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Condeúba: Elaine Maria foi a grande vencedora do 1º Festival de Música Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura

 

A cantora e compositora Elaine Maria

O “Canto das Três Raças” foi composto por Mauro Duarte (música) e Paulo César Pinheiro (letra) com o intuito de ser um samba-enredo para a Portela, o que não aconteceu. Clara Nunes gravou a canção no LP Clara, de 1976, alcançando grande sucesso nacional.

No primeiro festival organizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Condeúba, que foi realizado no dia 9 de outubro de 2021, concorreram 17 candidatos. A grande vencedora foi a cantora Elaine Maria, interpretando a canção “Canto das Três Raças”.

Elaine Maria, tem 27 anos, solteira, natural de Condeúba, Cantora, compositora, fotógrafa. Artista da Terra. Segundo declarou Elaine: “Tenho a arte como um presente, um dom de Deus em minha vida e sou muito grata por isso. Já participei de diversos eventos onde cantei, fiz shows particulares, no entanto a maioria deles foram em cerimônia de casamento. E tenho sonho de um dia ainda poder viver da minha arte e pela minha arte com a graça de Deus”, afirmou a grande vencedora do festival da Cultura de Condeúba, Elaine Maria.

Gosto muito da frase de uma canção de Osvaldo Montenegro que diz: “Que a arte me aponte um caminho, mesmo que ela mesma não saiba”.

O CANTO DAS TRÊS RAÇAS

Ninguém ouviu
Um soluçar de dor
No canto do Brasil

Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o índio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de lá cantou

Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das correntes
Nada adiantou

E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor

E ecoa noite e dia
É ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluçar de dor

Veja o vídeo de Elaine Maria no Festival de Condeúba:

Conheça Júlia Ribeiro, finalista do Brasília Independente 2021, (condeubense indireta)

Cantora tem história de vida entrelaçada com a música, mas nunca imaginou que hobby se tornaria oportunidade profissional. ‘Sempre usei música como artifício pra me conectar com pessoas’, diz.
Por Brenda Ortiz, G1 DFCantora e compositora Júlia Ribeiro em vídeoclipe, no DF

A jovem Júlia Ribeiro tem sua história entrelaçada com a música desde o berço. Filha de músico, a finalista do concurso Brasília Independente 2021 cresceu entre instrumentos e canções. Mas, como ela mesma diz, não imaginava que a brincadeira de dentro de casa, se tornaria uma oportunidade profissional.

Júlia conta que durante toda a vida usou a música para se aproximar das pessoas e fazer amizades.

“Eu me mudei muito de cidade. Nasci em Salvador, mas meu pai trabalha em banco, e a gente foi pingando e pingando em cidade, até parar aqui em Brasília. Então eu sempre usei a música como um artifício para me conectar com as pessoas”, conta a cantora.

Foi ouvindo os elogios dos amigos, que Júlia tomou coragem para fazer do hobby um projeto. “Depois de ouvir muita gente falando que eu cantava bem, eu acabei começando a pensar sobre isso. Juntei umas canções que eu tinha, e umas canções que eu gostava de cantar, e gravei”. Continue lendo