A luta pela sobrevivência de cidade suíça com só 16 habitantes – o prefeito e 15 aposentados
A menor vila da Suíça está enfrentando uma batalha para continuar viva. Da mesma forma que muitas comunidades dos Alpes, Corippo experimentou décadas de perda de moradores à medida que gerações mais jovens se mudaram para cidades maiores e capitais para estudar, trabalhar e – o que é compreensível – ter uma vida social. Hoje, a batalha do município se tornou uma questão de vida ou morte, explica o prefeito Claudio Scettrini.
“Temos apenas 16 moradores”, conta ele. “E eu sou o único que trabalha, os demais são aposentados.” “Eu espero que eles vivam até os 90 anos, caso contrário não sobrará ninguém aqui. É realmente trágico.” A comunidade de Corippo existe há mais de 600 anos. No século 19, a vila tinha 300 habitantes – outras pequenas localidades semelhantes também existiam na parte sul dos Alpes suíços.
Nenhuma escola, nenhuma criança
Os hoje populares resorts à beira de lagos em Locarno e Lucano, conhecidos como a “Riviera suíça”, antigamente eram evitados por causa do alto risco de malária. Mas, com a doença erradicada, chegaram os turistas. Ao mesmo tempo, o tradicional cultivo agrícola nas montanhas se tornou cada vez menos viável economicamente. Assim, o estilo de vida da vila começou a morrer.
Corippo não tem mercado, escola ou crianças. Fica a apenas 30 minutos de carro da movimentada Locarno, mas a estrada estreita e cheia de curvas não é um caminho escolhido por muita gente. O que Corippo tem, por outro lado, são mais de 60 casas de pedra tradicionais, com telhados de pedra seca, muitas com lareiras e piso de madeira originais. E a maioria delas está vazia.
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