SIMMP crítica Sheila Lemos por adesão à paralisação pela permanência do Fundo de Participação dos Municípios


O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (Simmp) fez duras críticas à adesão da Prefeitura ao movimento municipalista de paralisação nas prefeituras do Nordeste contra a queda no percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nesta quarta-feira (30). As paralisações fazem parte do movimento “Sem FPM não dá” que é encabeçado na Região Sudoeste da Bahia pela União dos Municípios da Bahia (UPB), presidida pelo prefeito Quinho de Belo Campo.

A movimentação favorável da prefeita Sheila Lemos (UB) à paralisação foi caracterizada como “hipócrita” pelo Sindicato. O Simmp alega que a atual gestão realiza ataques aos professores e perseguição aos sindicatos quando ações semelhantes partem da categoria na cidade.

O Sindicato mencionou ainda a publicação do ponto facultativo no Diário Oficial do Município, na qual a educação é mencionada  como exceção ao ponto facultativo. “[…]como de fato mostramos que a área não é considerada pela legislação como essencial, contudo, mais do que aderir ou não a este ponto facultativo simbólico é necessário compreendê-lo”, diz um trecho da publicação.

O não pagamento do Piso Nacional do Magistério de 14,95%, com a alegação de falta de recursos, também foi mencionada. O SIMMP questionar por qual razão a Prefeitura não solicita a complementação à União para o pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magistério.

A publicados volta a acusar a equipe da gestora de assediar e ameaçar mulheres que fazem parte da magistério público municipal. Desse modo, o Sindicato orienta que a categoria docente não paralise as atividades “por representar um apoio e força à prefeita”.

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