Categoria: Condeúba

Morre Gloria Maria no Rio de Janeiro

Morre Gloria Maria (foto: Globo)
Morre Gloria Maria (foto: Globo)
Resumo da Notícia:
  • A morte de Gloria Maria foi confirmada nesta quinta-feira (2)
  • Jornalista estava tratando um câncer no pulmão e no cérebro em 2022
  • Ela deixa duas filhas, Maria e Laura, de 14 e 15 anos, respectivamente

Morreu nesta quinta-feira (2) a jornalista Gloria Maria. Em 2019, a jornalista foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com imunoterapia. Mas logo em seguida, ela foi diagnosticada com metástase no cérebro e fez uma cirugia de emergência. Em 2020, recuperada, a apresentadora chegou a voltar ao ar no “Globo Repórter” com direito a buquê de flores na redação e palmas.

No entanto em meados de 2022, Gloria iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais, mas infelizmente deixou de fazer efeito nos últimos dias. As informações são da TV Globo, empresa para qual a apresentadora trabalhava desde os anos 1970. Os locais do velório e enterro ainda não foram informados.

Gloria Maria. (Fotos: Globo/João Cotta)
Gloria Maria. (Fotos: Globo/João Cotta)
Família

A jornalista deixa duas filhas – Maria e Laura, de 14 e 15 anos. Gloria nunca se casou, mas fez diversos amigos fieis durante a vida e contou com a ajuda deles nos últimos anos.

Leia mais

Carreira

Gloria Maria. (Fotos: Globo/João Cotta)
Gloria Maria. (Fotos: Globo/João Cotta)

Gloria era um das jornalistas mais importantes do Brasil e estreou na televisão em 1971 durante a cobertura de um dos maiores desastres da história do Rio de Janeiro: a queda de parte do elevado Paulo de Frontin. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”, disse em depoimento ao Memória Globo.

Desde então a jornalista não parou mais e teve uma carreira meteórica por conta de sua espontaneidade em reportar os fatos da cidade. Sempre contratada da TV Globo, ela trabalhou como repórter nas redações do “Jornal Hoje”, “Bom Dia Rio” e “RJTV” no começo da trajetória.

Angélica reúne Cláudia Raia, Gloria Maria e Fernanda Souza no 'Estrelas'. (Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Angélica reúne Cláudia Raia, Gloria Maria e Fernanda Souza no ‘Estrelas’. (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Gloria foi a primeira repórter negra a entrar em um link ao vivo no “Jornal Nacional”. Também cobriu a posse do presidente Jimmy Carter, em 1977, e entrevistou presidentes militares durante a ditadura. O temido João Baptista Figueiredo foi um deles e entrou para o currículo da profissional.

“Foi quando ele [João Figueiredo] fez aquele discurso ‘eu prendo e arrebento’ – para defender a abertura (1979). Na hora, o filme acabou e não tínhamos conseguido gravar. Aí eu pedi: ‘Presidente, é a TV Globo, o ‘Jornal Nacional’, será que o senhor poderia repetir? Problema seu, não vou repetir’, disse Figueiredo a Gloria. Ela ainda lembra que ele mandava, com termos racistas, sua segurança impedir a aproximação da repórter.

Passaporte carimbado

Gloria Maria na Noruega. (Fotos: Globo/Divulgação)
Gloria Maria na Noruega. (Fotos: Globo/Divulgação)

Uma das marcas da carreira de Gloria Maria são as viagens ao redor do mundo. Ela já preencheu mais de oito passaportes com carimbos de imigração dos países que passou e essa trajetória começou em 1986 quando integrou o time do “Fantástico”.

Além das viagens para exibir belezas do mundo e coisas excêntricas, ela também era requisitada para entrevistar artistas famosos como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. “Saí daqui e diziam que a Madonna era difícil. Foi antipaticíssima com a Marília Gabriela e debochou do seu inglês”.

Informada que teria quatro minutos com a artista, ela jogou com o improviso e ganhou a estrela. “Olha, Madonna, eu tenho quatro minutos, vou errar no inglês, estou assustada, acho que já perdi os quatro minutos”, afirmou e a artista respondeu: “Dê a ela o tempo que ela precisar.”

