Coronavírus: Oftalmologista brumadense alerta sobre o risco de cegueira com o uso da cloroquina

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde autorizou o uso de cloroquina no tratamento de casos graves de infecção pelo novo coronavírus. (Veja aqui). De acordo com a pasta, o uso do medicamento não é recomendado para casos leves do vírus, tratados fora do ambiente hospitalar devido aos efeitos colaterais.

Agora testada no combate ao coronavírus, a cloroquina costuma tratar doenças como malária, lúpus, artrite reumatoide, doenças autoimunes (quando o organismo faz uma reação contra o próprio organismo) e quando indicado também é solicitado para exame de fundo de olho a fim de avaliar se existe depósito na retina, por isso é feito um acompanhamento em conjunto.

Para o oftalmologista brumadense Marlúcio Abreu Filho, a toxicidade da droga, dose e tempo de uso podem causar doença na retina. “É preciso ter muita cautela com o uso, devendo ser feito o acompanhamento com a equipe médica que prescreveu, juntamente com um oftalmologista para se tornar uma droga segura”, avaliou.

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