PROS destitui presidente por desvios do Fundo Partidário, mas decisão pode parar na justiça

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) entrou em crise interna após a destituição do presidente nacional Eurípedes Júnior.

Em reunião no sábado (11/1), o Diretório Nacional da sigla tomou a decisão, por unanimidade, alegando a necessidade de medidas disciplinares previstas no estatuto do partido, alegando que Eurípedes é acusado de desviar recursos dos fundos partidário e eleitoral.

“Não restou alternativa à direção nacional. Foi preciso fazer valer o uso dos dispositivos previstos no estatuto partidário para encerrar a escalada de desmandos, evitar o desvio dos recursos públicos e preservar a imagem da instituição e dos seus milhares de filiados em todo o Brasil”, justifica a nota do PROS.

Provisória

Para restabelecer a gestão partidária, foi instituída uma Comissão Executiva Nacional Provisória – CENP, que será presidida pelo membro do Diretório Nacional, Marcus Vinicius Chaves de Holanda, a quem caberá realizar a transição até a próxima convenção nacional.

Golpe

Mas o advogado do diretório nacional do Pros, Bruno Pena, afirmou que não reconhece a destituição e que Eurípedes continua presidente da legenda.

“Essa foi uma tentativa fracassada de golpe de pessoas que vinham tentando forjar uma reunião do diretório nacional”, afirmou. Segundo o defensor, na segunda-feira (13/1), a Justiça será acionada para que seja declarada nulidade do ato que “alega destituição”.

Com informações do site Metrópoles

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