Além de cobrir viagens e celebridades, ela também teve momentos na história do mundo na sua história como: a guerra das Malvinas (1982), a invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), os Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e a Copa do Mundo na França (1998).

Gloria Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos onde obteve sua formação cultural: “Estudei inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”. Em 1970, foi levada por uma amiga para ser rádio-escuta da Globo do Rio. Gloria também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel. Na Globo, tornou-se repórter numa época em que os jornalistas ainda não apareciam no vídeo.

Pneumonia é a maior causa de morte de crianças na Bahia em 2022

Pneumonia é a maior causa de morte de crianças na Bahia em 2022 Foto: Getty Images

A pneumonia é a maior causa da morte de crianças entre 1 e 4 anos na Bahia, em 2022. O crescimento do número de óbitos, em comparação com 2021, foi de quase 500%. Para evitar números alarmantes neste ano, especialistas aconselham às famílias a vacinarem para doenças que provocam a infecção.

No último ano, 405 crianças dessa faixa etária morreram na Bahia, sendo que a maioria delas perderam a vida em decorrência das pneumonias: 18,3%. Esse percentual representa, em números brutos 74 crianças. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). No comparativo com 2021, quando 15 crianças morreram por pneumonias, o crescimento foi de 493%.

A pneumonia é uma doença altamente letal que se instala nos pulmões a partir de infeções provocadas por bactérias, vírus ou outros microorganismos, ou seja: tem origens diversas. Por causa disso, a médica infectologista Clarissa Cerqueira afirma que é necessário proteger as crianças dos mais diversos tipos de doenças que podem originar a pneumonia, como a gripe e a Covid-19. Todas elas estão disponíveis na rede pública de Saúde.

Homens são presos por transporte ilegal de madeira nativa que seria entregue em Caetité

Homens são presos por transporte ilegal de madeira nativa que seria entregue em Caetité Foto: Divugação/CIPRV

Dois homens foram detidos ao serem flagrados por transporte ilegal de madeira nativa, na madrugada desta quarta-feira (1°), na cidade de Barra, no oeste da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, a carga tinha como destino o município de Caetité, a 100 km de Brumado. Os suspeitos foram presos na comunidade de Estreito, após uma denúncia anônima feita ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Condeúba/Fazenda Bem Te Vi: Morreu o Sr. Jovino Alves Nascimento aos 70 anos de idade

 

Sr. Jovino Alves Nascimento, morreu aos 70 anos de idade

Morreu ontem a noite dia 1º de fevereiro de 2023 às 19h30min., o Sr. Jovino Alves Nascimento aos 70 anos de idade. Segundo informações de familiares, o Sr. Jovino já vinha lutando há algum tempo contra um câncer no estômago. Sr. Jovino deixou viúva a Sra. Anita Maria de Jesus Cruz e 6 filhos: Welinton, Jenivaldo, Eliane, Jerlanda, Maria e José além de 11 netos e 1 bisneto. O corpo está sendo velado na sua residência na Fazenda Bem Te Vi, o sepultamento será hoje a tarde (2) às 16:00 horas no Cemitério Municipal Barão José Egídio de Moura e Albuquerque na sede em Condeúba. A família agradece a todos que comparecer a esse ato de fé e solidariedade Cristã.

Atendimento: FUNERÁRIA SÃO MATHEUS

Nós do Jornal Folha de Condeúba, neste momento de muita dor e luto, prestamos nossos mais sinceros sentimentos de solidariedade e amor à família do Sr. Jovino, na esperança de que Deus nosso Pai, dê todo o conforto e consolo necessário aos parentes e amigos. Que permaneçam as boas lembranças, carinho e afeto para com a memória dele, descanse em paz, nas graças de Deus Sr. Jovino.

Câmara e Senado reelegem Lira e Pacheco em vitória para Lula em novo Congresso

As vitórias marcam o primeiro triunfo do governo Lula no Legislativo

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, candidatos apoiados pelo governo Lula, conseguiram se reeleger no cargo de presidente da Câmara e do Senado, respectivamente. (Fotomontagem/Yahoo Notícias)
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, candidatos apoiados pelo governo Lula, conseguiram se reeleger no cargo de presidente da Câmara e do Senado, respectivamente. (Fotomontagem/Yahoo Notícias)

governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu o que queria em seu primeiro teste no Congresso ao ver reeleitos Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como presidente do Senado, ainda que a oposição bolsonarista tenha demonstrado relativa força política entre os senadores.

