Estudantes indiciados pela polícia faziam rifas de cobras em faculdade
Pedro Henrique, a mãe e o padastro dele responderão por tráfico de animais e associação criminosa. Outras oito pessoas também foram indiciadas por crimes ambientais e fraude processual, entre elas uma professora e um policial militar
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que Pedro Henrique Krambeck Lehmkul, de 22 anos, participava de um esquema ilegal de tráfico de animais silvestres desde 2017. O estudante de medicina veterinária, picado por uma naja kaouthia em 7 de julho, não era simplesmente um ‘mero colecionador de cobras’, mas comprava os animais de outros estados do país e os revendia para ganhar dinheiro, como revelaram as investigações conduzidas pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama).
Além do jovem, outras 10 pessoas foram indiciadas pelos crimes de tráfico, associação criminosa, maus-tratos, prevaricação e fraude processual. Pedro Henrique pode ser condenado a até 30 anos de prisão, bem como a mãe e o padrasto dele. A pena dos demais envolvidos varia entre seis meses a oito anos de detenção. Continue lendo
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