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Proibição de cigarro em locais públicos evitou a morte de 15 mil crianças no Brasil, diz Inca

Foto: Cheryl Holt/Pixabay

As medidas restritivas ao cigarro no Brasil evitaram a morte de 15 mil crianças entre 2000 e 2016. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31), data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “Dia Mundial sem Tabaco”. Este é o primeiro estudo que analisou o impacto na medida na saúde infantil brasileira – e também em um país em desenvolvimento.

O artigo é assinado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), e por cientistas do Imperial College of London e do Centro Médico Erasmus da Holanda. Os autores reforçam a necessidade de a medida ser adotada por outros países – apenas 20% da população mundial está protegida por medidas públicas de controle ao fumo. Ainda no útero, a exposição do bebê às substâncias do cigarro pode causar problemas de desenvolvimento, um parto prematuro ou um nascimento com peso abaixo da média.

De acordo com o G1, os bebês também são afetados após o parto, com um maior risco de infecções respiratórias, asma e morte súbita. Para chegar aos resultados do estudo, os pesquisadores analisaram dados de todos os nascidos vivos, óbitos infantis e mortes neonatais no Brasil entre 2000 e 2016.

Cigarro vai matar 8 milhões por ano em 2030, diz OMS

                                                              U T I L I D A D E   P Ú B L I C A

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O tabagismo custa à economia global mais de US$ 1 trilhão por ano, em gastos com saúde e perda de produtividade, e até 2030 matará um terço a mais de pessoas do que agora, de acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos publicado nesta terça-feira (10).

O custo estimado supera amplamente as receitas globais com os impostos sobre o fumo, que a OMS colocou em cerca de US$ 269 bilhões em 2013-2014. “O número de mortes relacionadas ao tabaco deverá aumentar de cerca de 6 milhões de mortes para cerca de 8 milhões anualmente até 2030, sendo que mais de 80% delas vão ocorrer em países de baixa e média renda”, diz o estudo.

Cerca de 80% dos fumantes vivem nesses países e, embora a prevalência de tabagismo esteja caindo entre a população global, o número total de fumantes em todo o mundo está aumentando, afirma o estudo.

Especialistas em saúde dizem que o uso do fumo é a maior causa evitável de morte globalmente. “É responsável por… provavelmente mais de US$ 1 trilhão em custos de saúde e perda de produtividade a cada ano”, diz o estudo, revisado por mais de 70 especialistas.