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Distanciamento, máscara e lavar as mãos são a melhor estratégia contra Covid, diz estudo

Foto: Lay Amorim

Combinar o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene das mãos é melhor estratégia para combater a Covid-19, mostra um estudo publicado na revista científica “Plos”.

Os métodos já eram recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por especialistas ao redor do mundo para diminuir a contaminação pela doença, que já matou mais de 80 mil pessoas no Brasil.

No estudo, os pesquisadores desenvolveram um modelo computacional da disseminação da Covid-19 com base em informações sobre a epidemiologia da doença.

Eles usaram o modelo para estudar o efeito previsto de várias medidas de prevenção no número e época de ocorrência dos casos de coronavírus.

Os cientistas concluíram, então, que a combinação das medidas autoimpostas – principalmente se elas forem adotadas por uma grande parte da população – com o distanciamento social imposto pelo governo tem o potencial de tanto adiar como reduzir o pico da pandemia.

O modelo não levou em consideração a demografia de um lugar ou a diferença dos padrões de contato social entre as pessoas.

“Enfatizamos a importância da conscientização sobre a doença no controle da epidemia e recomendamos que, além das políticas de distanciamento social, o governo e as instituições de saúde pública mobilizem as pessoas a adotar medidas autoimpostas com eficácia comprovada, a fim de enfrentar com sucesso a Covid-19”, dizem os autores.

Alzheimer: Exame de sangue pode detectar a doença 20 anos antes

Foto: Getty Images/Veja

Cientistas americanos desenvolveram um exame de sangue que pode detectar o Alzheimer até vinte anos antes de a doença manifestar sintomas graves, como a perda de memória. Segundo os pesquisadores, a precisão dos resultados do teste na identificação de alterações cerebrais chega a 94%.

A novidade — que ainda deve levar alguns anos para ser disponibilizada no mercado — pode significar avaliações mais rápidas e baratas para prever o risco de desenvolver a demência.

Atualmente, os únicos métodos de verificação da doença são o PET-Scan, um tipo de tomografia computadorizada extremamente cara (entre 3.500 e 4.000 reais), e a coleta de líquido cefalorraquidiano, que é um procedimento invasivo, uma vez que retira fluido da medula espinhal. Por causa disso, muitas pessoas deixam de fazer os testes de detecção precoce do Alzheimer.

O novo exame, no entanto, poderia mudar essa realidade. De acordo com a equipe, o exame de sangue é capaz de indicar o acúmulo da proteína beta-amiloide no cérebro — um dos principais indicativos da doença —, além de ponderar outros dois fatores de riscos: a idade (quanto mais velha a pessoa é, maiores são os riscos de desenvolver Alzheimer) e a presença do gene apolipoproteína E (apoE4) — um fator genético que indica quão suscetível ao problema o indivíduo é.

Os resultados foram publicados na revista Neurology e apresentados na Conferência da Associação Internacional de Alzheimer, que aconteceu no mês passado.