Fontes renováveis representam 93% da capacidade de geração de energia na Bahia
A água, o sol, o vento e a biomassa. Sabe o que esses elementos juntos significam? Todos são fontes renováveis e representam, aproximadamente, 93% da capacidade instalada para geração de energia elétrica na Bahia.
O trabalho realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), para ampliação da participação dessas fontes na produção energética vem tornando o território baiano destaque no cenário nacional, principalmente na eólica e solar.
Quando o assunto é energia eólica, a fonte é a que possui a maior capacidade instalada para geração de energia elétrica no estado, com 8,2 GW de potência distribuídos entre 296 parques em funcionamento. O que representa um investimento de R$ 33,9 bilhões que vem sendo feito pelas empresas do setor desde 2012.
Essa potência é capaz de atender mais de 20 milhões de residências, segundo dados da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE). Em 2023, 34 novos empreendimentos eólicos entraram em operação adicionando 1,2 GW à capacidade de geração.
Na energia solar, a Bahia permanece como referência nacional com 71 empreendimentos fotovoltaicos em operação e 2 GW de potência instalada. Com essa capacidade, é possível beneficiar mais de 3 milhões de imóveis, ainda de acordo com a SDE. O valor investido pelas empresas do setor é de R$ 8,3 bilhões nos últimos onze anos.
Neste ano de 2023, foram 24 novos parques solares, acrescentando 692 MW à potência de geração de energia. As fontes hídrica e de biomassa também têm papel importante na matriz energética do estado. Atualmente, são 30 empreendimentos hídricos e 7 usinas térmicas em atividade, que representam 5,7 GW e 531 MW, respectivamente, da capacidade instalada baiana.
“Esse resultado é fruto do trabalho realizado pelo Governo da Bahia, que pensa no processo de transição energética ampliando a participação das fontes renováveis na geração centralizada. Estamos comemorando 10 anos do Atlas Eólico e 5 anos do Atlas Solar com a comprovação de que os estudos contribuíram para atração de novos negócios com a implantação de parques com elevadas capacidades de potência”, ressalta Sérgio Brito, secretário de Infraestrutura.
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