado aprovou nessa terça (22) o Projeto de Lei que autoriza pacientes com câncer a usar a fosfoetanolamina sintética antes do registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto, que havia sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) em 17 de março, segue agora para sanção presidencial.

O projeto autoriza produção, importação, prescrição, posse ou uso da substância independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca do produto. Para produzir, importar, prescrever e distribuir a substância, os agentes precisam ser regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente.

Pela proposta, o paciente deve apresentar laudo médico que comprove o diagnóstico e assinar termo de consentimento e responsabilidade. A fosfoetanolamina é uma substância que imita um composto existente no organismo que identifica as células cancerosas, permitindo que o sistema imunológico o as reconheça e as remova.

Pesquisas sobre o medicamento vêm sendo feitas pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos. O órgão fazia distribuição do remédio de forma gratuita. Em 2014, a droga parou de ser entregue, depois de uma portaria da USP determinar que substâncias experimentais deveriam ter todos os registros antes de serem liberadas à população.

Sem a licença, pacientes passaram a conseguir a liberação na Justiça, por meio de liminares. Em nota no início deste mês, a Anvisa informou não ter recebido nenhum pedido para realização de ensaios clínicos ou solicitação de registro da substância e manifestou preocupação com o uso de medicamentos sem a devida autorização.

Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos

Fonte: http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br

Papéis foram apreendidos na “Acarajé” e liberados ontem (22.mar)

Planilhas listam nomes, valores e apelidos de cada político

Material é de Benedicto Barbosa, alto executivo do grupo

Informações de tabela são incompatíveis com doações declaradas

Acesse todo o material apreendido no fim deste post

Agentes da PF na sede de São Paulo da Odebrecht, na fase Acarajé

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Operação Lava Jato: Marcelo Odebrecht aceita fazer delação premiada

O presidente da empreiteira Odebrecht, Marcelo Odebrecht, aceitou firmar acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pela própria empresa, em nota enviada à imprensa na noite da última terça-feira (22).

No texto, a construtora informa que, após “avaliações e reflexões levadas a efeito por nossos acionistas e executivos”, decidiu firmar o acordo de delação. Além de Marcelo, todos os outros executivos da empresa devem firmar acordos de delação.

A Odebrecht lembra ainda que já há em curso um acordo de leniência com a Controladoria Geral da União. “Esperamos que os esclarecimentos da colaboração contribuam significativamente com a Justiça brasileira e com a construção de um Brasil melhor”, defende a empresa.

“Apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Operação Lava Jato – que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país – seguimos acreditando no Brasil”, completa o texto.

Mais de 100 mil vagas formais de emprego foram fechadas no Brasil em fevereiro

O Brasil fechou 104.582 vagas formais de emprego em fevereiro, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social – este é o pior resultado para o mês desde 1992, quando começou a série histórica.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são fruto de 1.276.620 admissões e 1.381.202 demissões no período. O resultado foi muito inferior ao registrado em fevereiro do ano passado, quando foram fechadas 2.415 vagas pela série sem ajuste.

No acumulado dos últimos 12 meses, o país fechou 1.706.695 vagas, com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. No primeiro bimestre do ano, o saldo de postos fechados é de 204.912, também com ajuste. O resultado divulgado ficou fora das expectativas do mercado para o mês passado.