Os dois parlamentares, que contaram com o apoio do governo nas disputas pelo comando das Casas, reafirmaram seu compromisso com a reforma tributária e com pautas econômicas propostas pelo governo para a recuperação econômica, sem deixar de mencionar a questão fiscal que terá um novo arcabouço.

As vitórias, que eram esperadas, marcam o primeiro triunfo do governo Lula no Legislativo após a posse do presidente no começo do ano. Antes, a então equipe de transição negociou com o Congresso anterior para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abriu espaço para o pagamento do Bolsa Família no valor de 600 reais, entre outras medidas para o início do governo.

A reeleição de Pacheco

Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal (Infografia: Matheus R. Ribeiro/Yahoo Notícias)
Rodrigo Pacheco é reeleito presidente do Senado Federal (Infografia: Matheus R. Ribeiro/Yahoo Notícias)

A eleição para definir começou por volta das 16h desta quarta-feira (1º) e terminou cerca de 2 horas depois, com a leitura do resultado. O senador Eduardo Girão (Podemos) chegou a lançar sua candidatura, mas a retirou minutos antes da votação e decidiu apoiar o nome de Marinho.

Embora Pacheco, que contava com o apoio da base de Lula e dos partidos de centro, acumulasse mais sinalizações de votos, Marinho viu seu apoio crescer por conta das infidelidades dentro dos partidos.

Além do PSD, Pacheco recebeu o apoio formal do MDB, do PT, do PSB, do PDT e da Rede. Já o bolsonarista Rogério Marinho formou um bloco com PL, PP e Republicanos. Conquistou ainda o voto de integrantes do PSDB.

O que faz o presidente do Senado?

  • Controla as pautas da Casa e decide quando e quais projetos serão votados;
  • É o quarto na linha de sucessão do Executivo – atrás do presidente, vice-presidente e presidente da Câmara;
  • É responsável por dar posse aos demais senadores;
  • Tem o poder de aprovar pedidos de abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI);
  • Pode colocar em pauta processos de destituição de ministros do STF;
  • Tem a prerrogativa do desempate nas votações abertas e sua presença conta para efeito de quórum.
A reeleição de Lira
Arthur Lira é reeleito presidente da Câmara dos Deputados (Infografia: Matheus R. Ribeiro/Yahoo Notícias)
Arthur Lira é reeleito presidente da Câmara dos Deputados (Infografia: Matheus R. Ribeiro/Yahoo Notícias)
Lira recebeu o apoio de 464 dos 513 deputados que tomaram posse na manhã desta quarta. As votações recorde anteriores tinham sido as de Ibsen Pinheiros (MDB-RS), em 1991, e de João Paulo (PT-SP), em 2003, com 434 cada.

O agora reeleito obteve um amplo arco de apoio, do PL de Jair Bolsonaro ao PT de Luiz Inácio Lula da Silva, que não lançou candidatura concorrente por receio de derrota, já que a esquerda controla apenas cerca de um quarto das cadeiras da Casa.

O que faz o presidente da Câmara

  • Representa e discursa em nome da Câmara dos deputados;
  • Pauta as votações no plenário e supervisiona os trabalhos da instituição;
  • Na ausência do presidente e do vice-presidente da República, é quem assume a Presidência em exercício;
  • Integra o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

O que o governo Lula espera com as duas reeleições?

O Planalto tem muito interesse em um bom relacionamento com os comandos das duas Casas para fazer avançar sua agenda, e Lula telefonou de imediato a ambos os presidentes reeleitos para parabenizá-los, já que tem pela frente votações como a medida provisória do Bolsa Família e o conjunto de medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reduzir o déficit fiscal.

Depois de contar com forte apoio do governo para derrotar o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), Pacheco garantiu em discurso que será “colaborativo” com o governo, reiterando o compromisso de submeter a votação reformas e proposições “necessárias e imprescindíveis para o desenvolvimento do país”.

