Wagner assume secretaria nos próximos 10 dias
O ex-ministro-chefe do Gabinete Pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Jaques Wagner, assume nos próximos 10 dias a secretaria extraordinária criada para abriga-lo no governo Rui Costa. Nesta terça-feira (15) encerra a quarentena dada ao ex-governador da Bahia pela participação em função estratégia no Palácio do Planalto.
A chegada do ‘timoneiro’ petista que será designado para o cuidar, entre outras, do ‘conselhão’ político desidrata a Secretaria de Relações Institucionais no quesito macropolítico. Esta é a janela para a saída de Josias Gomes (PT) da pasta. Contestado e sem clima para permanecer à frente da secretária, o deputado federal licenciado deve ser substituído.
As especulações em torno da saída de Josias não datam de agora, no entanto, a ressaca das eleições municipais inviabilizaram a sua permanência. Embora receba elogios de petistas e lideranças de outros partidos, o secretário não conseguiu rearrumar a base que cobra por uma mudança tempestiva.
Josias, como se sabe, fez tudo combinado com o próprio governador Rui Costa, portanto, compartilha a “culpa” com o chefe do Poder Executivo. A despeito desta relação, o substituto mais provável, pelo o que voltou a circular na governadoria, é o atual chefe de gabinete de Rui, Cícero Monteiro.
Com Wagner atuando na articulação com setores estratégicos da iniciativa privada e segmentos políticos, ao novo secretário caberá o ‘varejo’. As emendas de deputados, os cargos a partir do terceiro escalão e outras atribuições que fazem parte dos processos para manter a liga.
Reforma Administrativa — ainda com relação a mudanças nos primeiros escalões da gestão estadual há a possibilidade de Carlos Martins, secretário de Desenvolvimento Urbano, servir ao projeto em outra função. As conversas avançam, mas o assunto é tratado com discrição e ainda não foram divulgadas as possibilidades.
Na condução da Casa Civil desde o início do mandato de Rui, Bruno Dauster também está com o nome no prelo para ser ou deslocado ou sair da gestão. Esta é uma informação ainda embrionária, mas, em política, onde existe fumaça não se pode ignorar a possibilidade de incêndio.
No mais, as contas estão sendo feitas de modo a definir qual o espaço de cada apoiador no governo.
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