Policiais civis anunciam que não irão atuar na fiscalização dos crimes eleitorais
As entidades que representam os policiais civis baianos anunciaram que, de acordo com deliberação da última Assembleia Geral Extraordinária, os policiais civis não exercerão a fiscalização dos crimes eleitorais neste domingo (6).
A decisão se deu em repúdio à contraproposta e negativa do governo estadual no que diz respeito à reestruturação salarial dos investigadores, escrivães, peritos, médicos legistas e delegados.
A Polícia Civil do Estado da Bahia possui o 2º pior salário da categoria no Brasil. No entanto, ainda assim segue desempenhando um papel exemplar: em 2024, os servidores apreenderam 58 fuzis, o que superou o recorde do ano anterior, e demonstrou dedicação e eficiência no combate ao crime organizado.
O presidente do Sindicato dos Delegados (Adpeb), Jorge Figueiredo, alertou sobre a necessidade de colaboração durante este momento crucial da luta sindical e elogiou a união e a força da categoria frente à essa condição.
Devido à falta de resposta e compreensão por parte da gestão pública, a medida aprovada na última assembleia de atuar de maneira supletiva nas eleições será implementada, conforme previsto na legislação. O objetivo dessa ação é cumprir com as responsabilidades policiais, mas estritamente dentro dos limites legais.
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