“Temos um desafio agora pela frente: a reforma tributária, um novo arcabouço fiscal, porque não podemos admitir que se continue a arrecadação confusa do sistema tributário brasileiro, tampouco podemos permitir que se acabe com a responsabilidade fiscal no nosso país, que é uma conquista da modernidade”, disse o presidente do Senado após a confirmação de seu nome.

Lira também mencionou a importância da reforma tributária, dizendo que o “momento pede reformas importantes para o Brasil continuar se desenvolvendo”.

“Sabemos que o cobertor é curto e as necessidades sociais gigantes. Mas é justamente para isso que o Brasil conta com a gente. Somos 513 cabeças que, com maturidade, diferentes ângulos de visão e trajetórias de vida, vamos ajudar a construir soluções que evitem o populismo fiscal e melhorem a vida dos brasileiros”, afirmou.

Lira e Pacheco dão recados:

Uma das principais lideranças do centrão, Lira obteve votação recorde em eleições na Câmara —464 votos, bem acima dos 257 necessários— e consolida seu poder político com uma aliança que uniu de bolsonaristas a petistas.

Aliado do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lira conquistou a vitória a partir de sua capacidade de articulação, mas também não dever ser desprezado o peso de movimento estratégico do governo, que não apresentou oponente e manifestou-se abertamente favorável a seu nome.

Já no Senado, a disputa foi menos confortável para Pacheco. O senador venceu com 49 votos entre os 81 senadores, abaixo do estimado por seus aliados. Seu adversário, o ex-ministro do governo Bolsonaro Rogério Marinho (PL-RN), obteve 32 votos — o suficiente para apresentar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), por exemplo.

Ainda assim, ainda que de forma imprecisa, o placar demonstra que o governo teria votos para a aprovação de uma PEC na Casa.

Na esteira dos atos de 8 de janeiro, em que os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram depredados por bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições de 2022, ambos os presidentes reconduzidos nesta quarta foram enfáticos na defesa da democracia.

Advogaram pela harmonia entre os Poderes da República e condenaram os atos de 8 de janeiro. Mas também aproveitaram para mandar recados.

Lira, por exemplo, flertou com discurso utilizado com frequência por Bolsonaro e seus apoiadores, o da “liberdade de expressão”, já confundido por parlamentares bolsonaristas com chancela para mensagens de ódio e agressões a instituições democráticas.

“Seguiremos devotos da democracia e, para tanto, serei uma voz firme a favor das prerrogativas e liberdade de expressão de cada parlamentar, porque precisamos exercer nosso mandato de maneira plena”, afirmou.

Na esteira de uma série de embates entre as instituições nos últimos anos, o deputado aproveitou para alertar os demais Poderes sobre o que considera uma usurpação de prerrogativas, ao defender que Legislativo, Executivo e Judiciário respeitem seus limites e fiquem “cada um no seu quadrado constitucional”.

“Não dá mais para que as decisões tomadas nessa casa sejam constantemente judicializadas e aceitas sem sustentação legal”, discursou.

Pacheco, que no governo passado posicionou-se como defensor da democracia, da confiabilidade das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro, repetiu que o Brasil precisa de pacificação e de harmonia entre os Poderes. Sinalizou, no entanto, com a possibilidade de limitar o poder de decisões de ministros de tribunais superiores.

“Essa é uma discussão possível, essa é uma discussão sadia, essa é uma discussão que não caracteriza revanchismo ou retaliação”, declarou.

“Se há um problema em relação às decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal, legislemos quanto a isso. Se há um problema nos pedidos de vista em relação ao Supremo Tribunal Federal e aos tribunais superiores, legislemos em relação a isso. Se há um problema de competência do Supremo Tribunal Federal, legislemos quanto a isso”, defendeu.

da Reuters, por Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito

Guaratinga: Paciente é carregada em rede após ambulância não conseguir passar em estrada

Guaratinga: Paciente é carregada em rede após ambulância não conseguir passar em estrada Foto: Reprodução/G1

Uma mulher precisou ser carregada em uma rede para ser atendida por uma ambulância, na zona rural de Guaratinga, no sul da Bahia. De acordo com o G1, o atendimento móvel não conseguiu chegar até ela por causa das más condições de uma estrada de terra. O caso aconteceu na segunda-feira (30), um dia após a paciente dar à luz.

