Corrupção no Rio movimentou R$ 6,1 bilhões em 20 anos
PUBLICIDADE Artigo: A construção da integridade
Outra operação da força-tarefa, em junho deste ano, a Favorito, que contabilizou um desvio de R$ 500 milhões em contratos fraudulentos na Saúde do estado com Organizações Sociais (OSs), trouxe um velho personagem à tona: o empresário Mário Peixoto, que, de acordo com procuradores, abocanharia recursos públicos desde a gestão de Cabral
RIO — Desde “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, publicado por Mário de Andrade em 1928, as definições de corrupção no Rio foram tão atualizadas que passam longe dos malfeitos do clássico anti-herói. Nas últimas décadas, foram inúmeros os escândalos no estado que levaram para a cadeia governadores, deputados e até conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que deveriam zelar pelo dinheiro público. Levantamento feito pelo GLOBO em publicações e junto a órgãos de controle identificou que esquemas de propinodutos movimentaram, segundo denúncias, mais de R$ 6,1 bilhões desde 1999 em superfaturamento, pagamentos irregulares e lavagem de dinheiro envolvendo autoridades. O céu é o limite se a esse valor fossem acrescentados desvios de prefeituras e da União no Rio. Continue lendo
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