Partidos políticos precisam lançar número mínimo de candidatas e investir recursos em suas campanhas
Elas são, segundo o IBGE, 51,9% da população, mas estão sub-representadas na política: em 2018, o número de mulheres na Câmara dos Deputados saltou 51% e bateu recorde, mas atingiu apenas a marca de 15% entre 513 parlamentares. Em 2016, nas últimas eleições municipais, somente 11,6% dos eleitos para o comando das prefeituras eram mulheres.
Existem regras que procuram estimular a participação feminina na política, mas alguns partidos com dificuldades para lançar mulheres recorrem ilegalmente às “candidatas laranjas”, que concorrem apenas para cumprir a cota no papel e não recebem recursos de campanha.
Um número pequeno de candidatas acaba restringindo o número de homens postulantes. Para as eleições municipais deste ano, os partidos estão em busca de mulheres, mas a motivação principal é possibilitar a candidatura de mais homens.
Veja como funcionam as cotas para candidaturas femininas
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