A mulher passou mal e o agente de saúde que atende à comunidade acionou uma ambulância, que não teve como entrar no povoado de Monte Alegre. Para auxiliar a paciente, vizinhos a colocaram em uma rede e a carregaram durante todo o trajeto de estrada de terra, por onde a ambulância não conseguiu passar. A situação foi registrada por outros moradores e o vídeo foi divulgado nas redes sociais.

A prefeitura informou que a condição da estrada foi agravada por causa das chuvas constantes que caem na região desde o início do ano. A gestão informou ainda que um cronograma foi montado para atender às estradas vicinais que dão acesso aos povoados, mas esse cronograma só pode ser cumprido conforme a estabilidade do tempo, porque o verão segue chuvoso.

Depois de ser carregada na rede, a paciente foi levada para Unidade de Saúde de Monte Alegre, onde recebeu o atendimento inicial, e depois foi encaminhada para o Hospital Maternidade Joana Moura, onde segue internada junto com o bebê. Ela e a criança passam bem.

Casal abandona bebê em aeroporto por não querer pagar passagem extra em voo

Pais foram localizados e detidos pela polícia

Casal abandona bebê no Aeroporto de Tel Aviv por não querer pagar uma passagem extra. (Foto: Getty Images)
Casal abandona bebê no Aeroporto de Tel Aviv por não querer pagar uma passagem extra. (Foto: Getty Images)

Um casal decidiu abandonar o próprio bebê em um aeroporto da cidade de Tel Aviv, em Israel, na última terça-feira (31), apenas para não ter que pagar uma passagem extra para a criança.

De acordo com informações da imprensa israelense, os pais foram presos imediatamente após o episódio, mas liberados na sequência, enquanto a polícia local investiga o caso.

Entenda o episódio

Funcionários relataram que o homem e a mulher adentraram o aeroporto com a criança em um carrinho durante a tarde e se dirigiu ao portão de embarque da empresa Ryanair.

O casal tinha passagens para um voo rumo a Bruxelas, na Bélgica, mas foi informado por uma funcionária de que precisaria adquirir, também, um bilhete para a criança.

Bate-boca e confusão

Inconformados, os pais se recusaram a realizar o pagamento da nova passagem, alegando que na maioria das companhias aéreas, bebês com menos de 2 anos não precisam de bilhetes.

Uma discussão teve início. Os funcionários se mostraram irredutíveis e exigiram a passagem para a entrada da criança, mas o casal continuou se recusando.

Desistência e abandono

Os pais deixaram o portão de embarque. Mas, em vez de ir embora do aeroporto ou comprar uma nova passagem, caminhou rumo ao saguão de embarque, onde abandonou o bebê junto com o carrinho.

Sem a criança e com dois bilhetes em mãos, o casal passou pelo portão de embarque e pelo controle de passaporte quando o episódio foi percebido por funcionários do aeroporto.

A polícia foi chamada e, antes que os pais embarcassem para a Bélgica, conseguiu deter os suspeitos.

Comunicado da autoridade responsável pelo aeroporto:

“Um casal com uma criança com passaportes belgas chegou para um voo no Terminal 1 sem uma passagem para o bebê. O casal também chegou atrasado para o voo, uma vez que o check-in já havia terminado. O casal abandonou a criança e correu para o check-in, na tentativa de embarcar no voo.”

Rodrigo Pacheco é reeleito novo presidente do Senado

Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho são os favoritos na disputa

Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito presidente do Senado Federal. (Foto: EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

Confirmando a lógica do favoritismo que se desenhava de véspera, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito como presidente do Senado Federal, derrotando Rogério Marinho (PL). O placar final foi de 49 votos contra 32 para Marinho.

O resultado representa uma vitória para o governo de Lula (PT) e, ao mesmo tempo, dá um freio na polarização com a base aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso.

A eleição para definir começou por volta das 16h desta quarta-feira (1º) e terminou cerca de 2 horas depois, com a leitura do resultado. O senador Eduardo Girão (Podemos) chegou a lançar sua candidatura, mas a retirou minutos antes da votação e decidiu apoiar o nome de Marinho.

