Desfile do 2 de Julho não vai acontecer pela primeira vez na história
As comemorações da Independência da Bahia nunca passaram por um baque como o do próximo Doisde Julho em seus quase 200 anos de história. A pandemia do coronavírus impôs uma nova rotina e impediu que baianos e turistas acompanhem o cortejo pelas ruas do Centro Histórico de Salvador. Ou mesmo que o fogo simbólico saia de Cachoeira em desfile, com destino à capital.
O CORREIO foi atrás de historiadores para procurar saber sobre eventuais crises que a festa do Dois de Julho sofreu no decorrer da história e a resposta foi unânime: não há registros que tenham freado o dia da Independência de forma tão brusca.
Membro do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia, Milton Moura conta que durante a II Guerra Mundial (1939-1945) o Carnaval chegou a ficar suspenso, mas o Dois de Julho continuou acontecendo normalmente.
No ano de 1943, por exemplo, a festa aconteceu debaixo de uma chuva muito forte. Há registros de uma multidão protegida com guarda-chuvas fazendo o cortejo.
Um dos maiores revezes que a festa da Independência da Bahia sofreu foi justamente no ano de seu centenário, em 1923, quando o Brasil vivia o chamado período da República Velha. Continue lendo
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