Entrevista com o Chefe de Gabinete do Prefeito Paulo Henrique que fala sobre o tema, “2 de julho”

Série entrevista

O Chefe de Gabinete da Prefeitura de Condeúba Paulo Henrique Cordeiro, é o nosso entrevistado de hoje da Folha de Condeúba

A Folha de Condeúba dá sequencia nas publicações histórica do município e do Estado, hoje entrevistamos o Chefe de Gabinete da Prefeitura Paulo Henrique, que falará sobre o tema: “2 de Julho” e a nossa Condeúba.

Folha: Qual a importância histórica do dia 02 de julho na Bahia?

Henrique: Penso em uma data marcante e significativa para a nossa Bahia e todo o Brasil. Quando celebramos a independência de nosso estado, estamos celebrando e rendendo homenagens à liberdade de um povo, uma cultura, uma sociedade plural em vários sentidos e aspectos diversos. A Bahia é o estado que transparece o rosto de toda a diversidade brasileira. Os baianos são de natureza livre, muitos chegaram aprisionados, mas não carregam os grilhões da escravidão em sua essência, por isso, vejo e tenho certeza de que em cada coração baiano existe a chama da liberdade que não se apaga jamais. A luta pela liberdade da Bahia das forças e do domínio Lusitano, foi também a luta pala liberdade do Brasil que precisava ser sacramentada e consolidada de uma vez por todas. Essa liberdade dupla chegou por meio deste movimento baiano que abriu as portas para que a liberdade fosse realmente uma realidade.

Folha: O que dizer aos baianos neste dia 02 de julho?

Henrique: Diria que a liberdade passou de sonho pra ser realidade. O povo baiano precisa ter cada vez mais este protagonismo livre para continuar pensando e construindo o futuro. Olhar as lutas do passado, as conquistas, as derrotas, as dificuldades, tudo isso chega forte e grita na consciência de um povo forte que é o povo baiano na árdua e Constante missão de progredir a amada Bahia que foi o berço deste continental Brasil. Então, eu digo aos baianos que sejam livres e que continuem buscando as “liberdades” necessárias para o bem comum de todos.

Folha: Por falar de liberdade em tempos de pandemia implica em quais mudanças na vida do povo baiano?

Henrique: Implica em todas as mudanças possíveis que se possa imaginar. A pandemia nos escravizou na economia, no convívio social, na política , na desigualdade de classes, etc. Falar de independência neste contexto atual pode ser um clamor pelo fim de uma pandemia que tirou o brilho de muita gente e de muitos sonhos que se foram e que se perderam ao logo desse período doloroso. Penso e creio que a nossa liberdade agora pode e deve ser a vacina para todos, vacina para salvar vidas, trazer esperança e renovar as perspectivas de dias melhores para todos nós. Acho que essa é a nossa liberdade agora.

Folha: Condeúba é uma parcela dessa Bahia que comemora a sua independência. Como compreender Condeúba neste cenário de Bahia como um todo e como um estado livre?

Henrique: Nossa Condeúba amada é um pedaço da Bahia que tem muita história pra contar. Nossa cultura condeubense é rica e muito diversa em seus campos. Condeúba tem muito a contribuir com a Bahia e não se pode restringir nossa cidade como uma pequena cidade do interior, pois isso fragiliza nosso potencial de crescimento e de progresso. Eu gosto de pensar em Condeúba como aquela cidade que ofereceu a Bahia um grande presente chamado Dr. Tranquilino Leovigildo Torres, que foi o responsável fundador do Instituto Geográfico do Estado da Bahia. Essa é a nossa Condeúba.

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