Moradores da cidade de Guaratinga (a 703 quilômetros de Salvador) ficaram assustados por conta de um tremor de terra que pôde ser sentido pela população na manhã desta segunda-feira, 28. Segundo informações do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), o evento sismico atingiu 2,5 grau da escala Richter.
Conforme informações da Secretária de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sedec), tremor foi sentido pelos moradores por volta das 11h. Ninguém ficou ferido. A Defesa Civil do Município ainda está avaliando os danos causados pelo tremor e se alguma estrutura foi fortemente comprometida.
A população relatou por meio das redes sociais que tiveram portas, janelas e paredes balançando, causando medo e surpresa aos habitantes locais.
Dois tremores de terra foram registrados na madrugada desta segunda-feira (18) em ao menos duas cidades do Paraná, de acordo com o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo). Não há informações de feridos.
O primeiro tremor de magnitude 4,5 na escala Richter ocorreu às 3h16 na cidade de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. A profundidade foi de 52 km.
Segundo o Corpo de Bombeiros, foi possível sentir o tremor por alguns segundos e muitos moradores também ligaram para a corporação.
Dois minutos depois, foi registrado um tremor com magnitude ainda maior de 5,1 em São Jerônimo da Serra (335 km de Curitiba). A profundidade dele foi de 10 km.
Neste segundo caso, a Polícia Militar disse que não deu para sentir a terra tremer.
OUTRO CASO
Em janeiro passado, um abalo sísmico assustou moradores de Londrina (PR) e cancelou o expediente no Fórum Criminal da cidade.
Como o prédio era antigo e já tinha rachaduras, um bombeiro que estava em uma audiência recomendou que todos deixassem o local por precaução.
Os episódios antecederam em um dia uma série de problemas, como rachaduras e danos em pontes e prédios públicos da cidade, atribuídos às fortes chuvas.
À época, o geólogo José Paulo Pinese, docente da UEL que estuda os tremores, disse que estavam investigando com cautela um possível elo entre estragos na cidade e os abalos.
“O solo de Londrina é de um tipo que pode entrar em colapso, se contraindo quando saturado de água. Um tremor até pode potencializar o colapso do solo, gerando mudanças na superfície, como trincas em construções”, disse Pinese.
Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, a cidade paranaense registrou 11 microtremores de terra, com magnitude de 1,1 a 1,9 grau na escala Richter.
Comentários