Embora Pacheco, que contava com o apoio da base do presidente Lula (PT) e dos partidos de centro, acumulasse mais sinalizações de votos, Marinho viu seu apoio crescer por conta das infidelidades dentro dos partidos.

Como funcionou a votação?

  • Para se tornar presidente da Casa em 1º turno, o candidato precisava de ao menos 41 votos;
  • O voto dos senadores é secreto;
  • Se nenhum candidato conquistar a maioria absoluta, os dois mais votados disputam um 2º turno;
  • Inicialmente, os candidatos anunciados fazem um discurso de defesa;
  • Após a eleição para presidente, são escolhidos os demais membros da Mesa Diretora;
  • A composição da mesa é definida se houver concordância de ao menos 27 senadores;
  • Caso contrário, a eleição fica para uma próxima sessão.
  • O esquema de votação é em papel.

Saiba mais aqui.

O que faz o presidente do Senado?

  • Controla as pautas da Casa e decide quando e quais projetos serão votados;
  • É o quarto na linha de sucessão do Executivo – atrás do presidente, vice-presidente e presidente da Câmara;
  • É responsável por dar posse aos demais senadores;
  • Tem o poder de aprovar pedidos de abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI);
  • Pode colocar em pauta processos de destituição de ministros do STF;
  • Tem a prerrogativa do desempate nas votações abertas e sua presença conta para efeito de quórum.

Entenda mais aqui.

Mobilizações

Interessados na vitória de Pacheco ou Marinho tomaram algumas medidas para garantir que seu respectivo favorito seja eleito para a presidência do Senado.

Uma eventual vitória de Marinho é vista pelo STF como uma ameaça de retaliação à Corte. Isso porque o candidato defende a abertura de processos de impeachment contra os ministros.

Cargos de segundo escalão disponíveis. O Palácio do Planalto também tem disponibilizado cargos de segundo escalão ainda não ocupados com o intuito de obter votos para Pacheco de parlamentares indecisos.

Segundo informações da CNN Brasil, as posições estão nos estados, como superintendências e dezenas de postos não preenchidos.

Sem novos ministérios. São falsos, no entanto, os boatos que circulam na internet – e em perfis de deputados bolsonaristas – que apontam que o presidente prometeu criar quatro Ministérios para mobilizar mais votos em Pacheco e assim ‘comprar’ os senadores.

Não há qualquer registro de declarações recentes do presidente sobre a criação de mais pastas. Além disso, não foram localizadas notícias de bastidores em veículos de imprensa qualificados.

Confiança e receio

Embora o PT enxergue como certa a reeleição de Pacheco, a margem da vitória preocupa o Palácio do Planalto. Isso porque o plano inicial do PT é isolar o bloco aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Senado.

Se Marinho tiver mais de 35 dos 81 votos, no entanto, Pacheco não poderá ignorar os opositores na composição da Mesa do Senado e de suas comissões.

Bancada estadual do PP decide apoiar Jerônimo Rodrigues

Seis deputados estaduais do PP voltaram a se reunir com o governador Jerônimo Rodrigues (PP) nesta terça-feira, 31. Uma primeira reunião aconteceu no sábado, 28. Os parlamentares decidiram apoiar e fazer parte da base de apoio ao Governo.

Participaram do encontro, os deputados Antônio Henrique Júnior, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Hassan Iossef, Nelson Leal e Niltinho, além dos secretários Adolfo Loyola (Chefe de Gabinete) e Luiz Caetano (Secretaria de Relações Institucionais).

O partido rompeu com a gestão estadual em março de 2022, mas já durante as eleições, uma ala da legenda defendia a volta do PP para a base governista, com algumas lideranças, entre deputados e prefeitos anunciando abertamente o apoio à candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao Palácio de Ondina e mantinham um diálogo aberto com o então governador Rui Costa (PT).

O rompimento entre o PP e a gestão estadual aconteceu quando o ex-governador João Leão (PP) deixou a base do governo de Rui e aderiu à candidatura do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) ao Executivo estadual.

Atarde