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MAIQUINIQUE: MST INVADE FAZENDA DE GEDDEL VIEIRA LIMA

A 8ª Companhia Independente de Polícia Militar informou, na tarde deste domingo (29), que a Fazenda Vale do Caraim, de propriedade do ex-ministro Geddel Vieira Lima, situada no município de Maiquinique, foi ocupada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Segundo o major Edmário José Britto Araújo, comandante da 8ª CIPM, sediada em Itapetinga, as informações foram colhidas junto a Valério Sampaio, gerente da fazenda de Geddel em Potiraguá.

De acordo o gerente, os funcionários da fazenda em Maiquinique mantiveram contato com ele no começo da manhã deste domingo, informando que pelo menos 40 (quarenta pessoas) ocuparam a sede da fazenda.

“Desde o meio dia Valério não consegue manter contato com os funcionários da referida propriedade invadida (que são o total de 10 pessoas) e, por volta das 13h40 o senhor Valério estava se deslocando para Itapetinga para registrar ocorrência sobre a invasão”, informou o major Edmário.
Fonte: Sudoeste Hoje

Potiraguá: Índios dizem que fazenda atribuída a Geddel é “sagrada” e querem demarcação

IndiosA Fazenda Esmeralda, atribuída ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e ao irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB), no município de Potiraguá, no sul baiano, foi ocupada, no último sábado (23), por cerca de 30 homens que estavam armados com espingardas e outras armas longas.

Os índios pataxó, que ocupam o local há quatro dias, querem a demarcação das terras, que segundo eles são indígenas. A área tem, ao todo, 643 hectares, o que equivale a 643 campos de futebol. As informações são da reportagem da TV Santa Cruz.

Os indígenas, de várias aldeias da região, afirmam que existem ao menos três cemitérios indígenas na fazenda, por isso, o local é considerado sagrado.

Mais de mil cabeças de gado estavam na fazenda, mas, segundo os índios, no domingo (24), funcionários da fazenda levaram os animais.

Inicialmente as investigações estavam sob a responsabilidade da Polícia Civil do município, que encaminhou o caso para a Delegacia da Polícia Federal de Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. A PF é responsável por atuar em situações como essa, que envolvam indígenas.