Com Tebet e Marina, Lula anuncia novos ministros; veja lista
A senadora Simone Tebet e a deputada eleita Marina Silva ficaram com Planejamento e Meio Ambiente, respectivamente; oficialização dos futuros chefes de ministérios aconteceu no CCBB, em Brasília
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta quinta-feira (29) os nomes que faltavam para compor os ministérios do seu futuro governo, que começará a partir de 1º de janeiro de 2023. A oficialização dos futuros chefes de pastas aconteceu no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.
A equipe de transição do petista já havia anunciado que seriam 37 ministérios —atualmente, no governo de Jair Bolsonaro (PL), existem 23. Veja os nomes anunciados hoje:
- Simone Tebet, no Ministério do Planejamento;
- Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente;
- Renan Filho, no Ministério dos Transportes;
- Jáder Filho, no Ministério das Cidades;
- Carlos Lupi, no Ministério da Previdência;
- Carlos Fávaro, no Ministério da Agricultura;
- Alexandre Silveira, no Ministério de Minas e Energia;
- André de Paula, no Ministério da Pesca e Aquicultura;
- Paulo Teixeira, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
- Daniela do Waguinho, no Ministério do Turismo;
- Juscelino Filho, no Ministério das Comunicações;
- Paulo Pimenta, na Secretaria de Comunicação Social;
- Sonia Guajajara, no Ministério dos Povos Indígenas;
- General Gonçalves Dias, no GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
- Waldez Góes, no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional;
- Ana Moser, no Ministério do Esporte.
Ao anunciar Simone Tebet, o petista reconheceu a importância da senadora em sua campanha durante o segundo turno da disputa presidencial.
“Companheira que teve um papel extremamente importante na campanha. Ela foi adversária nossa no primeiro turno e foi uma aliada extraordinária no segundo”, declarou.
Lula já tinha anunciado outros 21 nomes. Veja a lista:
- Alexandre Padilha, no Ministério de Relações Institucionais
- Márcio Macêdo, na Secretaria-Geral da Presidência da República
- Jorge Rodrigo Araújo Messias, na AGU (Advocacia-Geral da União)
- Nísia Trindade, no Ministério da Saúde
- Camilo Santana, no Ministério da Educação
- Esther Dweck, no Ministério da Gestão
- Márcio França, no Ministério dos Portos e Aeroportos
- Luciana Santos, no Ministério de Ciência e Tecnologia
- Aparecida Gonçalves, no Ministério da Mulher
- Wellington Dias, no Ministério de Desenvolvimento Social
- Margareth Menezes, no Ministério da Cultura
- Luiz Marinho, no Ministério do Trabalho
- Anielle Franco, no Ministério de Igualdade Racial
- Silvio Almeida, no Ministério de Direitos Humanos
- Geraldo Alckmin, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
- Vinícus Marques de Carvalho, na CGU (Corregedoria-Geral da União)
- Fernando Haddad, no Ministério da Fazenda
- Flávio Dino, no Ministério da Justiça
- Rui Costa, no Ministério da Casa Civil
- José Múcio Monteiro, no Ministério da Defesa
- Mauro Vieira, no Ministério das Relações Exteriores
Mais cedo, no Twitter, o presidente eleito afirmou que o novo governo terá muito trabalho e precisará “ter muita competência para reconstruir o país” nos próximos anos.
Líderes do governo
Além dos ministros, Lula anunciou os líderes do governo na Câmara, no Senado e no Congresso: José Guimarães (PT-CE) e Jaques Wagner (PT-BA), Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP), respectivamente.
“Jaques e Gleisi [Hoffmann] são duas pessoas com quem tive a liberdade de dizer: vocês não serão ministros. O Wagner porque precisava dele no Senado, e a Gleisi porque o partido precisa dela”, falou.
Maior número de mulheres
Serão 11 ministras no governo Lula, superando o maior número de mulheres em ministérios que o país já teve. A gestão de Dilma Rousseff (PT), segundo o portal g1, chegou a ter dez mulheres simultaneamente nos cargos.
“Eu estou feliz porque nunca antes na história do Brasil teve tantas mulheres ministras. Nunca antes. E estou feliz porque nunca antes na história do Brasil, tivemos uma indígena ministra dos Povos Indígenas”, ressaltou Lula.
Sem anunciar nomes, o petista garantiu que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal serão presididos por mulheres.
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